QUEM ESCREVE

O portal I-História foi criado e é gerenciado por Luiz Fernando Nunes, professor de História, Filosofia e Sociologia em colégios e cursos em Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro. A função é a de auxiliar os alunos em seus estudos diários nas disciplinas. Os conteúdos estão voltados, principalmente, para as turmas dos colégios onde leciona, o que não impede, no entanto, que interessados de outras instituições ou entusiastas da matéria sirvam-se do conteúdo.

O teor do site é baseado em assuntos que suscitam maiores debates e dúvidas ao longo das aula. Longe de ser fonte única de conteúdo, o portal acolhe críticas e sugestões de qualquer visitante.

Todos os textos utilizados ou são de domínio público ou têm a devida autorização dos autores para sua publicação. As citações são sempre acompanhadas das respectivas referências bibliográficas.

Espero que o portal I-História seja mais uma ferramenta na concretização de um ensino inclusivo, crítico e, agora, 'moderno'.






COMUNICAR ERROS

Caso verifique algum erro na página, seja no conteúdo, divergências históricas, grafia de nomes ou datas, ou, ainda, erros relacionados à programação, tais como redirecionamento a páginas diferentes das anunciadas por um link ou erros de páginas não existentes no servidor, queira, por gentileza, entrar em contato.



Às turmas do 1º ano EM do CNSG em 2012

Instruções para a utilização dos sites do I-História, dinâmica das aulas de História e Sociologia, metodologia de avaliação, julgamento da participação e contribuição do aluno nas aulas e cumprimento das tarefas de casa. O desafio de entrar no Ensino Médio e ser aprovado no Vestibular.

Meus amigos:

Com a entrada no Ensino Médio, vocês dão início à caminhada rumo ao Vestibular. Trata-se de um momento importantíssimo – talvez o mais importante – para a vida de qualquer aluno. Em umas poucas avaliações serão colocados em xeque todo o conteúdo apreendido durante a vida escolar de vocês. É, portanto, um desafio gigantesco, mas prazeroso. Explico.

Não há nada melhor do que estudar e participar da vida escolar. É claro que, às vezes, algumas situações nos estressam e nos desanimam, mas é no colégio que passamos boa parte de nossas vidas e, querendo ou não, aprendemos coisas que vão ficar para sempre.

Acredito que meu desafio com vocês também é grande. Como nunca tiveram aulas comigo, talvez estranhem num primeiro momento minha metodologia. Sou adepto da educação progressiva, ou seja, daquela que foge do tradicionalismo da sala de aula. Sem querer revolucionar ou criticas os métodos até hoje aplicados (e, também, sem deixá-los de lado em alguns momentos), acredito que a educação carece de “algo a mais”. É isso que busco nas aulas de História e Sociologia.

Como são disciplinas das Ciências Humanas, necessitam, obrigatoriamente, de participação, de debates e de trocas constantes de ideias. Penso que o aluno tem que ser respeitado em suas opiniões, atos e interpretações, desde que cumpra com afinco seu dever como estudante. Nesse sentido, priorizo não só as provas escritas como avaliações, mas também a vivência de sala, o comportamento atuante, o trato com os demais colegas de classe, com os funcionários, com os demais professores etc.

Também sou adepto da integração das novas tecnologias na educação. Entendendo como novas tecnologias principalmente a informática aliada às telecomunicações. Faço uso das redes sociais (Twitter e Facebook) para atividades extras. Também utilizo o site I-História (www.i-historia.com) para auxílio nas aulas, publicando textos de apoio, gabaritos das provas, testes e simulados, além de calendários e outras ideais que, com o tempo, surgirão. A utilização dessas ferramentas será explicada durante o ano, mas adianto que são muito simples.

Enfim, levem o ano de 2012 muito a sério. A aprovação nos exames vestibulares já começou e espero ajudá-los nessa conquista.

Um abraço,
Fernando

TENTANDO APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE O I-HISTÓRIA

O I-História é dividido em catagorias para facilitar o acesso de todas as turmas. Veja uma visão geral da página:


Visão geral do site

Na parte superior aparecem os canais de comunicação e integração com as redes sociais. Esses links levam aos meus perfis tanto no Twitter quanto no Facebook, e podem ser acessados a qualquer momento.

Ainda na parta superior, a área de menu concentra todo conteúdo do site.Acesse sua turma no link adequado; consulte o calendário de eventos e os resumos programados...

Há, à direita, integração, mais uma vez, com as redes sociais. No futuro, adicionarei outras funcionades a esse espaço.

No espaço central, um resumo dos textos e artigos publicados. Veja qual texto é de se interesse e clique em "Continuar Lendo" para ter acesso integral ao conteúdo.


Menus principais

Os menus são do tipo pop dow, ou seja, "abrem para baixo" e para a direita. Caso seu navegador não reconheça essa função, é possível acessar todas as páginas do site através de links localizados no radapé da página.

SOBRE O RESPOSTÃO

O RESPOSTÃO foi criado para ser a página de atividades on line do I-História. As atividades são realziadas individualmente ou em grupo e são publicadas diretametne pela Internet.

A proposta é a de dinamizar o uso da Internet aliada aos estudos de História e Sociologia, bem como ampliar as concepções dos alunos a temas recorrentes. Geralmente são solicitadas a confecção de textos argumentativos que exponham a visão do aluno/grupo em relação ao conteúdo estudado em sala.

A atividade on line contempla a pesquisa mais profunda a conteúdos disponíveis na Web. Junto com os enunciados são publicados, geralmente, textos de apoio ou opiniões que somem às interepretações do classe.

A publicação das respostas é muito simples: basta ir até o final do texto da atividade (que será avisada com antenedência) e clicar em "DEIXAR UM COMENTÁRIO". Na caixa de texto, publique sua resposta e identifique-se como nome e e-mail. Caso o trabalho seja realizado em dupla, coloque o nome de todos os integrantes separados por vírgulas e APENAS UM ENDEREÇO DE E-MAIL.

Ao longo dos meses, vou adequando a página à nossa necessidade no estudo das disciplinas.

Lista de alunos liberados das últimas provas

Prezados:

Segue a lista de alunos liberados das últimas provas do 4º Bimestre. Entendam que essa liberação só pode ser dada a quem atingiu os 240 e mantém uma média 70 nas duas primeiras notas do 4º bimestre. Dúvidas e divergências, nos falamos na quarta-feira à tarde.

3º ANO

Todos os alunos DEVEM fazer a última prova de História.

Quanto à Sociologia, estão liberados os seguintes alunos:

nº 1 Agnes Paredes Menezes
nº 2 Carlos Gregory Quirino
nº 4 Juliana Quima Guedes de Freitas
nº 7 Letícia Fernandes Dutra
nº 18 Priscila Mendes Feijó
nº 20 Thiago de Paula Alves

2º ANO

Estão liberados da prova de História os seguintes alunos:

nº 8 Douglas da Costa Cardinot
nº 16 Karoline de Jesus Stutz
nº 18 Letícia Neves Cardoso

Quanto à Sociologia, estão liberados os seguintes alunos:

nº 6 David Raposo Alves
nº 8 Douglas da Costa Cardinot
nº 9 Gabriel Amilton Barros
nº 16 Karoline de Jesus Stutz
nº 17 Larissa Dias dos Reis
nº 18 Letícia Neves Cardoso
nº 19 Lívia de Carvalho Souza
nº 21 Matheus Pereira Rabello
nº 22 Nathálya Vital Thurler
nº 24 Oziel R. Barrozo Júnior
nº 25 Pedro da Silva Cunha
nº 28 Viviane de Oliveira Brites

1º ANO

Estão liberados os seguintes alunos da última prova de História:

nº 1 Ágatha Peters Agostinho
nº 5 Diego de Souza Wagner
nº 10 Gustavo Chinaide Pinheiro
nº 13 Isabelle Fernandes Leite
nº 34 Tayná Andrade Fracasso

Quanto à Sociologia, estão liberados os seguintes alunos:

nº 1 Ágatha Peters Agostinho
nº 6 Dyanna Barreto da Silva
nº 8 Flávia Salarinni Queiroz
nº 10 Gustavo Chinaide Pinheiro
nº 11 Hugo Neves Dembergue
nº 13 Isabelle Fernandes Leite
nº 16 João Victor Jesus Zebende
nº 17 Karinny M. das Neves Sant'Anna
nº 26 Marina Delgado e Souza
nº 28 Nayane Tardin Verly
nº 34 Tayná Andrade Fracasso

Estabelecer nossa direção de luta e avançar às conquistas definitivas

Uma reflexão sobre os movimentos reivindicatórios em Friburgo, no Brasil e no mundo.

No último dia 12, feriado, uma série de manifestações foram realizadas nas principais cidades brasileiras. Seu objetivo: denunciar a corrupção nas esferas de poder. Diante da repercussão (foi, estranhamente divulgado em todos os telejornais, capa nos principais impressos e é certo que figurará nas próximas revistas semanais), virei-me imediatamente para a História. Algo não cheirava bem ou, quem sabe, cheirava a perfume francês.

Impossível não se lembrar da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em 1964, com seu considerável serviço ao Regime Militar que, mais tarde, se instalaria no país. Impossível, também, deixar passar o Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, o popular “Cansei”, deflagrado em meados de 2007, que combateria uma possível desordem administrativa do governo Lula. Descaradamente elitista, o movimento declarava-se, antes de tudo, apartidário. E esse é o ponto.

Nova Friburgo passou, a partir de janeiro de 2011, de cidade capital da moda íntima e grande produtor de flores, para palco de uma das maiores tragédias climáticas do Brasil. Centenas de mortos, áreas completamente devastadas e um sem número de desabrigados que, ainda hoje, “vivem” em abrigos improvisados nos cantos da cidade. Para exemplificar, basta que se visite o antigo SASE, no bairro de Olaria, uma unidade de saúde que deu lugar a inúmeras famílias que perderam todos os seus bens e dignidade.

A ameaça de nova tragédia é real e provável diante da morosidade dos poderes. Nenhuma ação efetiva, fora da área visível do centro da cidade, é concretizada. Somam-se a isso as já incontáveis denúncias de favorecimento de empreiteiras, desvio de verbas e favorecimento de empresas na execução dos serviços.

No sábado último, dia 15/11, um temporal no final da tarde alagou inúmeras ruas no centro da cidade. Apesar de nenhuma ocorrência mais grave ter sido verificada (ou divulgada), o rápido alagamento trouxe alguns prejuízos aos comerciantes e, acima de tudo, trouxe o medo e a apreensão de volta.

Após a tragédia de janeiro, formou-se na cidade o Fórum Sindical e Popular, aglutinando diversos setores da sociedade civil organizada, como sindicatos, partidos políticos de esquerda, organizações culturais etc. Essa movimentação já ocasionou uma série de protestos tanto no centro quanto nos bairros mais afastados e prejudicados com os desabamentos. No domingo (dia 16/11), no entanto - talvez em função do desespero causado pela chuva e a lembrança da tragédia -, formou-se mais um grupo que reivindica ação do poder público. O grupo - batizado “Eu Luto!” – organizou, através da Internet, a ideia de uma mobilização maciça da população em frente à Câmara de Vereadores da cidade, em 18/11, através de uma vigília sem hora para cessar.

Seria louvável que o movimento conseguisse conscientizar os friburguenses em torno de um apelo comum, mas, estranhamente, alguns membros declararam o movimento apartidário, desvinculando-o de qualquer grupo, sindicato e, principalmente, de partidos políticos. Alguns membros recusaram a solidariedade dos partidos de esquerda da cidade, afirmando que iriam “bandeirar” o movimento. Dirigiram a crítica de forma generalizada aos partidos, colocando no mesmo saco todo e qualquer político, como se todos fossem corruptos ou oportunistas. A análise superficial e do senso comum revela uma faceta característica dos movimentos recentes.

A conjuntura política atual desfavorece a ação do “partido proletário”. Os inúmeros escândalos envolvendo políticos desfiguram as ações daqueles que, mesmo lutado há décadas, são considerados políticos, da forma mais pejorativa, caçadores incansáveis de votos em busca de poder fácil e da perpetuação no poder. A negativa de apoio por parte do movimento recém-criado deixa nas entrelinhas o seu verdadeiro alvo: se, por um lado, o objetivo é cobrar efetivas mudanças no que se refere à reconstrução da cidade, por outro, não há menção à necessidade da realização de mudanças efetivas no modo de vida atual, da superação do capitalismo excludente e criminoso, da obrigação de uma revolução moral e cultural, da militância imprescindível e permanente em todas as frentes políticas e sociais. Ao negar que os partidos comprometidos com essas causas se apresentem como mais um instrumento de luta, corrompem a democracia, igualam-se aos ditadores e censores da década de 60/70, fazem coro à politicagem mesquinha e suja surgida a cada dois anos.

Ao negarem, por fim, que qualquer movimento já organizado acampe no embate, enfraquecem nossa luta comum, fragmentam as ações e se aproximam de um fracasso desinteressante para todos.

O movimento do dia 18/10 conseguiu entregar carta de reivindicações ao chefe do legislativo. De uma forma estranha, no entanto, uma de suas lideranças conclamou que os manifestantes deixassem o prédio, fato que foi negado até certo ponto por alguns participantes. No fim, todos foram embora com a promessa de voltar em 15 dias, acreditando que basta entregar um memorando aos senhores vereadores, os quais, em sua maioria e com reconhecidas exceções, pouco se importaram em sugerir e/ou lutar por soluções para os graves problemas causados pela tragédia há nove meses.

O movimento se declara vencedor, mas não faz a autocrítica necessária, no sentido de que seja garantida a contínua mobilização. Como está, a carta não acarretará em melhoras significativas aos moradores das periferias. É a ilusão política dos “apartidários” que, na confusão, se declararam suprapartidários, demonstrando, no mínimo, incoerência política e, talvez, ingenuidade com as promessas vindas de cima. É preciso ainda questionar o “apartidarismo” do movimento, já que, no dia da “manifestação” na Câmara Municipal, havia vários candidatos a vereador (mais do que conhecidos. Estariam “infiltrados”?) entre os manifestantes.

O Fórum Sindical e Popular continuará mobilizado, indo aos bairros, ouvindo não só internautas, mas a população dos lugares mais afastados e mais atingidos. Iremos às portas de fábricas, para mobilizar os principais interessados nas soluções dos problemas nos bairros: os trabalhadores, que constroem efetivamente a riqueza dessa cidade. As reuniões do Fórum continuam abertas e democráticas, podendo qualquer entidade, movimento, partido ou organização aderir ao debate de ideias.

O apelo à necessidade da unidade na luta é imperativo! Conscientizar, debater, convencer e ser convencido faz parte do jogo político inerente ao ser humano. Se isso é limado por qualquer liderança envolvida, não efetivaremos nossos desejos, nossas causas, nossas ambições. Assim, faremos o protesto que a elite gosta: aquele que não incomoda e é esquecido em poucas horas.

Partidos políticos

Para realização do trabalho de Sociologia tanto para o 1º quanto para o 3º ano do Ensino Médio, acessem a página do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, que conta com a listagem dos partidos políticos existentes no Brasil. Todos os partidos têm páginas na Internet e, nelas, os estatutos, que serão o alvo da pesquisa de vocês.

Por favor, verifiquem a data da entrega da pesquisa e não deixem atrasar os trabalhos. Não serão aceitos trabalhos fora da data estipulada.

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