A propaganda na guerra

Vejam os cartazes produzidos pela União Soviética durante e entre guerras. Neles vocês podem verificar a com a propaganda é importante nos conflitos, já que o apoio popular é tão fundamental quanto ao apoio militar. Quando se tem a aprovação da maioria da população, o conflito ganha legitimação, o que garante apoio irrestrito às decisões dos governos e comandantes.  

Pessoal:

Mesmo na folga de carnaval, tirem um tempinho para lembrar das aulas de História. Como vamos começar firme na Revolução Russa após essa semana de folga, coloco para vocês alguns pôsters que fizeram parte da propaganda soviética. Mas atenção: a maioria dos cartazes faz menção a uma outra época da URSS, bem posterior à Revolução de 1917, e que estudaremos mais no futuro, ok?

As ilustrações servem apenas para que vocês verifiquem como era feita a propaganda no período de guerras ou entre guerras. reparem que os conselhos vão desde questões de higiene, trabalho e militância, até orientações contra a fofoca e a mentira.

Abraços e bom carvanal a tod@s.



A Pátria-Mãe chama!



Para o alto a bandeira do internacionalismo proletário!




Tudo para a Vitória!
Das mulheres soviéticas para o front!



Pão para a Pátria!




Nós exigimos paz!



E nós seremos pilotos!



Juro vencer o inimigo!




Fofocar ajuda o inimigo!




Aprovamos a política do Partido!




Os felizes nascem sob a estrela soviética!



Tudo sabemos fazer por nós mesmos. Ajudamos a nossa mãe!



Não minta nunca!




Não se atreva



Não!



Amem a Pátria!




Morte ao imperialismo mundial



Ajuda aos famintos à americana



O conhecimento romperá as correntes da escravidão



É necessário trabalhar
A arma está ao lado




A noite não atrapalha o trabalho!



A minha felicidade depende do seu sucesso!



O seu ganho é de acordo com o seu trabalho.




Se você não ler os livros esquecerá as letras



Eis o nosso lucro!



Sovietes e eletrificação são a base do novo mundo.




Nós
Transformamos os desertos em terras prósperas.

Eles
Transformam as cidades e vilas em deserto.





Servimos o povo!

Nas folhas está escrito:
prestação de contas do deputado




A nossa causa é justa
A vitória será nossa



Guerra Patriótica
Glória ao guerreiro vencedor!




Honra e respeito ao médico rural!
O médico é amigo do povo!



Eu não faço isso nunca!




Nós conquistamos a felicidade para as nossas crianças!



O inimigo é traiçoeiro - esteja atento!




Se quer ficar assim -
Treine!



Vá para o banho depois do trabalho



Aranha e moscas

Rede História. Acesso em 17 fev. 2012

Continuação da aula de Sociologia do dia 14/02

Amigos:

Como não consegui escrever mais algumas diferenciações entre Senso Comum e Saber Sociológico devido ao tempo e a boa participação de vocês, aqui vai o complemento.

SENSO COMUM

- São visões frequentemente baseadas em experiências imediatas e limitadas das pessoas. Por exemplo: pessoas podem perceber um aumento na criminalidade baseadas em suas experiências pessoais com o problema da violência.

CONHECIMENTO SOCIOLÓGICO

- A visão sociológica é baseada na pesquisa e em evidências. Podem ser baseadas em pesquisas quantitativas e qualitativas.

SENSO COMUM

- São mutáveis, simples e podem refletir algum preconceito.

CONHECIMENTO SOCIOLÓGICO

-São baseados em teorias que informam algumas conclusões complexas.

SENSO COMUM

- Quase sempre se baseiam em exteriótipos reforçados pela mídia. Por exemplo: a maioria dos assaltantes é negra.

CONHECIMENTO SOCIOLÓGICO

- Desafiam os esteriótipos e verificam dados que não comprovam as tendências de mídia.

SENSO COMUM

- Carece de validação científica

CONHECIMENTO SOCIOLÓGICO

- São baseados em dados confiáveis. Por exemplo: pesquisas do IBGE no que se refere à população brasileira.

As crianças e o consumo

Se quiserem ver o final do vídeo exibido na aula do dia 14/02, ou assistir ao final, acessem as partes abaixo.

É bom deixar claro que a exibição não é vaga, e que será tema de avaliação e debates para nota nas próximas aulas.










Privatização

Como complemento da última aula de História, cujo tema foi o Iluminismo e vimos um pouco do liberalismo clássico de Adam Smith, compartilho uma questão interessante que está em evidência no momento: a privatização de alguns aereportos brasileiros.

Lembro que quando falava um pouco do liberalismo, não esqueci de citar que a ideia - naquela época ainda embrionária - de que o Estado (Estado no sentido de grande órgão administrativo que organiza os cidadãos na forma de leis, regras de conduta etc, por isso o "E" maiúsculo) deveria ser diminuido ao máximo, sendo necessário apenas para o que os contratos fossem cumpridos. Logo, o liberalismo previa o Estado mínimo, e sua intervenção na economia devia ser quase nula.

Pois bem: hoje é capa na maioria dos jornais a notícia de que alguns aeroportos brasileiros foram privatizados, ou seja, sairám da administração pública e serão gerenciados por consórcios (grupo de empresas) privados. É um bom exemplo de como a lógica daquela época ainda vigora no mundo contemporâneo, mas, hoje, sob a chancela do neoliberalismo, ou seja, um "liberalismo mais moderno, mais atual" etc. Ainda estudaremos o neoliberalismo de forma mais clara.

Pensem nisso e vejam a imagem abaixo (clique para ampliar; se não funcionar, clique aqui) que detalha as transações que ocorreram. Na próxima aula levarei os jornais para que você vejam como esse tipo de prática é comum e como é festejada pelos mercados.

ATUALIZAÇÃO >> Esse link também é interessante para formar uma opinião sobre o tema: "Leilão entrega três maiores aeroportos à iniciativa privada"




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