Trabalho sobre Consumo, apresentado em 28/08/2012, na turma 1001.
Grupo: Isabela, Amanda, Lívia, Daniel, Luiz Alfredo, e Nicole.
Grupo: Isabela, Amanda, Lívia, Daniel, Luiz Alfredo, e Nicole.
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Dominação Legal (onde qualquer direito pode ser criado e modificado através de um estatuto sancionado corretamente), tendo a “burocracia” como sendo o tipo mais puro desta dominação. A obediência se presta não à pessoa, em virtude de direito próprio, mas à regra, que se conhece competente para designar a quem e em que extensão se há de obedecer. Weber classifica este tipo de dominação como sendo estável, uma vez que é baseada em normas que, como foi dito anteriormente, são criadas e modificadas através de um estatuto sancionado corretamente. Ou seja, o poder de autoridade é legalmente assegurado.
Dominação Tradicional (onde a autoridade é, pura e simplesmente, suportada pela existência de uma fidelidade tradicional); o governante é o patriarca ou senhor, os dominados são os súditos e o funcionário é o servidor. O patriarcalismo é o tipo mais puro desta dominação. Presta-se obediência à pessoa por respeito, em virtude da tradição de uma dignidade pessoal que se julga sagrada. Todo o comando se prende intrinsecamente a normas tradicionais (não legais) ao meu ver seria um tipo de “lei moral”. A criação de um novo direito é, em princípio, impossível, em virtude das normas oriundas da tradição. Também é classificado, por Weber, como sendo uma dominação estável, devido à solidez e estabilidade do meio social, que se acha sob a dependência direta e imediata do aprofundamento da tradição na consciência coletiva.
Dominação Carismática (onde a autoridade é suportada, graças a uma devoção afetiva por parte dos dominados). Ela assenta sobre as “crenças” transmitidas por profetas, sobre o “reconhecimento” que pessoalmente alcançam os heróis e os demagogos, durante as guerras e revoluções, nas ruas e nas tribunas, convertendo a fé e o reconhecimento em deveres invioláveis que lhes são devidos pelos governados. A obediência a uma pessoa se dá devido às suas qualidades pessoais. Não apresenta nenhum procedimento ordenado para a nomeação e substituição. Não há carreiras e não é requerida formação profissional por parte do “portador” do carisma e de seus ajudantes. Weber coloca que a forma mais pura de dominação carismática é o caráter autoritário e imperativo. Contudo, Weber classifica a Dominação Carismática como sendo instável, pois nada há que assegure a perpetuidade da devoção afetiva ao dominador, por parte dos dominados.
Não costumamos [...] fazer uma avaliação histórica da violência institucionalizada em nosso país. Os maus-tratos contra os negros no Brasil eram comuns. O que dizer da violência contra a mulher, que só recentemente, em termos de história, pôde votar?! A mulher que ainda é oprimida – até os seus salários são inferiores ao salário do homem. E retomando a questão dos afro-descendentes, vê-se que nós temos uma imensa dívida social que até hoje ainda não foi paga – os mais de três séculos de escravidão. Os dados estatísticos demonstram que eles são as maiores vítimas da criminalização. “Negro morre de bala e branco do coração”, diz Rodrigo Vergara, que completa: “os homicídios por arma de fogo são a principal causa de morte entre negros. Morreram dessa forma 7,5% dos negros estudados, contra 2,8% dos brancos. Entre estes, essa foi a quinta causa de morte”1.
As chacinas (Eldorado do Carajás, Acari, Candelária, Vigário Geral, dentre outras) tornaram o Brasil mundialmente conhecido como exemplo de violência contra os mais humildes. O caso mais escabroso foi a execução de 111 detentos no pavilhão 9 da casa de detenção de São Paulo. O mais triste de tudo isso é que 85% deles eram presos provisórios, isto é, dos 111, 84 deles não haviam sido, sequer, julgados2.
De 1986 a 1996 foram registrados 6.033 assassinatos de meninos-de-rua no Rio de Janeiro, revelando descaso público com a criança e o adolescente desamparado.
E agora pergunto: há pena de morte no Brasil? E prisão perpétua? O discurso dogmático e positivista vai, obviamente, dizer que não. Mas existe, sim, embora que não institucionalizada.
Não devemos ser idealistas no sentido de imaginar que só existe o que está no papel. Os dados acima falam por si sobre a pena de morte não institucionalizada. Já a prisão perpétua se dá pelo índice de reincidência que beira 1/3. É a fossilização do indivíduo, que ingressa no sistema penal e de lá não consegue mais sair.
O Direito Penal conseguirá, isoladamente, resolver a questão da criminalidade? Não, não conseguirá. É preciso mudar a estrutura social do Estado, diminuir as disparidades. Enquanto isso não ocorrer, isso aqui não será uma Noruega.
Considerando que cada sociedade tem o crime que (muitas vezes) ela mesma produz e merece, uma política séria e honesta de prevenção deve começar por um sincero esforço de autocrítica, revisando os valores que a sociedade oficialmente pratica e proclama3.
Em todo caso, mais vale a certeza da punição que a gravidade da pena. Um exemplo disso são as lombadas eletrônicas, na órbita administrativa. Quem de nós, em sã consciência, passaria, sem necessidade, por elas excedendo a velocidade permitida, mesmo sem saber o valor da multa?! Ninguém. Sabe-se que há uma câmera que registrará a passagem do veículo e sua velocidade, fotografando as características individualizadas do automóvel e sua placa, em caso de desobediência.
Para o psicólogo social americano MICHENER, o controle da violência só se dá se ocorrer as seguintes condições: (1) a punição dever vir imediatamente após o ato agressivo; (2) ela deve ser vista como uma conseqüência lógica daquele ato; (3) ela não deve violar as normas socialmente legítimas. Sem essas condições, as pessoas percebem a punição como injusta e acabam reagindo com raiva. E conclui que o sistema judiciário criminal falha no cumprimento dessas condições, seja pela baixa probabilidade de punição, seja porque a punição é demorada e, por isso mesmo, poucos a consideram como conseqüência lógica dos seus atos (impunidade)4.
REFERÊNCIAS:
1 VERGARA, Rodrigo, apud PEDROSO, Regina Célia. Violência e cidadania no Brasil: 500 anos de exclusão. São Paulo: Editora Ática, 2002. p. 20.
2 PEDROSO, 2002. pp. 70-81.
3 MOLINA, García-Pablos de; GOMES, Luiz Flávio. Criminologia: introdução a seus fundamentos teóricos : introdução às bases criminológicas da lei 9.099/95 – lei dos juizados especiais criminais. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. p. 457.
4 MICHENER, 2005. p. 343.
Texto extraído de Rosivaldo Toscano Jr. Disponível em http://www.rosivaldotoscano.com/2010/04/violencia-institucionalizada.html Acesso em 28 mai. 2012.
Muitas de nossas ações em favor de um mundo melhor envolvem a questão do consumo. O planeta é habitado atualmente por 6,5 bilhões de pessoas, a maioria delas com aspirações (perfeitamente legítimas e compreensíveis) de atingir o glorificado padrão de vida norte-americano. Ocorre, porém, que os Estados Unidos, que possuem apenas 1/25 da população do mundo, são responsáveis por um terço de todo o consumo de energia e de toda a dilapidação de recursos naturais. Logo, alcançar seu padrão de vida é um objetivo claramente impossível, e persegui-lo só pode trazer (e está trazendo) uma imensa frustração para a grande maioria dos seres humanos. Se considerarmos que, em linhas gerais, a intensidade da crise ecológica é proporcional tanto ao tamanho da população quando ao consumo de recursos per capita, não há outro jeito: é preciso reduzir um ou outro – ou ambos.Fernando Fernandez. Aprendendo a lição de Chico Canyon. Do “desenvolvimento sustentável” a uma vida sustentável. São Paulo: Instituto Ethos, 2005. p. 16.
A era da comunicação: estamos nos aproximando?
A revolução industrial trouxe uma série de avanços nos sistemas de produção em larga escala. Em suas fases posteriores, congregou a informática com as telecomunicações, o que gerou, nas últimas décadas, um boom nos sistemas de telecomunicações. Nunca a troca de informações esteve tão presente em nossas vidas. São celulares, redes sociais, vídeos ou chats. Mas será que só há benefícios nesse processo?
Como em toda análise, devemos avaliar as inovações e atualizações com olhos críticos. Evidente que a revolução nas comunicações não trouxe apenas a comodidade na hora de contatar qualquer pessoa no planeta. É incrivelmente fácil obter informação sobre países, climas em outras cidades, condições do mar etc. Parece que, no entanto, nossas relações pessoais foram colocadas “fora da área de cobertura".
Por conta da facilidade da comunicação mecânica, temos deixado cada vez mais as trocas de experiências pessoais ou o bate-papo na esquina para depois. A solidariedade, as piadas e até as fofocas da praça foram trocadas por correntes, e-mails frios e com pouco sentimento.
Talvez não tenhamos aprendido nada com os tempos de progresso. Talvez tenhamos deixado de lado nossa veia humana e passamos a nos portar como máquinas ligadas aos 220 v e nada mais.
Triste é a nossa geração cujas histórias de vida são impressas e não contadas, frente a frente, olho no olho.
Vejam os cartazes produzidos pela União Soviética durante e entre guerras. Neles vocês podem verificar a com a propaganda é importante nos conflitos, já que o apoio popular é tão fundamental quanto ao apoio militar. Quando se tem a aprovação da maioria da população, o conflito ganha legitimação, o que garante apoio irrestrito às decisões dos governos e comandantes.
Espero que o portal I-História seja mais uma ferramenta na concretização de um ensino inclusivo, crítico e, agora, 'moderno'.