MEU AMIGO NIETZSCHE
Para começarmos a discutir Filosofia no Ensino Médio, penso que o Curta “Meu amigo Nietzsche” pode acender o pavio.
Tanto para os alunos do primeiro ano, que se depararão com uma disciplina nova, quanto para os demais, que já têm uma vivência com a matéria, o vídeo é bastante reflexivo e levanta questionamentos.
Quando eu era um pouco mais jovem, Nietzsche era, certamente, o filósofo que mais me influenciava. Participava de grupos de discussão que beiravam a loucura (decorávamos aforismos*, ideias e posicionamento do pensador). Confesso que depois de novas leituras, percebi mais desacordos do que acordos entre nós. Nada que desabone seu importante papel para a Filosofia contemporânea.
Nietzsche – ou o “filósofo da dinamite”, o “destruidor de ídolos” – é denso, difícil de ler, fácil de contestar; polêmico e até presunçoso e é justamente isso que chama atenção em seus escritos.
Para nós, nesse momento, interessa o Curta e o que o autor pode transformar na vida das pessoas.
* Aforismos: Forma de Nietzsche filosofar. Parágrafos que trazem suas ideias, conceitos ou depoimentos. Alguns são curtos e diretos; outros, complexos e longos.
Tanto para os alunos do primeiro ano, que se depararão com uma disciplina nova, quanto para os demais, que já têm uma vivência com a matéria, o vídeo é bastante reflexivo e levanta questionamentos.
Quando eu era um pouco mais jovem, Nietzsche era, certamente, o filósofo que mais me influenciava. Participava de grupos de discussão que beiravam a loucura (decorávamos aforismos*, ideias e posicionamento do pensador). Confesso que depois de novas leituras, percebi mais desacordos do que acordos entre nós. Nada que desabone seu importante papel para a Filosofia contemporânea.
Nietzsche – ou o “filósofo da dinamite”, o “destruidor de ídolos” – é denso, difícil de ler, fácil de contestar; polêmico e até presunçoso e é justamente isso que chama atenção em seus escritos.
Para nós, nesse momento, interessa o Curta e o que o autor pode transformar na vida das pessoas.
Bibliografia de Nietzsche:
- O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música (1872)
- A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos (1873)
- Sobre a verdade e a mentira em sentido extramoral (1873)
- Considerações Intempestivas (1873 a 1876)
- Humano, Demasiado Humano, um Livro para Espíritos Livres (1886)
- Aurora, Reflexões sobre Preconceitos Morais (1881)
- A Gaia Ciência (1882)
- Assim Falou Zaratustra, um Livro para Todos e para Ninguém (1883 - 1885)
- Além do Bem e do Mal, Prelúdio a uma Filosofia do Futuro (1886)
- Genealogia da Moral, uma Polêmica (1887)
- O Crepúsculo dos Ídolos, ou como Filosofar com o Martelo (1888)
- O Anticristo - Praga contra o Cristianismo (1888)
- Ecce Homo, de como a gente se torna o que a gente é (1888)
- Nietzsche contra Wagner (1888)
* Aforismos: Forma de Nietzsche filosofar. Parágrafos que trazem suas ideias, conceitos ou depoimentos. Alguns são curtos e diretos; outros, complexos e longos.
QUANDO A ESCOLA DEIXAR DE SER UMA FÁBRICA DE ALUNOS
Artigo do site português Público, de Catarina Fernandes Martins.
O artigo em questão traz um questionamento bastante caro aos educadores de hoje: como modificar a escola para que ela deixe de ser um depósito de alunos e passe a, efetivamente, cuidar do intelecto de nossas crianças e jovens?
Como o texto é bastante abrangente e completo, resta pouca coisa a acrescentar, mas muito a problematizar. Pensemos: a escola tradicional ainda dá resultados? Os alunos ainda se motivam e querem estar naquele ambiente? Professores têm prazer em frequentar aquele prédio? Os alunos se entendem como criadores de conhecimento? ...
Essas e outras perguntas merecem uma reflexão madura e crítica.
O artigo em questão traz um questionamento bastante caro aos educadores de hoje: como modificar a escola para que ela deixe de ser um depósito de alunos e passe a, efetivamente, cuidar do intelecto de nossas crianças e jovens?
Como o texto é bastante abrangente e completo, resta pouca coisa a acrescentar, mas muito a problematizar. Pensemos: a escola tradicional ainda dá resultados? Os alunos ainda se motivam e querem estar naquele ambiente? Professores têm prazer em frequentar aquele prédio? Os alunos se entendem como criadores de conhecimento? ...
Essas e outras perguntas merecem uma reflexão madura e crítica.
"A escola de massas, onde um professor ensina ao mesmo tempo e no mesmo lugar dezenas de alunos, nasceu com a revolução industrial mas chegou ao século XXI. Em dois séculos, mudaram os estudantes, mudou a sociedade e mudou o mercado de trabalho. Quando mudará a escola?"
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