Gabarito 233

Disciplina: História
Turma: 3000 - 3º ano
Colégio: CNSG
Aplicada em: 30/10/2015

Padrão de respostas

1- a) A caricatura de D. Pedro II, feita por Angelo Agostini, invoca a imagem de um imperador ausente. Adormecido, o monarca aparenta estar completamente alheio ao panorama da política nacional, sem perceber as transformações políticas, sociais e econômicas que estavam ocorrendo e culminariam na Proclamação da República.

b) A crise do Segundo Reinado decorre, entre outras questões, do isolamento cada vez maior de D. Pedro II. A oposição entre abolicionistas e conservadores, defensores da manutenção da escravidão, faz com que D. Pedro perca, sucessivamente, o apoio das elites e do Exército que, no final do século XIX, ganhou força e prestígio social após a vitória da Guerra do Paraguai. Outro fator que poderia ser citado é a crise religiosa que opõe a Igreja à Monarquia, além do crescimento de ideias positivistas que reclamam pela proclamação da república. Pode-se destacar, também, os cafeicultores do Oeste Paulista, conhecidos como Republicanos Históricos, que lançam o Manifesto Republicano em 1870, rompendo com a monarquia e propondo um governo de caráter federalista.

2- O primeiro quadro, pintado por um brasileiro, traz elementos que destacam uma visão heroica e de exaltação da vitória sobre o Paraguai. Os soldados estão acenando com seus chapéus e comemorando a destruição da frota inimiga, em chamas ao fundo. O segundo quadro, pintado por um uruguaio, apresenta elementos que demonstram um visão mais crítica, de Renúncia das consequências da guerra. Uma mulher solitária observa corpos de soldados e material bélico destruído em um cenário arrasado pelos combates.

3- a) Origem remota: a adoção do trabalho escravo no Brasil Colônia, prolongando-o até quase ao final do Período Imperial. Origem recente: a não-integração do negro na sociedade de classes e sua consequente marginalização no seio da população brasileira.

b) A presença dos negros em atividades subalternas e mal remuneradas – geralmente em condições de subemprego e relacionadas com o trabalho braçal.

4- a) Revolução Francesa ou Império Napoleônico

b) O princípio da legitimidade que visava restaurar os Estados europeus aos seus monarcas legítimos, isto é, os que governavam antes da Revolução Francesa, outra proposta era restabelecer as fronteiras nacionais desse mesmo período e o outro era do equilíbrio europeu, que fundamentava-se no restabelecimento das relações de força entre as potência europeias, através da divisão territorial do continente e também da posse de colônias.

5- A Bastilha era uma carceragem utilizada pelo regime absolutista francês para aprisionar seus inimigos políticos. Sua queda, em 1789, representou simbolicamente a vitória dos ideais revolucionários diante do Antigo Regime e o início da Revolução Francesa, movimento que ajudou a consolidar as ideias iluministas, base da filosofia liberal. A ordem política da maioria das sociedades ocidentais contemporâneas - a democracia liberal - é devedora de muitas dessas propostas, tais como direito ao voto, soberania popular, cidadania política, liberdade de religião, liberdade de expressão, igualdade perante a lei, sistema político representativo, estabelecimento do sistema republicano, estabelecimento de regimes parlamentares e divisão do poder político em três instâncias - Executivo, Legislativo e Judiciário. 

6 a) O trecho traz a ideia de um “encontro pacífico”, portanto, positiva, muito embora seja desejável que o aluno sinalize que existam muitas diferenças políticas, culturais e linguísticas entre os dois grupos. Assim, essa passividade logo seria substituída pela imposição da força por parte do europeu sobre o nativo brasileiro.

b) O próprio trecho disponível já menciona algumas características dos nativos que, certamente, provocaram certa curiosidade a Pero Vaz de Caminha. Exemplo claro é a língua, muito diferente do português europeu. Ao chegar às terras da América, o europeu deparou-se com grande quantidade de idiomas e dialetos falados, com estruturas linguísticas diferenciadas. O aluno pode citar também a questão religiosa, já que os nativos organizavam-se ao redor de seitas desconhecidas e com substanciais diferenças do catolicismo, religião oficial do Reino Português. Adiante, também é interessante notar a organização política das tribos e a falta da relação de trabalho característica da Europa do século XVI; a indiferença aos metais preciosos e suas integração com a natureza, sem o caráter predatório do extrativismo comercial.

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