ALUNOS LIBERADOS DA P2 - CNSG

Amiguinhos e amigões:


Segue a lista de alunos liberados da P2. Os nomes dos alunos que constam nesta lista ESTÃO LIBERADOS de fazer a última prova de História, marcada para o dia  26/11.Todos os demais alunos devem comparecer. Lembrando que não há segunda chamada para essas provas.

Outra questão muito importante: os alunos liberados possuem notas que garantem suas aprovações. Logo, os que irão fazer a prova ainda NÃO ESTÃO DE RECUPERAÇÃO. A P2 faz parte do calendário escolar!

GABARITO - PROVA 15 - CEC

Pessoal:
Segue o gabarito da prova de hoje.

Colégio: CEC
Disciplina: Sociologia
Turma: 2002
Aplicada em: 14/11/2014
Valor: 40 Pontos (mínimo para aprovação: 20 pontos)


Questão 1 -- D
Questão 2 -- B
Questão 3 -- A
Questão 4 -- B
Questão 5 -- B
Questão 6 -- A

O VENENO ESTÁ NA MESA


Proposta de trabalho para as turmas 1001, 1002 e 1006 - Geografia.

Amigos,

Como informado em sala de aula, assistam ao vídeo abaixo ("O veneno está na mesa") e, depois, produzam um pequeno texto que contenha, necessariamente, as seguintes respostas às questões:

  • Você acredita que o uso excessivo de agrotóxicos pode prejudicar a saúde dos consumidores?
  • Você acredita que a disseminação de produtos transgênicos no mercado pode colocar o solo em risco?



Vejam, não se trata apenas de responder as duas questões, mas de argumentar através de um texto sobre o vídeo e expôr o que pensam.

Não preciso dizer que cópias de qualquer tipo, sem que as fontes sejam devidamente citadas, serão desconsideradas.

A data para entrega será informada ao longo das próximas aulas.

Seguem alguns links que podem ajudar na elaboração dos textos:





Abraços.

GABARITO 1 - CEC

Prova do dia 24/10/2014
Turma: 805
Geografia
CEC

Valor total do teste: 40 pontos.

1 A
2 B
3 A
4 B
5 C
6 E
7 A
8 A

TODOS OS PAÍSES QUE REDUZIRAM A MAIORIDADE PENAL NÃO DIMINUIRAM A VIOLÊNCIA

Importante artigo do "Pragmatismo Político" sobre a tão polêmica questão da redução da maioridade penal. Só seremos capazes de opiniões relevantes sobre o tema se tivermos informações de todos os lados.

Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima

Por Frei Betto

Voltou à pauta do Congresso, por insistência do PSDB, a proposta de criminalizar menores de 18 anos via redução da maioridade penal.

De que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.

Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.

O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades.

O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de qualquer medida socioeducativa. Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões.

Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados.

Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).

Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso. Um jovem ingressa no crime devido à falta de escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife.

Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.
Segundo o PNAD, o adolescente que opta pelo ensino médio, aliado ao curso técnico, ganha em média 12,5% a mais do que aquele que fez o ensino médio comum. No entanto, ainda são raros cursos técnicos no Brasil.

Hoje, os adolescentes entre 14 e 17 anos são responsáveis por consumir 6% das bebidas vendidas em todo o território nacional. A quem caberia fiscalizar? Por que se permite que atletas e artistas de renome façam propaganda de cerveja na TV e na internet? A de cigarro está proibida, como se o tabaco fosse mais nocivo à saúde que o álcool. Alguém já viu um motorista matar um pedestre por dirigir sob o efeito do fumo?

Pesquisas indicam que o primeiro gole de bebidas alcoólicas ocorre entre os 11 e os 13 anos. E que, nos últimos anos, o número de mortes de jovens cresceu 15 vezes mais do que o observado em outras faixas etárias. De 15 a 19 anos, a mortalidade aumentou 21,4%.

Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas. O traficante não espera que seu filho seja bandido, e sim doutor. Por que, junto com a polícia pacificadora, não ingressam, nas áreas dominadas por bandidos, escolas, oficinas de música, teatro, literatura e praças de esportes?


Punidos deveriam ser aqueles que utilizam menores na prática de crimes. E eles costumam ser hóspedes do Estado que, cego, permite que dentro das cadeias as facções criminosas monitorem, por celulares, todo tipo de violência contra os cidadãos.

Que tal criminalizar o poder público por conivência com o crime organizado? Bem dizia o filósofo Carlito Maia: “O problema do menor é o maior.”

Ondas e Marés / Energia elétrica através das ondas

Pessoal:

Compartilho o vídeo abaixo para ilustrar os que estamos estudando (estudaremos ainda em algumas turmas) sobre as marés. O vídeo é bem curtinho e bastante elucidativo.





Energia elétrica limpa e renovável através das ondas do mar


Vejam projeto criado pela COPPE-UFRJ que visa obter energia elétrica através do movimento das ondas do mar.


Discutimos mais em aula.

Reduzir maioridade penal é equívoco jurídico e político


Do blog Sem Juízo, de Marcelo Semer.


Cada vez que a imprensa noticia um crime do qual tenha participado adolescente, voltam à tona apoios a propostas oportunistas para a redução da maioridade penal. 
O sensacionalismo seduz, mas não responde à lógica: o fato de os adultos já serem processados criminalmente não tem evitado que pratiquem crimes. Por que isso aconteceria com os adolescentes?

Clique aqui para ler o texto na íntegra.

POR QUE AS COTAS INCOMODAM TANTO?

“A cota não substitui a necessidade de repensarmos a educação de base, mas impede que a disparidade racial do país aumente”. Confira o relato de uma ex-cotista, negra, graduada, gerente de uma empresa, que durante a vida acadêmica teve de enfrentar o ódio dos anticotistas

Por Pragmatismo Político,

A adolescência de Gabriela Moura foi parecida com a de muitas jovens negras, moradoras de periferias das grandes cidades brasileiras. Filha de uma costureira que já havia sido babá e empregada doméstica, o sonho de entrar numa universidade pública chegava a ser considerado uma audácia. “O ensino superior não era um direito de todos. Nós, que estávamos às margens da cidade, geralmente acabávamos por servir os que estavam no topo”, relata, em artigo publicado no blog que ela própria alimenta, o Gabinoica, etc. Hoje, aos 27 anos, Gabriela conta como conseguiu deixar as probabilidades pra trás e não só ingressar na Universidade Estadual de Londrina (UEL), pelo sistema de cotas, como se formar em Relações Públicas e, aos 24 anos, assumir a gerência de uma empresa.

O caminho não foi fácil: ao ingressar no ensino superior através de cota, teve que enfrentar a ira dos não-cotistas e ouvir que o sistema “é racismo inverso contra brancos” e que “cria vagabundos” – essa última, na opinião da autora, “possivelmente a acusação mais esdrúxula neste mar de chorume racista”. “Cotas funcionam, sim. E incomodam, também. Incomodam porque provam que vestibular não serve mais pra nada, e porque ‘mescla’ um ambiente que, até dez anos atrás, era homogêneo. Branco. As cotas provam que elite intelectual é um termo inventado para deprimir e assustar aqueles que não possuem grandes quantias de dinheiro para serem gastas em escolas que vendem mais imagem do que conhecimento”, opina Gabriela. “A prática não deixa muita dúvida: educação é para quem pode comprar”.

Leia abaixo a íntegra do texto de Gabriela Moura.

Eu, ex-cotista, “vagabunda”

Eu não vou conseguir ser linear, mas espero que entendam os pormenores desta história íntima. Eu morei 10 anos em Londrina, no norte do Paraná, em um bairro de periferia chamado Jardim Leonor e estudava em uma escola estadual. Na época não era assim muito comum ter sonhos além de chegar ao final do ensino médio, então a falta de credibilidade das pessoas em mim já começava ai. As pessoas, menos a minha mãe. Quando eu tinha 16 anos eu decidi mudar de período na escola, indo do matutino ao noturno, para que assim tivesse um tempo para trabalhar e pagar o cursinho pré-vestibular. E isso já era uma audácia muito grande: desejar ingressar na Universidade Estadual de Londrina. A minha mãe não deixou que eu seguisse com estes planos, dizia que seria pesado demais conciliar trabalho e escola, e me sobraria pouco ou quase nenhum tempo livre pra diversão e coisas de adolescente. Por isso eu comecei a tentar estudar em casa mesmo, só com os materiais da escola – internet era um luxo inimaginável. Na verdade, nem computador eu tinha, e não tinha vaga ideia de quando eu teria um. A minha mãe trabalhava como costureira autônoma.

Tudo isso para explicar que: era impossível pagar cursinho, era impossível pagar escola particular e o que eu tinha era um punhado de livros e o sonho de ingressar no curso de Relações Públicas da UEL. Essa era uma situação risível no meio onde eu vivia. O ensino superior não era um direito de todos. Nós, que estávamos às margens da cidade, geralmente acabávamos por servir os que estavam no topo. Era muita audácia da minha parte.

Para encurtar esta parte da história: Em fevereiro de 2005 eu fui a uma festa promovida pela rádio pop local, que divulgaria o resultado do vestibular ao vivo, e quando eles distribuíram o jornalzinho do resultado (patrocinado pelo maior colégio particular da cidade, risos), meu nome estava lá, e naturalmente minha mãe chorou quando recebeu a notícia por telefone, um celular que eu peguei emprestado de um amigo.

Estaria tudo ok se não fosse um porém: eu era cotista. Isso aí é como se eu carregasse alguma placa em neon piscante dizendo que eu não pertencia àquele lugar. Desde o começo eu ouvi manifestações hostis de pessoas que diziam abertamente que eu não deveria estar ali, pelos seguintes motivos:

– Elas estudaram muito, pagaram 2, 3, 4 anos do cursinho mais caro da cidade justamente para terem mais chance.
– Um possível mau desempenho meu atrasaria a turma toda.
– É racismo inverso contra brancos (sic).
– Cria vagabundos.

Eu queria explicar estes pontos de maneira ponderada e organizada, mas não dá. A explicação vai vir bagunçada, tal como a bola de ódio nutrida contra cotistas nas turmas de 2005 da Universidade Estadual de Londrina.

Pra começar, vocês precisam entender que eu não acredito no sistema de vestibulares como seleção de pessoas inteligentes e aptas a esse grande portal de suposição de superioridade intelectual chamado Universidade. Pra mim, o ensino deveria ser universal. E para o vestibular nós nos matamos para compreender ou decorar coisas que às vezes fazemos questão de esquecer o mais rápido possível, porque temos (ou deveríamos ter) direito de escolher as áreas que gostamos mais. Meus conhecimentos em química evaporaram tão rápido quanto perfume ao sol. Mas em mim ficou a Geografia Política, que eu fazia questão de ser a melhor aluna da sala, História, Literatura e os idiomas. E era isso que eu queria continuar estudando. O vestibular é um funil desgraçado e cruel.

As escolas moldam crianças e adolescentes para passarem em provas “difíceis”, abordando questões pouco compreensíveis e ignorando toda a realidade social, só para estampar a cara do aluno vencedor e fazer dele uma mídia espontânea, que trará mais alunos para a escola e, assim, mais dinheiro. Conhecimento pode ser adquirido, mas não deveria ser tão difícil. Desde mensalidades, até preços de livros, é tudo um grande obstáculo. Quem trabalha com educação sabe disso ainda melhor do que eu, por ter uma visão global e maior conhecimento sobre a influência econômica no sistema educacional. Mas a prática não deixa muita dúvida: educação é para quem pode comprar.

Sobre o racismo inverso a gente finge que não ouviu, pro bem da nossa saúde mental. E se insistirem, uma aula explicando o massacre das populações negras deveria ser suficiente. Se não for, é porque o ouvinte é mau-caráter, mesmo. E também me surgia a dúvida: a pessoa estuda 4 anos em escola particular e culpa uma cotista de ter roubado a vaga? Não soa razoável. Mas dinheiro ainda importava.

Ai vem a nova parte da minha novela.

Sobre a vagabundagem cotista: possivelmente a acusação mais esdrúxula neste mar de chorume racista. O curso de Relações Públicas não é dos mais caros. Os livros saem por cerca de 40 reais. A exceção são os livros de Economia e Marketing que, às vezes, passam dos 100. Mas todo aquele volume de xérox começou a falir a conta bancária que eu já não tinha. E, em certos dias, eu precisava escolher entre pagar 3 reais de passagem de ônibus ou usar estes mesmos 3 reais para comprar comida. Dentro do ambiente acadêmico, porém, o desempenho era equivalente. Eu não sentia que era menos capaz do que meus colegas oriundos de escolas particulares.

Então eu ingressei em um projeto chamado Afroatitude, que unia alunos cotistas de 10 universidades públicas:

“O Programa Nacional Afroatitude propicia aos alunos negros bolsas para desenvolverem projetos com os temas: Cultura e População Negra/Discriminação Racial, Vulnerabilidade Social, Prevenção das DST/AIDS e Direitos Humanos. Na UEL, o relatório final dos bolsistas Afroatitude que participaram de projeto de iniciação científica (2005-2007) deu-se com a entrega de um artigo sob supervisão do orientador. Os trabalhos foram surpreendentes, considerando que se tratavam de alunos da primeira série, que descortinavam um mundo extremamente novo em relação ao seu cotidiano, quer como vivência em sala de aula, quer como participação em projetos.”

Fonte: http://www.uel.br/revistas/afroatitudeanas/?content=apresentacao.htm

Com este projeto eu entrei em contato com a cultura negra, o que me era inédito, usei o dinheiro da bolsa pra comprar o primeiro computador da minha vida, estudei a vulnerabilidade da população negra e isso serviu de estopim pra tudo o que eu sou hoje. Apoiados pela Secretaria dos Direitos Humanos do Governo Federal, nós tivemos a chance de estudar a influência e as carências das populações negras das regiões em que vivíamos, e pudemos finalmente ter a noção do tanto de trabalho que ainda havia a ser feito. Eu não sei se consigo ser objetiva neste ponto e explicar direito a importância deste projeto em minha vida. Digamos que minha intelectualidade ganhou na loteria acumulada. Muita riqueza de informação. Em paralelo a isso, eu queria entender por que alguns colegas insistiam que eu e meus demais amigos cotistas éramos inúteis e tão dispensáveis, e por que não deveríamos estar ali. Na época era algo que eu não conseguia nem começar a explicar, e me restava ficar calada em situações constrangedoras, como quando pessoas riram ao assistir “Quanto Vale? Ou é por quilo?”, chamando objetos de tortura de escravos de “enfeite pra cara”.

Me deem um desconto, eu era uma piveta de 17 anos sem muito acesso à informação. Felizmente, 4 anos foram suficientes pra provocar uma tormenta em mim, que me deixou cada dia menos tolerante a provocações racistas.

Eu me formei em 2008, sem ter a minha foto de criança exposta no painel da festa, como meus outros colegas, por eu não ter conseguido pagar a festa. Eu fui como convidada de uma amiga.

Eu me formei odiando festas de formatura e me sentindo deslocada.

Mas o que é importante dizer que cotas funcionam, sim. E incomodam, também. Incomodam porque provam que vestibular não serve mais pra nada, e porque “mescla” um ambiente que, até 10 anos atrás, era homogêneo. Branco. As cotas provam que elite intelectual é um termo inventado para deprimir e assustar aqueles que não possuem grandes quantias de dinheiro para serem gastas em escolas que vendem mais imagem do que conhecimento. Ou para manter estas pessoas longe da preocupação da escola pública, porque afinal, pra que se preocupar com a escola da filha da empregada se a tua cria pode estudar no palácio do centro?

Como costureira, empregada e babá, a minha mãe passou a vida construindo sonhos comigo. O sistema de cotas me ajudou a realizar um deles, Mas esta é a visão individualista, e vocês precisam entender o impacto global disto. Sendo cotista, eu ingressei em um excelente curso de uma excelente instituição, recebi um tsunami de cultura negra que me empoderou de uma forma que eu nem imaginei que fosse possível. Já formada, eu passei a me preocupar em ser uma multiplicadora, levando pra frente o que eu aprendi com o Afroatitude, e faço questão de empoderar cada jovem negro que passa pela minha vida. Com o sistema de cotas eu enfrentei a sociedade mimada, acostumada a ser bem dividida entre os que nasceram pra servir e os que nasceram pra serem servidos, e eu trabalho até hoje contra segregação racial. E vou continuar trabalhando enquanto meu corpo e minha mente permitirem.

Como profissional de Relações Públicas, aos 24 anos eu alcancei a posição de gerência da empresa onde trabalhei. Não me soa nada ruim.

Eu voltei a estudar em 2010, desta vez escolhi aprender a ler, escrever e falar árabe coloquial e árabe clássico. Estudei cinema árabe, literatura árabe, filosofia árabe, história árabe.

O sistema de cotas para negros é bem simples de entender, ele é feito para a inserção de pessoas negras na universidade. Ele não substitui a necessidade de repensarmos a educação de base, mas impede que a disparidade racial do país aumente. O sistema de cotas não é outra coisa, senão um sistema inclusivo. Também é leviano chama-lo de “esmola governamental”, porque uma das obrigações do governo é justamente zelar pelo bem estar de seus cidadãos, e os cotistas estão apenas utilizando um direito, que é o de estudar. Errado é achar que, porque estas pessoas não tiveram 1.500 reais por mês durante 15 anos, não merecem entrar pelos portões da frente do ensino superior. O sistema de cotas incomoda porque mostra que dinheiro pode comprar coisas, pode até comprar gente, mas não pode comprar humanidade.

E, por falar em conhecimento, um sem-número de artigos já explicaram a real eficiência desta solução, então não é difícil a compreensão.

Há também quem busque invalidar toda a experiência dos cotistas, afirmando que a única solução correta e eficiente seria a reforma total do ensino de base, apenas. Eu talvez preste atenção nisto no dia que todos os pais puderem educar seus filhos com as mesmas condições econômicas, e isso inclui os empregados de quem desqualifica os cotistas.

Gabarito 3

GABARITO da PROVA [3]
Disciplina: Sociologia
Aplicada em: 05/09/2014
Escola: CEC

Meus amigos:

Como combinado, seguem as sugestões de respostas da prova de Sociologia. Antes, porém, um lembrete importante: são SUGESTÕES para as respostas, ou seja, direcionamentos, apontamentos etc.,

QUESTÃO 1 – O aluno deveria mencionar que a Revolução Industrial modificou muito mais do que a produção. Com a entrada das máquinas no processo produtivo, toda a sociedade mudou. A vida do trabalho no campo deu espaço ao trabalho assalariado urbano (citar, por exemplo, o êxodo rural).

O aluno também poderia citar (como a charge da questão fazia referência) o “distanciamento” do trabalhador com o resultado da sua produção (trabalho alienado). Ou seja: Grande parte dos trabalhadores jamais teria acesso aos bens que produziam diariamente.

Outra questão que poderia ser aborda era a precarização do trabalho industrial. O trabalhador das indústrias das cidades tinha uma péssima vida, com uma carga horária gigantesca (alguns autores falam em 16, 18 horas/dia) e sem qualquer direito trabalhista. Eram admitidas crianças (alguns autores também falam da preferência por elas, já que eram mais submissas e tinham membros menores que se adequavam melhores às máquinas recém-criadas) e mulheres, inclusive para trabalho noturno e inadequado para ambos.

QUESTÃO 2 – O aluno deveria mencionar todas as modificações temporais no mundo do trabalho. Alguns alunos chegaram a me perguntar se as respostas não seriam idênticas; respondi que não e explico o porquê.

Esta questão foca a mudança do trabalho ao longo dos séculos, no sentido da alteração na forma como ele é (era) realizado. Dessa forma, deveriam ser mencionados o trabalho comunal e coletivo da Pré-História, o trabalho escravo da Antiguidade, o trabalho servil da Idade Média e, por fim, o trabalho assalariado das sociedades capitalista.

Também era aconselhável citar as transformações na divisão do trabalho, citando a divisão sexual, por exemplo.

Todas as possibilidades de respostas forma comentadas em sala ao longo das aulas.

Ócio criativo

Voltando com o ÓCIO CRIATIVO, já que muitos alunos se interessaram e entraram em desespero com as notas.

Leiam aí e a gente conversa sobre o tema...


O ócio criativo é um meio para o aluno recuperar alguma nota não muito boa. Funciona da seguinte maneira: No final dos Bimestres, avisarei que, caso queiram, vocês podem tentar aumentar suas notas fazendo, por exemplo, vídeos ou músicas sobre os temas estudados. Mas tem uma coisa: tanto os vídeos quanto as músicas (ou qualquer outra "manifestação") precisam ter uma lógica e combinar com a matéria estudada. E mais ainda: precisam ser justas com a realidade, portanto, não adianta inventar fatos para rimar mais fácil na música, ou se apoiar em lendas para facilitar a produção dos vídeos.

Deixo claro que é um atividade optativa... faz quem quer e do jeito que quiser. Quando me apresentarem vou julgar o conteúdo e aumentar as notas se considerar o trabalho satisfatório.

A gente conversa mais sobre isso durante as aulas.

Vejam alguns exemplos do pessoal das outras turmas:





GABARITO 124

Prova de História
Aplicada em 17/03/2014
9º ano

1- (sugestão de resposta) O aluno deveria mencionar que mesmo com relativa paz, as principais potências europeias estavam se armando e estabelecendo alianças a fim de angariar esforços para o iminente conflito que estava para acontecer.

2- D
3- B
4- A
5- A

6- (sugestão de resposta) O aluno deveria mencionar que a 1º Guerra Mundial foi a "guerra das burguesias" europeias. Num contexto de excesso de concorrência, elas viam a guerra como forma de destruir a capacidade de produção de países concorrentes e herdar seus mercados.

7- (sugestão de resposta) Ao analisar a tabela, o aluno deve ser capaz de visualizar que o aumento de preços dos produtos é maior que o dos salários.

Se possível, respondam o questionário sobre a prova.

Gabarito 126

Prova 126
Turma: 1000
História
Aplicada em 14/03/2014

1- a) (sugestão de resposta) O aluno deve mencionar que o autor do texto ressalta a importância dos registros escritos, mas considera viável a interpretação do passado por meio de outras fontes.

b) (sugestão de resposta) O aluno deve mencionar que o texto mostra que as marcas da presença humana podem ser encontradas em muitos outros registros além dos escritos: no cotidiano, nas manifestações folclóricas, nos rituais religiosos, nas edificações etc. A análise desses registros possibilita a construção do conhecimento histórico.

2- a) (sugestão de resposta) O ancião guarda em sua memória os vestígios do passado da sua comunidade. Assim, ouvir suas experiências seria uma maneira de entrar em contato com a história e com as tradições locais. Pode-se dizer, portanto, que, nas sociedades de tradição oral, o ancião desempenha papel semelhante ao da biblioteca nas sociedades letradas e perdê-lo equivaleria a queimar uma biblioteca inteira.

b) (sugestão de resposta) Graças às tradições orais, a criança aprendia a valorizar a memorização dos acontecimentos ao seu redor e dos que lhe eram contados. Isso nos faz pensar que, nas sociedades iletradas, o sujeito tem uma grande responsabilidade em relação à história de seu grupo. Ele precisa lembrar para poder passar o conhecimento adiante. Por isso, observa, olha e escuta com atenção.

3- A
4- C
5- A
6- C
7- E
8- B

Não esqueçam de responder ao questionário sobre esta prova.

Gabarito 131

Turma: 3000
Aplicada em 12/03/2014

Gabarito:

1- B

2- (sugestão de resposta) Apresenta o shopping como templo da sociedade de consumo. Cria-se uma sociabilidade destrutiva, pois as pessoas passam à se preocupar mais com o signo que as coisas passam a ter através do marketing.

3- a) (sugestão de resposta) Redução do indivíduo à condição de consumidor como consequência da automação do sistema de produção.

b) (sugestão de resposta) Objeto de desejo não são mais as coisas palpáveis, mas o que elas representam e o status que proporcionam.

4- A
5- D
6- D

Se possível, responda ao questionário sobre a prova.

Trabalho de Sociologia

ATUALIZEI COM OS MATERIAIS DE APOIO (filmes e slide). VEJAM NO FINAL DO TEXTO! =)

Pessoal do 3º ano:

Como combinado em sala, na próxima semana (aula do dia 26/02 à tarde), retomarei a explicação sobre o trabalho de Sociologia do Bimestre.

Já distribuí os trechos que cada grupo deve apresentar. A metodologia é simples: cada grupo precisará propor um debate sobre o trecho que tem em mãos.

O trabalho valerá 40 pontos e será acrescido à primeira prova (P1) do Bimestre, já que não temos mais uma nota específica para os trabalhos. Assim, a prova fica valendo 60 pontos, o que, penso, auxilia vocês.

Seguem os trechos e seus respectivos grupos:

Grupo 1 - Bárbara, Mariana, Lívia e Victória
TRECHO 1 - “Dia a dia nega-se às crianças o direito de ser crianças. Os fatos, que zombam desse direito, ostentam seus ensinamentos na vida cotidiana. O mundo trata os meninos ricos como se fossem dinheiro, para que se acostumem a atuar como o dinheiro atua. O mundo trata os meninos pobres como se fossem lixo, para que se transformem em lixo. E os do meio, os que não são ricos nem pobres, conserva-os atados à mesa do televisor, para que aceitem desde cedo, como destino, a vida prisioneira. Muita magia e muita sorte têm as crianças que conseguem ser crianças.” Eduardo Galeano.

Grupo 2 - Jonathan, Robério, Pedro, Luiz, Rômulo e João Maia
TRECHO 2 - “quando vejo ao meu redor que os jovens estão perdendo os antigos valores populares e absorvendo os novos modelos impostos pelo capitalismo, correndo assim o risco de uma forma de desumanização, de uma forma de afasia atroz, de uma brutal ausência de capacidade crítica, de uma facciosa passividade, me lembro de que estas eram exatamente as características típicas do SS; e assim vejo se estender sobre nossas cidades a sombra horrenda da suástica”. Pasolini, pág.: 115, em Os jovens infelizes.

Grupo 3 - Anna Carolina, Gabrielle, Kaynã e Nicollas
TRECHO 3 - “O consumo impera sobre as relações sociais. Antes sólidas, se tornam cada vez mais ‘líquidas’. A eterna ânsia por consumir sempre e mais rápido, descartando o que é velho em troca da novidade, virou lei. Vivemos uma cultura ‘agorista’, de um tempo ‘pontilhista’, cujas palavras de ordem são pressa, descarte, substituir, excesso, desperdício etc. Segundo essa lei, todos devem ser consumidores por vocação.” Nunes, L.F., em Síndrome do consumo.

Grupo 4 - Brenda, Júlia e Géssica
TRECHO 4 - “... o impulso de buscar nas lojas, e só nelas, soluções para os problemas e alívio para as dores e a ansiedade é apenas um aspecto do comportamento que não apenas recebe permissão de se condenar num hábito, mas é avidamente estimulado a fazê-lo. Mas isso ocorre também por outra razão. Como mostrou o falecido Ivan Illich, a maioria dos males que hoje exigem tratamento médico é constituída de doenças ‘iatrogênicas’, ou seja, condições patológicas causadas por terapias anteriores: o ‘lixo’, por assim dizer, da indústria médica.” Bauman, Z., pág.: 107, em A vida líquida.

Grupo 5 - Daniel, Isabella, Luan, Larissa e Raphael
TRECHO 5 - “Por que os relacionamentos seriam uma exceção ao restante das regras da vida? Para funcionar propriamente e fornecer a satisfação prometida e esperada, os relacionamentos precisam de atenção constante e manutenção dedicada. Quanto mais tempo duram, mais difícil torna-se manter a atenção e o serviço de manutenção necessário ao dia-a-dia, Consumidores acostumados com produtos de consumo que envelhecem com rapidez e são prontamente substituídos acharão incômodo, além de um desperdício de tempo, preocupar-se com uma coisa dessas, e se apesar disso resolverem prosseguir, carecerão de hábitos e habilidades necessários. Os casamentos, escreve Phil Hogan, sempre tiveram seus maus bocados e seus momentos críticos, curtos ou longos – a diferença agora ‘é a rapidez com que nos aborrecem. Lá se vão os tempos da crise dos sete anos. Segundo as últimas descobertas, entre oito meses e dois anos tornou-se o tempo ideal para puxar a tomada do matrimônio’”. Bauman, Z. Pág.: 115, em A vida líquida.

A ordem das apresentações será a mesma dos grupos, ou seja, o trecho 1 apresenta primeiro e assim por diante. Cada grupo terá de 15 a 20 minutos para apresentar suas reflexões.

Materiais de apoio:



  • Vídeo sobre o consumo infantil:












  • O filme "Obsolescência Programada" - Exercite seu español!!



  • O filme "Operação Pandemia"


Revolução Francesa

Amigos:

Como combinado, segue o documentário sobre a Revolução Francesa que falei durante a aula. É do History Channel, mas é legalzinho... e serve bem como apoio à matéria estudada.

Causa e efeito

Galera do 1º ano:

Tá aí o vídeo do trabalho de Sociologia para quem quiser dar uma nova conferida. A letra - apesar de constar na folha que entreguei em sala - pode ser acessada clicando aqui


Lembrando a tarefa: Vocês precisam localizar na canção DOIS posicionamentos (problemas) sociais do autor e argumentar sobre eles em um texto. Lembro que esta questão (a de nº 1) também será corrigida pela professora de Língua Portuguesa, logo, vale muito.

Já na questão 2, vocês têm que sugerir outras expressões artísticas que usam o engajamento social como inspiração. Na aula tentei mostrar o vídeo d'O Rappa. Como não consegui, mando agora, logo abaixo. A letra, pode ser acessada aqui.

Abraços.

Slides

Galera:

Como prometido, seguem os slides da aula de Sociologia de hoje. Eles servem de base para a primeira prova bimestral.

Se tiverem dificuldade em baixar o arquivo, me avisem. Eles estão hospedados diretamente no Google Drive, com compartilhamento liberado.

Abraços!


Link 1:
https://drive.google.com/file/d/0B4OYrkTDQDc5Rmw1d09QdDE2dUU/edit?usp=sharing

Link 2:
https://drive.google.com/file/d/0B4OYrkTDQDc5cnVFS3lIYy1IeWs/edit?usp=sharing

A propaganda na Primeira Guerra Mundial

Pessoal:

Uma parte importante nas estratégias contra os inimigos na guerra são as propagandas. O conflito armado, muito mais do que apenas uma agressão física, com uso de armamentos de todos os tipos, é, também, um conflito ideológico, onde cada país defende intransigentemente seu ponto de vista. Para isso, a propaganda assume um papel importantíssimo. A prova é que nenhum país em nenhum conflito contemporâneo abriu mão do seu uso. Veja alguns exemplos de cartazes divulgados ao longo da Primeira Guerra Mundial (clique se quiser ampliar a imagem):









Você pode ler artigos relacionados e ou ver mais imagens nos seguintes sites:

http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/propaganda-primeira-guerra-mundial.htm

http://www.propositto.com.br/wordpress/2010/11/13-cartazes-de-propaganda-da-primeira-guerra-mundial/

Bandido bom é bandido morto

Um vídeo que certamente utilizaremos para os debates em aula. Por enquanto, para um início de conversa, veja e reflitam.

15 coisas que você precisa abandonar para ser feliz

Para começar bem o ano letivo, algumas reflexões para vocês, alunos, e, principalmente, para mim. Tentemos pensar/agir assim de forma constante.

Essa lista é uma tradução, o texto original e em inglês é do World Observer Online.

1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo

Há tantos de nós que não podem suportar a ideia de estarem errados – querem ter sempre razão – mesmo correndo o risco de acabar com grandes relacionamentos ou causar estresse e dor, para nós e para os outros. E não vale a pena, mesmo. Sempre que você sentir essa necessidade “urgente” de começar uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro estar certo ou ser gentil?” (Wayne Dyer) Que diferença fará? Seu ego é mesmo tão grande assim?

2. Desista da sua necessidade de controle

Estar disposto a abandonar a sua necessidade de estar sempre no controle de tudo o que acontece a você e ao seu redor – situações, eventos, pessoas, etc. Sendo eles entes queridos, colegas de trabalho ou apenas estranhos que você conheceu na rua – deixe que eles sejam. Deixe que tudo e todos sejam exatamente o que são e você verá como isso irá o fazer se sentir melhor.

“Ao abrir mão, tudo é feito. O mundo é ganho por quem se desapega, mas é necessário você tentar e tentar. O mundo está além da vitória.” Lao Tzu

3. Pare de culpar os outros

Desista desse desejo de culpar as outras pessoas pelo que você tem ou não, pelo que você sente ou deixa de sentir. Pare de abrir mão do seu poder e comece a se responsabilizar pela sua vida.

4. Abandone as conversinhas auto-destrutivas

Quantas pessoas estão se machucando por causa da sua mentalidade negativa, poluída e repetidamente derrotista? Não acredite em tudo o que a sua mente está te dizendo – especialmente, se é algo pessimista. Você é melhor do que isso.

“A mente é um instrumento soberbo, se usado corretamente. Usado de forma errada, contudo, torna-se muito destrutiva.” Eckhart Tolle

5. Deixe de lado as crenças limitadoras...

sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível. De agora em diante, não está mais permitido deixar que as suas crenças restritivas te deixem empacado no lugar errado. Abra as asas e voe!

“Uma crença não é uma ideia realizada pela mente, é uma ideia que segura a mente.” Elly Roselle

6. Pare de reclamar

Desista da sua necessidade constante de reclamar daquelas várias, várias, váaaarias coisas – pessoas, momentos, situações que te deixam infeliz ou depressivo. Ninguém pode te deixar infeliz, nenhuma situação pode te deixar triste ou na pior, a não ser que você permita. Não é a situação que libera esses sentimentos em você, mas como você escolhe encará-la. Nunca subestime o poder do pensamento positivo.

7. Esqueça o luxo de criticar

Desista do hábito de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você. Nós somos todos diferentes e, ainda assim, somos todos iguais. Todos nós queremos ser felizes, queremos amar e ser amados e ser sempre entendidos. Nós todos queremos algo e algo é desejado por todos nós.

8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros

Pare de tentar tanto ser algo que você não é só para que os outros gostem de você. Não funciona dessa maneira. No momento em que você pára de tentar com tanto afinco ser algo que você não é, no instante em que você tira todas as máscaras e aceita quem realmente é, vai descobrir que as pessoas serão atraídas por você – sem esforço algum.

9. Abra mão da sua resistência à mudança

Mudar é bom. Mudar é o que vai te ajudar a ir de A a B. Mudar vai melhorar a sua vida e também as vidas de quem vive ao seu redor. Siga a sua felicidade, abrace a mudança – não resista a ela.

“Siga a sua felicidade e o mundo abrirá portas para você onde antes só havia paredes” Joseph Campbell

10. Esqueça os rótulos

Pare de rotular aquelas pessoas, coisas e situações que você não entende como se fossem esquisitas ou diferentes e tente abrir a sua mente, pouco a pouco. Mentes só funcionam quando abertas.

“A mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não sabe nada” Wayne Dyer

11. Abandone os seus medos

Medo é só uma ilusão, não existe – você que inventou. Está tudo em sua cabeça. Corrija o seu interior e, no exterior, as coisas vão se encaixar.

12. Desista de suas desculpas

Mande que arrumem as malas e diga que estão demitidas. Você não precisa mais delas. Muitas vezes nos limitamos por causa das muitas desculpas que usamos. Ao invés de crescer e trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossas vidas, ficamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todo tipo de desculpas – desculpas que, 99,9% das vezes, não são nem reais.

13. Deixe o passado no passado

Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece bem melhor do que o presente e o futuro parece tão assustador, mas você tem que levar em consideração o fato de que o presente é tudo que você tem e tudo o que você vai ter. O passado que você está desejando – o passado com o qual você agora sonha – foi ignorado por você quando era presente. Pare de se iludir. Esteja presente em tudo que você faz e aproveite a vida. Afinal, a vida é uma viagem e não um destino. Enxergue o futuro com clareza, prepare-se, mas sempre esteja presente no agora.

14. Desapegue do apego

Este é um conceito que, para a maioria de nós é bem difícil de entender. E eu tenho que confessar que para mim também era – ainda é -, mas não é algo impossível. Você melhora a cada dia com tempo e prática. No momento em que você se desapegar de todas as coisas, (e isso não significa desistir do seu amor por elas – afinal, o amor e o apego não têm nada a ver um com o outro; o apego vem de um lugar de medo, enquanto o amor… bem, o verdadeiro amor é puro, gentil e altruísta, onde há amor não pode haver medo e, por causa disso, o apego e o amor não podem coexistir), você irá se acalmar e se virá a se tornar tolerante, amável e sereno… Você vai alcançar um estado que te permita compreender todas as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das palavras.

15. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas

Pessoas demais estão vivendo uma vida que não é delas. Elas vivem suas vidas de acordo com o que outras pessoas pensam que é o melhor para elas, elas vivem as próprias vidas de acordo com o que os pais pensam que é o melhor para elas, ou o que seus amigos, inimigos, professores, o governo e até a mídia pensa que é o melhor para elas. Elas ignoram suas vozes interiores, suas intuições. Estão tão ocupadas agradando todo mundo, vivendo as suas expectativas, que perdem o controle das próprias vidas. Isso faz com que esqueçam o que as faz feliz, o que elas querem e o que precisam – e, um dia, esquecem também delas mesmas. Você tem a sua vida – essa vida agora – você deve vivê-la, dominá-la e, especialmente, não deixar que as opiniões dos outros te distraiam do seu caminho.

Fonte: Guia Ingresse

A História da humanidade num joguinho

Do BlueBus: A história da humanidade como se fosse 1 joguinho em 8 bits

Big Bang, teoria da evoluçao, Idade da Pedra. Invasoes, escravidao, guerras, construçao e destruiçao de impérios. Era moderna, TV, máquinas voadoras, foguetes espaciais, cartoes de crédito. A história do mundo resumida em pouco menos de 4 minutos, como se fosse um game em 8 bits. A criaçao é do cantor e compositor Will Varley [...]

Fascismo à brasileira

Artigo de Leandro Dias para o site Pragmatismo Político

Parece crescente e cada vez mais evidente no Brasil que importantes setores da classe média e classe alta simpatizam com ideais semelhantes aos que formaram o caldeirão social do fascismo

Fonte: Pragmatismo Político
Historicamente a adesão inicial ao fascismo foi um fenômeno típico das classes dominantes desesperadas e das classes médias empobrecidas e apenas pontualmente conquistou os estratos mais baixos da sociedade, ideologicamente dominados pelo trabalhismo social-democrata ou pelo comunismo. Nos mais diversos cantos do mundo, dos nazistas na Alemanha e camisas-negras na Itália, aos integralistas brasileiros e caudilhistas espanhóis seguidores de Franco, as classes médias, empobrecidas pelas sucessivas crises do pós-guerra (1921 e especialmente 1929), formaram o núcleo duro dos movimentos fascistas.

Esse alinhamento ao fascismo teve como fundo principal uma profunda descrença na política, no jogo de alianças e negociatas da democracia liberal e na sua incapacidade de solucionar as crises agudas que seguiam ao longo dos anos 1910, 20 e 30. Enquanto as democracias liberais estavam estáveis e em situação econômica favorável, com certo nível de emprego e renda, os movimentos fascistas foram minguados e pontuais, muito fracos em termos de adesão se comparados aos movimentos comunistas da mesma época. Porém, uma vez que a democracia liberal e sua ortodoxia econômica mostraram uma gritante fraqueza e falta de decisão diante do aprofundamento da crise econômica nos anos 1920 e 30, a população se radicalizou e clamou por mudanças e ação.

Lembremos que, quando os nazistas foram eleitos em 1932, a votação foi bastante radical se comparada aos pleitos anteriores; 85% dos votos dos eleitores alemães foram para partidos até então considerados mais radicais, a saber, Socialistas (social-democracia), Comunistas e Nazistas (nacional-socialistas), os dois primeiros à esquerda e o último à direita. Os conservadores ortodoxos, anteriormente no poder, estavam perdidos em seu continuísmo e indecisão, sem saber o que fazer da economia e às vezes até piorando a situação, como foi o caso da Áustria até 1938, completamente estagnada e sem soluções para sair da crise e do desemprego, refém da ortodoxia de pensadores da escola austríaca, tornando-se terreno fértil para o radicalismo nazista (que havia fracassado em 1934).

Continue lendo >>> 

COMO USAR O APRENDER LIVRE - MOODLE



A partir de 2014 – finalmente! – passaremos a utilizar a comunidade do Aprender Livre para a interação também virtual das aulas. O princípio é o mesmo já utilizado ao longo dos últimos anos. As tarefas e as discussões também poderão ser feitas através da Internet. Dessa forma, dinamizamos os trabalhos e avançamos tecnologicamente no estudo da História e da Sociologia.

O Aprender Livre utiliza a plataforma Moodle, o maior – e mais sinistro!! - software de educação livre do mundo (para saber mais, vá até www.moodle.org). E por ele ser tão completo e cheio de possibilidades pode apresentar algumas dúvidas quanto à navegação. Vamos aprender juntos, como, aliás, é a proposta do site.

A primeira coisa a se fazer é um cadastro. Para isso, siga os passos a seguir.

Acesse o site: www.aprenderlivre.com.br

À direita da página, vá até “Cadastramento de Usuários” para realizar o cadastro necessário para o acesso à página.

(clique se quiser ampliar a imagem)

Na página do cadastro, entre com seus dados válidos. Após ler e concordar com a política do site, marque a caixa “Eu compreendo e concordo”. Após isso, clique no botão “Cadastrar este novo usuário”.


(clique se quiser ampliar a imagem)

Você receberá uma mensagem no e-mail informado. Acesse essa mensagem e clique no link recebido. Fique atendo ao remetente para não cair em mensagens falsas que possam conter vírus; a mensagem original tem como remetente “Comunidade Aprender Livre” e o assunto “Aprender Livre: confirmação de cadastramento de novo usuário”.Raramente a mensagem cai na pasta de SPAM, mas, se não receber imediatamente, dê uma verificada também por lá.

Pronto! Agora basta localizar a página do “Respostão”. Ela está na categoria “Educação”. Você pode localizá-la acessando este link diretamente: http://www.aprenderlivre.com.br/moodle/enrol/index.php?id=646

(clique se quiser ampliar a imagem)

Agora é só esperar as atividades que serão adicionadas e informadas em sala de aula.

Bom proveito.

Os anúncios publicados no site são gerados automaticamente pelo Google AdSense não sendo, necessariamente, sugeridos pelo autor.