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[UNIRIO] Weber


Prezados:

Considerando as dificuldades naturais com a compreensão dos conceitos weberianos (alguns, aliás, já abordados em APs durante outros semestres), compartilho o texto abaixo no sentido de auxiliá-los no assunto. Ele também conta com uma lista de sugestões para materiais complementares.

Surgindo qualquer dúvidas, resolvemos em aula, tudo bem?

Clique aqui para ter acesso ao texto. 


[UNIRIO] Subsídios para aula do dia 17/02


1º semestre

Disciplina: História e Sociologia

Objetivo: Analisar e considerar os aspectos fundamentais da ciência social, diferenciando-a, nesse primeiro momento, do senso comum. Analisar o contexto histórico do surgimento da “ciência da sociedade”, bem como compreender como a conjuntura histórica age no sentido de influenciar a construção de conhecimentos.

Sugere-se a leitura crítica do material de acordo com o cronograma do curso, bem como a realização das atividades discursivas da apostila. A correção pode ser realizada pelo próprio aluno, já que o material conta com sugestões de respostas logo após os questionamentos. Por fim, é interessante que o aluno sinalize eventuais dúvidas e/ou questionamentos que sirvam de novas pautas para o encontro.

2º semestre

Disciplina: História Medieval

Objetivo: Apresentação da obra de BASCHET, bem como da linha de análise histórica utilizada pelo autor. Em seguida, a ideia é empreender algum debate acerca dos estereótipos da Idade Média, bem como desconstruí-los com base nos textos da aula 1 e da aula 2, cujos capítulos estão disponíveis on line.

Por fim, analisaremos a AD1, já disponível, bem como a obra de ANGOLD, que subsidia a atividade.

Sugere-se a leitura crítica dos capítulos do livro e, se possível, dos textos-base para AD1, levantando problemas e potenciais incompreensões.

[UNIRIO] Apontamentos sobre a tutoria de 29 de julho. - História e Sociologia


Prezados alunos:

Segue o vídeo sobre o suicídio em Durkheim. O tema é tratado superficialmente na primeira aula da apostila.


O livro “As regras do método sociológico” é facilmente localizado na Internet. Esse é um dos links disponíveis: https://docs.google.com/file/d/0BxOYJ-xQU9kxWlQydkhyVnpDQ2c/view

Já o livro “O suicídio” pode ser encontrado aqui: https://pedropeixotoferreira.files.wordpress.com/2015/02/durkheim_2000_o-suicidio_bookmfontes.pdf

Lembro que a aula 2 “As grandes transformações do século XIX e o surgimento histórico da Sociologia” precisa ser lida para o debate coletivo do próximo encontro. Encorajo-os a continuar o debate nos fóruns sempre que possível.

Um abraço a todos.

[UNIRIO] Apontamentos sobre a tutoria de 29 de julho - História Medieval

Prezados alunos:

Alguns aspectos discutidos na tutoria de hoje podem ser referendados a partir de trechos do livro de Baschet que não aparecem nos PDFs disponibilizados na plataforma. Por isso, com o objetivo de socializar o conteúdo, trago algumas ideias e conceitos nas linhas abaixo.

Sobre o novo conceito de periodização trazido por Baschet no livro.

Citações de Le Goff, no Prefácio:
“Evidentemente, sinto-me feliz por ver que Jerôme Baschet justifica, melhor do que eu havia podido sugerir, a concepção de uma longa Idade Média que supera, ou melhor apaga a falsa ruptura de um século XVI, de um Renascimento que seria sua negação e que a remeteria às trevas do obscurantismo”.

e

“Por último, Jerôme Bachet sugere, neste livro, quando e como termina nossa ‘longa Idade Média’: na segunda metade do século XVIII, com o Iluminismo (que, em certos aspectos, a prolonga) e a Revolução Francesa. Três componentes de um novo sistema aparecem em cena então: o mercado e a economia, o tempo linear e a história, a razão e a ciência. Aí termina o sistema feudal que Jerôme Bachet descreveu e explicou com tanta precisão para a Europa e a América Latina”.

Sobre a importância da Igreja Católica na Idade Média.

Também citação de Le Goff, no Prefácio:
“Do mesmo modo, Jerôme Baschet mostra com clareza que o motor e a instituição dominante do feudalismo é a Igreja”.

Sobre os estereótipos da Idade Média

Citações de Baschet, na Introdução
“A opinião comum continua sendo associar a Idade Média às ideias de barbárie, de obscurantismo e de intolerância, de regressão econômica e de desorganização política”.

“A Idade Média não é nem um buraco negro da história ocidental nem o paraíso perdido. É preciso renunciar ao mito tenebroso tanto quanto ao conto de fadas”.

“A Idade Média carrega até mesmo em seu nome os estigmas de sua desvalorização. Media aetas, em latim, e as expressões equivalentes nas línguas europeias significam idade do meio, um intervalo que não poderia ser nomeado positivamente, um longo parênteses entre uma Antiguidade prestigiosa e uma época nova, enfim, moderna”.

A aula 2 – “O Renascimento Carolíngio no Ocidente Medieval (séc. VIII-IX) e o desenvolvimento do Império Bizantino e do Islã no Oriente” – já está disponível na Plataforma. Atentem para um dos erros de digitação que mencionei hoje presencialmente. A leitura e os apontamentos são fundamentais para a próxima tutoria.

Bom final de semana.

[UNIRIO] Revisão para AP1 2017.1 História Antiga e História Medieval

Amigos:

Em face aos últimos e lamentáveis acontecimentos que impedirão a revisão para a AP1 2017.1 de História Antiga e Medieval, disponibilizo abaixo um esquema-resumo com tópicos que merecem atenção durante a leitura para a avaliação da próxima semana.

O mapa mental é animado, ou seja, gera uma apresentação, mas é importante saber que ele não é cronológico. Dessa maneira, não é o mais importante que aparece primeiro; é apenas uma questão de organização gráfica. Vocês podem, então, dar play no esquema e visualizar a animação (seja nessa tela, dentro do site, ou em tela cheia – basta procurar o botão referente na animação, geralmente no canto inferior direito da animação) ou visualizarem todo o documento de modo estático, passando as fases animadas.

No final das animações existe uma caixa de mensagens que pode – e deve – ser utilizada para debate ou apresentação de dúvidas.

Abraços a todos.



HISTÓRIA ANTIGA


HISTÓRIA MEDIEVAL

[UNIRIO] Critérios e base de correções para as ADs1

2017.1

Prezados alunos(as) da UNIRIO,

Quanto aos critérios de correção e as bases de respostas para as ADs 1, tanto de História Antiga, quanto de História Medieval, seguem os parâmetros adotados na atribuição das notas além de alguns poucos comentários sobre dos trabalhos recebidos.

Antes de qualquer comentário, gostaria que todos compreendessem a avaliação como processo de aprendizagem, ou seja, um caminho a ser percorrido até o final do curso. Localizamos muita subjetividade nas Ciências Humanas, sobretudo na História, o que torna a avaliação bastante complexa. Por isso, tenham os feedbacks enviados por mim de forma privada a cada um, como sugestões que visam o engrandecimento. E mais: quando apontam problemas ou erros, ocorrem no sentido da torcida pela superação e na compreensão desses erros que, claro, fazem parte de qualquer caminhada acadêmica.

HISTÓRIA ANTIGA

Por se tratar de questão mais lúdica, volta à prática docente, a avaliação girou em torno de três aspectos revelados anteriormente durante as tutorias presenciais. Convencionamos que a nota seria particionada da seguinte maneira:

Relevância do vídeo escolhido: até 3,0 pontos
Neste quesito, a avaliação se daria a partir da relevância para a proposta de aula de História Antiga. Sendo assim, o vídeo precisaria possuir, obrigatoriamente, alguma pauta para a temática da disciplina. Ocorre que alguns alunos abriram mão desse importante aspecto. Estamos, obviamente, estudando a Antiguidade; assim, as ADs giram em torno dessa temática.

Viabilidade da proposta de aula: até 5,0 pontos

Esta foi, certamente, a parte mais importante da atividade, uma vez que a escolha do vídeo é relativamente fácil. O aluno precisaria, então, propor atividade relevante e viável para a exibição escolhida. A grande maioria conseguiu propor atividades substanciais, mas algumas tinham pouca viabilidade. Era fundamental, também, informar o segmento onde a atividade seria realizada, uma vez que existem vídeos para todas as faixas escolares disponíveis no YouTube.

Composição textual: até 2,0 pontos

Mesmo com baixa pontuação, era fundamental a composição de um bom texto, de nível superior. Aqui, levei em conta uso da norma da Língua Portuguesa, argumentação, citações etc.

Alguns problemas comuns verificados em Antiga

- Uso de vídeos de aulas de terceiros. A proposta da AD consistia na escolha de um vídeo que ilustrasse a sua possível aula. Logo, trazer à sala um vídeo de outra aula de História pareceu-me inadequado. Obviamente os vídeos trazem mais “luz” à didática, mas essas ferramentas não podem ser usadas simplesmente por usar;

- Vídeo longos. Não foram descontados pontos nesse quesito, mas é um fundamental que o Professor tenha esse timing. Levar um vídeo sobre a Grécia, por exemplo, com 56 minutos de duração para a sala de aula é abdicar do seu tempo de aula (geralmente só 50 minutos). Ora, o vídeo é uma parte da aula, não a totalidade dela;

- Vídeos enfadonhos. Tendem entender esse quesito da seguinte maneira: se você escolhe “por escolher” um vídeo onde o próprio narrador parece desmotivado com o tema, saiba que seu aluno não embarcará nessa. É fundamental, na nossa época, algo que interaja, que movimente, que saia do lugar comum... Fora que a adoção desses vídeos com um texto progressista didaticamente é incoerência, ou seja, a argumentação textual não casa com a escolha do material (a não ser que ele seja objeto de crítica em aula).

HISTÓRIA MEDIEVAL

A AD já apresentava pontuação dividida, sendo de até 5,0 pontos para cada uma das duas questões. Assim, quando tratei de avaliar a questão 1, levei em consideração se o quadro cronológico apresentava os principais eventos da História dos Bizantinos e Muçulmanos no período estabelecido pelo enunciado da questão. Já na questão 2, levei em consideração a citação das contribuições para o Ocidente das duas civilizações.



Alguns problemas verificados em Medieval

- O quadro cronológico não precisava ser, necessariamente, um quadro, mas precisava conter eventos históricos chaves. Ora, se não há citação sobre a Hégira, por exemplo, no século VII, a questão 1 está deficitária;

- Na questão 2 não bastava listar heranças. É de bom tom que um aluno de História, num curso superior, saiba refletir, analisar, interligar e avaliar o legado histórico.

Alguns problemas gerais quando à composição textual (História Antiga e Medieval)

- É imprescindível que, antes do envio, o aluno revise o texto. Há textos com problemas sérios de grafia de palavras, trechos mal compostos etc. Em algumas partes, a composição textual inadequada inviabilizava a afirmação histórica, ou seja, era perceptível que o aluno sabia sobre o quê escrevia, mas escrevia mal e conseguia dar o sentido oposto às suas ideias.

- É necessário, claro, identificar os arquivos com seu nome no campo do texto;

- É necessário sinalizar quando se responde a questão 1 ou a questão 2. Há textos que elas se misturaram.



Abraços a todos.

[UniRio] Minicurso Gramsci


Amigos:

Disponibilizo o conteúdo da apostila do minicurso, intitulado "Introdução ao pensamento de Gramsci", ministrado por mim nos dias 11 e 18/02, no CEDERJ Cantagalo.

Para baixa o PDF, basta clicar aqui.

Peço que compartilhem o link com os demais alunos interessados, já que não possuo o e-mail de todos.

Abraços!

[UniRio] Subsídios para as aulas de 11/02 - História Antiga e Medieval



História Antiga.

Centraremos nosso debate de sábado na ideia da concepção do espaço geográfico grego. Isso é, inclusive, parte do texto da aula, já disponível na plataforma, onde o título empregado é “O espaço grego e a ocupação humana”.

Em linhas gerais, o aluno deve perceber que a aula trata da identidade do grego, que supera, em determinados momentos, o pertencimento geográfico a um território (no caso, o grego), faz uma análise, posteriormente, à geografia da Grécia e, por fim, parte para uma periodização do desenvolvimento grego, baseada na obra de M. Finley.

É importante que o aluno tenha, também, a leitura do texto de apoio disponibilizado na Plataforma, cujo título é: “Os sentidos da itinerância dos Aedos Gregos”, de Alexandre Santos de Moraes.

História Medieval.

Em Medieval, continuarem o debate sobre o livro de Baschet, agora em seu segundo capítulo. A ideia central dessa parte é focar no Reino dos Francos, sua conversão e expansão. Também é interessante notar que permanece o debate que tenta desvincular a ideia de “atraso” à Idade Média. Um bom argumento aparece logo na pequena introdução do capítulo, que Baschet intitula de Renascimento Carolíngio.

Outra parte importante e que merece nossa atenção está na veiculação do esplendor islâmico e sua caracterização.

Sugiro que tentem resolver os questionamentos feitos para a aula e disponíveis na Plataforma. Eles são, de certa forma, o norte do capítulo.

[UniRIO] Subsídios para as aulas de 04/02 - História Antiga e Medieval

História Antiga

- Ler e analisar a Aula 1 do material. Trata-se de uma introdução ao ensino de História Antiga. Geralmente textos complementares serão sugeridos ao longo das unidades. Não há muito problema, nesse momento, caso você ainda não possua o livro. (Lembrando que ele está disponível, em PDF, na Plataforma).

História Medieval

- Leitura do capítulo 1 do livro “Civilização feudal” (Cf. BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano mil à colonização da América. São Paulo, Globo) já disponível na plataforma: (após fazer o log in, acessar: http://graduacao.cederj.edu.br/ava/mod/resource/view.php?id=45702 ). Trata-se do capítulo 1, cujo título é “Gênese da sociedade cristã: a alta Idade Média”.

- Como no capítulo estudado há um debate historiográfico sobre o fim da escravidão em Roma Imperial, algumas tendências estarão expostas livro. Para tentar clarear – e adiantar – alguma dúvida, sugiro uma rápida leitura ao artigo do Professor José D’Assunção Barros, “O que é uma “escola” na historiografia? – Um paralelo com a Filosofia” Eis o resumo:


Este artigo tem como objetivo discutir o conceito de "escola" na historiografia, abordando suas implicações e seus desdobramentos, e contrastando esse conceito em relação a outros, normalmente, utilizados para constituir a identidade teórica dos historiadores. Um paralelo com a Filosofia, evocando exemplos pertencentes tanto a esta área de estudos como também à historiografia, é o caminho aqui empregado para melhor delimitar o conceito de "escola".
Palavras-chave: Annales; Historiografia; História serial; História quantitativa.

- Produção de respostas (opcional e sem necessidade de entrega ou envio) da atividade sugerida na Plataforma, a saber:

1- Explique a relativização da expressão "invasões bárbaras" feita por Baschet.
2- Sistematize a discussão historiográfica sobre o fim da escravidão produtiva. Observe que vários autores discordam com relação ao por que, quando e como esse tipo de escravidão acabou.
3- Analise o processo de cristianização dos povos pagãos, seus agentes e estratégias.


[Diário da Liberdade] Quem são os pós-modernos e por quais motivos lutam contra eles os marxistas

Existe uma atual discussão sobre noções da pós-modernidade. Muito embora esses debates se resumam ao conceito de “pós-moderno”, parece que o termo também ganhou a função de “coringa”, ou seja, serve a qualquer proposta alternativa que possa se sustentar frente a uma dualidade que não apresenta muita sustentação teórica.

Frente às questões levantadas por essa corrente, existe aquela que nutre, digamos, uma “desesperança” frente às propostas propagadas ao longo dos últimos tempos para a superação do capitalismo como modelo econômico e social. Assim, gerou-se um “relativismo” às latentes questões sociais que buscavam a supressão da luta de classes como motor da História.

O texto abaixo – “Quem são os pós-modernos e por quais motivos lutam contra eles os marxistas” –, de Diego Grossi, publicado originalmente no Diário da Liberdade, busca dialogar com essa concepção apresentando seus conceitos introdutórios, bem como busca traçar um paralelo entre a vertente e o marxismo.



Quem são os pós-modernos e por quais motivos lutam contra eles os marxistas

[Diego Grossi] Veja dez considerações introdutórias sobre o que é o pós-modernismo.

A partir do processo em que as jornadas de junho de 2013 foram a expressão mais notória o Brasil vem vivendo um momento de acirramento da mobilização das massas em torno dos conflitos políticos. Um importante segmento social a se destacar nessa cena vem sendo aquele oriundo das camadas médias, que vêm oxigenando tanto forças à direita (a partir de forte inclinação ao fascismo) quanto à esquerda, em que uma das expressões, com base especialmente entre os meios estudantis, está na formação de coletivos identitários influenciados pelo pós-modernismo. Com forte caráter anticomunista, latente ou declarado, estes segmentos pós-modernos vêm disputando espaço com militantes marxistas. Todavia, é frequente por parte de pessoas influenciadas pelo pós-modernismo a fuga das críticas, alegando uma suposta banalização do conceito de "pós-modernismo" ou se ancorando num alegado dogmatismo por parte dos críticos que, dizem, chamariam de "pós-modernismo" qualquer coisa que fugisse da sua "ortodoxia sobre luta de classes" (sic). Então é necessário não só desmontar esse espantalho como ainda apontar, resumidamente, as principais críticas do marxismo ao pós-modernismo hoje.

1 - De fato o termo "pós-modernismo" é amplo por si mesmo, afinal, não designa uma escola de pensamento em específico e muito menos um movimento conscientemente organizado (nem há consenso entre seus críticos, mesmo no campo do marxismo). Existem vários autores sob seu guarda-chuva, assim como divergências entre estes, além do fato de poucos aceitarem o rótulo de "pós-moderno" (ou, o que é linguisticamente mais preciso, "pós-modernista"). Por isso, de início, vale considerar o pós-modernismo como um "fenômeno"; algo que se dá a partir de determinadas condições objetivas e que, apesar dos seus agentes reprodutores nem sempre terem consciência do fato de estarem inseridos no mesmo, possui uma série de características que, relacionadas entre si, permitem identificar uma manifestação de tal fenômeno e assim classificá-lo.

2 - Mas por qual motivo classificar esse fenômeno como "pós-modernismo"? Grosso modo pelo fato de partir de uma premissa cara aos seus primeiros formuladores: a suposta superação do que chamam de "modernidade". Para os pós-modernistas "puro sangue” a sociedade "moderna", do capitalismo industrial e baseada nos valores oriundos do iluminismo, teria sofrido profundas mudanças qualitativas e quantitativas que teriam levado a modernidade à superação - logo, viveríamos numa "era pós-moderna". Assim, quando se aponta que alguém é "pós-moderno" (e, talvez fosse mais correto chamá-lo de "pós-modernista") está se falando em algo como "apologista do pós-modernismo"; ou seja, de alguém que, conscientemente ou não, abraça a ideia de superação da "modernidade" por essa tal nova sociedade "pós-moderna" e projeta-se politicamente com base nesse princípio. Discordarmos dessa premissa - pois, ainda que com importantes mudanças, o modo de produção capitalista continua a manter suas principais caracterísicas, inclusive o conflito entre capital e trabalho como centro das contradições - e por isso acusamos sua existência, mesmo que implícita.

3 - Todavia, é importante destacar que não é uma polêmica meramente nominalista. Não seria tão problemático (ainda que, dependendo da abordagem, continuasse a ser problema) dizer que as mudanças existentes no capitalismo marcariam uma transição profunda para "novos tempos". O problema maior é a conclusão derivada: se a sociedade "moderna" estaria superada, os projetos políticos e ideológicos fundamentados na mesma também! Tais projetos seriam, basicamente, aqueles oriundos do iluminismo, baseados em noções como o uso da razão e da ciência como instrumento de compreensão da realidade, a busca por valores (como liberdade e igualdade) universalmente válidos, entre outros. No campo de "ideologias modernas" supostamente superadas por se basearem numa "modernidade" não mais existente (alegam) estaria o marxismo. Portanto, os pós-modernos (ou pós-modernistas) incorrem em um anticomunismo distinto daquele conservador ou reacionário. Para eles a "modernidade" estaria superada - como se algo tivesse passado da validade. Não seria questão de negar sua edificação em prol de conservar algo antigo, mas de constatar sua superação.

4 - Apesar das primeiras grandes manifestações pós-modernistas serem, grosso modo, vistas massivamente nos anos 1960 e 1970, é com a queda da União Soviética em 1991 que o pós-modernismo tem grande difusão. Segundo os aspirantes a coveiros da História, a queda da URSS demonstraria que os projetos "modernos" estariam superados. A última esperança oriunda do iluminismo, o socialismo, teria, aí, uma pretensa prova da sua falência.

5 - Assim, a humanidade não teria mais nenhum projeto capaz de ser universal e responsável por unificar as mais diversas demandas sob um programa geral (como a luta de classes contra o capitalismo pelo socialismo faria ao interligar a questão colonial, negra, de gênero, etc. à luta anticapitalista). Caberia, portanto (segundo os "pós-modernistas"), a cada "minoria" lutar por si mesma de acordo com suas próprias necessidades sem se preocupar com as demais questões.

6 - O pós-modernismo sustenta, dessa forma, uma espécie de "egoísmo coletivo": solidariedade exclusiva com os que compartilham das mesmas opressões. Vem sendo frequente nos meios militantes influenciados pelo pós-modernismo expressões como "não me silencie" ou "não roube meu protagonismo", por exemplo; que, apesar de parecerem exigir uma solidariedade inquebrantável, não passa de apologia do egoísmo - já que qualquer intervenção “externa” divergente, ainda que positiva e propositiva, incorreria, necessariamente, em reprodução de interesses de opressão.

7 - Portanto, é importante notar que o que separa marxistas-leninistas e pós-modernistas não é o apoio ou não às lutas das chamadas (frequentemente de forma errada) "minorias". O marxismo luta por "minorias" desde muitas décadas antes do pós-modernismo existir. Enquanto liberais como Locke, Montesquieu e até mesmo Stuart Mill justificavam, em maior ou menor escala, a escravidão, Marx foi um grande crítico dessa instituição. Engels, numa das obras mais seminais do marxismo, "A origem da família, da propriedade privada e do Estado", inspirado nos socialistas utópicos, deu papel de destaque à questão da mulher ao notar que na origem da propriedade privada estaria também o "pecado original" que estabelecia o domínio dos homens sobre as mulheres. O Dia Internacional da Mulher foi obra da II Internacional a partir da proposta da comunista Clara Zetkyn. Um dos grandes mecanismos que permitiu o sucesso do socialismo no século XX foi a capacidade da III Internacional (Internacional Comunista) dar resposta à luta dos povos oprimidos contra o neocolonialismo. Graças à postura dos comunistas, era comum que qualquer militante do movimento negro dos EUA fosse chamado de "bolchevique". Apesar da questão LGBT ter recebido tratamento inadequado por parte considerável dos marxistas (inclusive na obra de Engels citada), hoje países como Cuba vêm corrigindo essas falhas. Os marxistas sempre lutaram e continuarão a lutar por qualquer bandeira que se mostre justa.

8 - Porém, mesmo com contradições profundas entre as perspectivas de tipo marxista e as pós-modernas não raro as críticas sobre pós-modernismo recaem também em cima de alegados militantes socialistas. Sobre isso é importante notar o que foi dito no primeiro ponto: pós-modernismo enquanto fenômeno passível de ser identificado por determinadas características. O Brasil historicamente recebeu e produziu expressões liberais bem conservadoras. Aqui qualquer bandeira progressista tende a ser relegada à esquerda socialista (ou que se alega como tal). Pessoas que defendem tais bandeiras geralmente não encontram espaço fora da esquerda e, assim, acabam fazendo uma mixpórdia de ideologias na sua própria cabeça.

9 - Algumas características que permitem identificar a manifestação do fenômeno pós-modernista nos meios militantes aparecem "originalmente" como fundamentações teóricas e ideológicas que dão sustentação à premissa principal sobre uma suposta superação da modernidade, como: a) negação da ciência (nítida na acusação de que a ciência seria "uma invenção da sociedade ocidental patriarcal opressora" ou no apontamento de que qualquer debate teórico seria "academicista"); b) a contestação sobre a existência de verdades universalmente válidas (muito presente, de forma implícita, na sacralidade da "vivência", em que cada um teria a "sua verdade", que não poderia ser cientificamente constatada ou refutada enquanto uma "verdade única"); c) o culturalismo, mecanismo excelente de negação da realidade objetiva em prol das questões subjetivas; d) a redução na realidade aos discursos produzidos sobre a mesma (assim, por exemplo, buscaram combater uma opressão estrutural mudando os discursos ao pretenderem apagar o gênero das palavras usando uma letra “neutra”, o "x”, no lugar de vogais tidas como masculinas e femininas - de alunos/alunas para “alunxs”); e) a diluição de noções de "poder" e "política" (enquanto para o marxismo nenhum dos dois pode ser descolado do conceito de Estado, para pós-modernos, talvez a partir de Foucault e suas ideias sobre "micro-poderes", pautas como “empoderamento individual” aparecem em detrimento do controle do poder em torno do Estado); f) o já comentado egoísmo coletivo, no qual as lutas contra as opressões sobre "minorias" não são dadas a partir de uma constatação objetiva da realidade concreta julgada por valores universais, mas sim como questões de ordem moral; e g) o multiculturalismo e a tosca ideia de que um elemento cultural é propriedade privada de um povo e que se não for assim há "apropriação cultural" (o que tem muito a ver com os já comentados multiculturalismo e negação da universalidade).

10 - Por conta da dificuldade encontrada pelos pós-modernos no que concerne à defesa de seus absurdos, é cotidiano que se esquivem do debate ao bradarem acusações de que todos os críticos seriam conservadores ou pessoas interessadas na manutenção de “opressões” - o que vem gerando, inclusive, episódios de agressão (aberta ou não - como campanhas caluniosas contra mulheres e homens comunistas). Entretanto, basta uma breve consulta bibliográfica para constatar o contrário. Grandes nomes progressistas das ciências humanas e sociais, brasileiras e internacionais, como Ellen Wood e Ciro Flamarion Cardoso, possuem vasta obra de críticas que vão dos fundamentos epistemológicos até os movimentos sociais/seitas pós-modernistas. Logo, combater o pós-modernismo é tarefa de qualquer um que acredite que existe uma realidade objetiva que não só pode ser compreendida através da razão e da ciência, como também transformada e melhorada a partir dos resultados dessa compreensão - especialmente da parte da militância marxista. Afinal, o pós-modernismo é, como foi comentado, inerentemente anticomunista nos fundamentos epistemológicos e nas ações propostas. O que está em jogo não é a defesa ou não das lutas e dos movimentos de “minorias”, mas sim a forma de fazê-la. Enquanto marxistas propõe, de um lado, fazê-la a partir da integração dos setores progressistas da sociedade sob um programa de caráter emancipatório universal baseado no acúmulo do conhecimento geral de toda a humanidade e na análise científica da sociedade; pós-modernos reduzem-na a seitas identitárias que tomam como dever apenas a luta da própria “minoria” (e que frequentemente entram em contendas entre si para disputar o lugar de “oprimido por excelência”), abrindo mão do conhecimento humano acumulado e da ciência em prol da abordagem apenas moral da opressão, incorrendo, por vezes, na própria oxigenação com base na manutenção do mero ódio contra aqueles que não compartilham diretamente da mesma opressão, levando a um modus operandi que não raro flerta com as práticas do fascismo clássico.

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Sugestões bibliográficas introdutórias para quem estiver buscando ter uma visão dos diversos aspectos do fenômeno e entender tal conceito, desde seus fundamentos teóricos até os motivos de divergência com os marxistas:

- CARDOSO, Ciro Flamarion. Epistemologia pós-moderna, texto e conhecimento: a visão de um historiador. Disponível em: http://www.uem.br/dialogos/index.php?journal=ojs&page=article&op=viewArticle&path[]=290>. Acesso em 10 jan. 2017.

- CARDOSO, Ciro Flamarion. História e paradigmas rivais (parte do livro "Domínios da História"). Disponível em: https://www.dropbox.com/s/8fwntn9be13vv0o/HIST%C3%93RIA%20E%20PARADIGMAS%20RIVAIS%20Ciro%20Flamarion%20Cardoso.pdf?dl=0. Acesso em 10 jan. 2017.

- WOOD, Ellen. Em defesa da História: o marxismo e a agenda pós-moderna. Disponível em: www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo262Art1.8.pdf.

Sobre o marxismo-leninismo e as lutas contra as diversas opressões vale consultar:

LOSURDO, Domenico. Revolução Russa e democracia no mundo. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/viewFile/1807-1384.2015v12n1p361/29669. Acesso em 10 jan. 2017.

*Diego Grossi é mestre em História pela UFRJ.

[UniRio] Subsídios para o encontro do dia 05 de novembro

Amigos:

Como conversamos no último encontro, sugiro fazer um debate comparativo e de contraposição de conceitos sobre Imperialismo na aula de História Antiga. Para tanto, solicitei a quem se sentisse à vontade, que levasse alguma obra de fonte conhecida que tratasse desse tema, sem obrigatoriedade do tempo histórico, ou seja, não há necessidade de que a obra trate, especificamente, do Imperialismo Romano, por exemplo. A ideia é travar um debate sobre como os conceitos também são construídos a partir das conjunturas históricas.

Também peço que leiam o artigo disponibilizado na plataforma, cujo título é: "A Experiência Imperialista Romana: Teorias e Práticas" (que, logado, você pode baixar diretamente aqui).

Por fim, fundamental ler e apontar questionamentos na aula 20 do material impresso, cujo título é: “Imperialismo e Romanização:: nós e os clássicos”.

Quanto ao conteúdo de Medieval, partiremos para uma sistematização dos conteúdos que versam sobre o Império Islâmico, a expansão árabe na Península Ibérica etc, por uma questão de adequação ao cronograma visando a AP2. Importante, pois, que o material impresso esteja lido por completo.

Abraços!

[UniRio] Subsídios para as aulas do dia 24/09.


Primeiro momentos das duas disciplinas: comentários sobre a AP1. Resolução e debate sobre as questões das provas.

História Antiga

Aula: “Roma e Itália: o espaço, a ocupação humana e a urbs no período arcaico”
Levantamento e problematização do texto de aula;
Comentário do texto “A Roma das origens: os deuses, o homem, o rei”, disponível na plataforma, cuja leitura é altamente indicada.

História Medieval

Aulas “O Império Bizantino. Teocracia e fundamentos religiosos do poder imperial” e “O Império Bizantino. Estruturas político-econômicas”.
Levantamento e problematizações do texto de aula.

Até sábado.

[UniRio] História Medieval e História Antiga - Roteiro para 20/08


SUBSÍDIOS PARA O ENCONTRO DE 20/08

Amigos,

Considerando os cronogramas do curso, seguem alguns elementos que conversaremos durante o encontro do dia 20, próximo sábado.

HISTÓRIA MEDIEVAL

Além de continuarmos a contextualização sobre a dinâmica transformação que ocorreu na Europa, quando do fortalecimento de uma aristocracia rural que, gradativamente, tomava o lugar dos mandatários tradicionais, sobretudo após o esfacelamento do Império Carolíngio, daremos início à análise da cidade medieval, espaço de grande pujança cultural e social. Para isso, sugiro a atenta leitura da aula 3 do seu material impresso (cujo título é “As cidades medievais”) e o destaque de eventuais dúvidas e, principalmente, questionamentos.

Como material complementar, compartilharei com vocês da obra de HUNT & SHERMAN (“História do pensamento econômico”) que traça, dentre outros assuntos, um paralelo interessante, sob o aspecto econômico, da transição entre a cultura de subsistência e a ampliação do comércio com o desenvolvimento urbano a partir do século XI.

Chamo atenção a todos para a AD1 de Medieval, postada recentemente na plataforma. Ela é composta de quatro questões (2,5 pontos para cada uma) e é bastante trabalhosa. Portanto, fiquem atentos aos prazos. Utilizaremos boa parte de nosso encontro para tentar chegar a um acordo sobre algumas questões levantadas pela avaliação.

Por fim, ainda em Medieval, informo que o encontro terminará um pouco mais cedo, uma vez que existe a convocação para uma reunião do Departamento de História para às 11h.

HISTÓRIA ANTIGA

A proposta é continuar a compreender a formação das poleis gregas. Na ocasião daremos mais importância à concepção diferenciada que a Antiguidade Clássica tem em relação ao termo “cidade” em contraponto com nossa visão contemporânea, ou seja, cidade na Grécia não era, necessariamente, um espaço iminentemente urbano. Num segundo momento, a ideia é verificar a formação da polis de Atenas e sua influência sobre grande parte da Ática. Dessa forma, poderemos criar alguns contrapontos e problematizações sobre como, posteriormente, Atenas viria a prosperar sob uma cultura voltada para o intelecto.

[UniRio] História Medieval e História Antiga - Roteiro para 13/08

CRONOGRAMA E SUBSÍDIOS PARA O ENCONTRO DO DIA 13/08


PROPOSTAS

História Antiga


O cronograma fala ainda do estudo da aula 13 do material impresso, ou seja, “Campo e cidade no mundo Helênico Arcaico”. A ideia é dar continuidade ao tema já iniciado sábado passado. A ênfase agora será no desenvolvimento das poleis gregas.

Na segunda aula, seguindo sugestão dos próprios alunos, dedicaremos tempo para clarear eventuais dúvidas sobre a proposta de AD 1.

História Medieval


Complementação das análises sobre a formação do período feudal, iniciada no último encontro. Análise, sob as perspectivas de DUBY e BLOCH sobre a expansão do comércio regular ao longo, sobretudo, do século XII. Além disso, discutiremos as causas que levaram ao enfraquecimento do poder real e o fortalecimento, ao mesmo tempo, da aristocracia rural.

PONTUAÇÃO NAS AVALIAÇÕES

História Antiga

Para manter um coerência quanto à correção das ADs, informo que as notas serão compostas da seguinte maneira (pontuação: 0 a 100 pontos):

1. Pesquisa bibliográfica: 0 a 20 pontos. O aluno precisa consultar fontes e avaliar se elas são viáveis ou não à sua argumentação.

2. Organização da narrativa: 0 a 40 pontos. O aluno precisa saber argumentar de forma clara e objetiva, criando um texto coeso que possua ideias organizadas e discuta o tema apresentado conforme a proposta da atividade.

3. Posicionamento: 0 a 30 pontos. O aluno precisa, obrigatoriamente nesta atividade, se posicionar quanto à proposta apresentada. Posicionar-se significa defender um ponto de vista, mas com argumentação coerente e subsídios válidos.

4. Normas: 0 a 10 pontos. O aluno precisa, minimamente obedecer normas de formatação (ABNT), sobretudo se elas forem especificadas pelo professor organizador da Avaliação.

Até sábado.


[UniRio] Avaliação sobre o encontro de 06/08

Amigos,

Algumas considerações pendentes sobre o encontro de hoje (06/08):

1. em primeiríssimo lugar, a dúvida de como era a letra “teta” em grego: Θ. No entanto, nada tem a ver com thete (ou tetas), a camada social ateniense;

2. sobre uma outra conversa que tive com alguns alunos, sobretudo com o Celso, a respeito do período inquisitório, não localizei os textos sobre o tema que teriam sido discutidos sob o pontificado de João Paulo II. Continuo nessa busca, mas não localizei menção alguma até agora.
ATUALIZANDO: O Celso me mandou ainda ontem o link do texto que ele fez referência em aula. Compartilho para quem tem interesse no conteúdo: https://www.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fw2.vatican.va%2Fcontent%2Fjohn-paul-ii%2Fpt%2Fspeeches%2F1998%2Foctober%2Fdocuments%2Fhf_jp-ii_spe_19981031_simposio.html&h=eAQEFPD5Q

3. sobre a AD de Antiga: O meu cronograma fala do seu lançamento na Plataforma no dia 10/09. No entanto, já há um link para envio acessível, com data de envio final para o dia 15/08. Até a segunda ordem, respeitem esta data. Faço comentário sobre essa atividade mais abaixo. Por sugestão de alguns alunos, trataremos desse tema também pessoalmente em uma das aulas do próximo sábado;

4. sobre a AD de Medieval: Estará disponível, segundo o meu cronograma, a partir de 15/08 com data limite de postagem para 29/08;

5. envio ao Thales o link do livro que mencionei em aula "Socialismo: um utopia cristã", que pode ajudar no trabalho a ser realizado. Aqui um link para compra do livro e aqui um PDF que, depois de muito cadastro, consegui acessar.

AD 1 de Antiga

O enunciado da tarefa é bem simples: questionar o estudo da História Antiga.
Existem vários aspectos que podem ser abordados, tais como: importância do tema para a contemporaneidade; “preconceito”, inclusive no campo da História, com a valorização da História recente em detrimento da História Antiga; comparação e avaliação dos legados, sobretudo o grego e o romano para o nosso tempo etc. Deixo claro que esses são pontos que eu penso imediatamente, mas existem muitos outros que podem – e devem – ser abordados.

Você deve escrever, então, um pequeno texto (2 a 4 páginas) sobre o tema “A importância de estudar História Antiga no Brasil”.

O autor da questão frisa que é necessário uma pesquisa e uma discussão bibliográfica. Isso é praxe (e será daqui para frente). É necessário, então, que vocês recorram a textos e/ou artigos que abordem alguns desses temas para fazer uma revisão. Lembrando que ao citar trechos de terceiros é necessário referendá-los. Isso é obrigatório.

Quanto à dúvida que surgiu no final do encontro é permitida, neste caso, a utilização da primeira pessoa no texto, uma vez que um dos pontos de avaliação é o posicionamento do aluno diante do problema detectado.

Qualquer outra dúvida, continuamos nos comunicando. Logo aqui abaixo existe uma caixa para comentários que pode nos ajudar nessa comunicação. Façam uso dela.

Um abraço e bom domingo!

HORÁRIO UNIRIO

História e Sociologia

Sábado

1ª aula: 08:00h às 08:50h
2º aula: 08:50 às 09:40h

História Medieval

Sábado

1º aula: 09:40h às 10:30h
2º aula: 10:30h às 11:20h

Todos os os horários estão sujeitos a alterações. 

[UniRio] História Medieval e História Antiga - Roteiro para 06/08




CRONOGRAMA E SUBSÍDIOS PARA O ENCONTRO DO DIA 06/08

História Medieval

Em virtude da palestra ofertada no último sábado, as aulas de Medieval se acumularam e, por isso, precisam de uma maior síntese para que seja possível normalizar o conteúdo proposto pelo UniRio. Nesse sentido, os objetivos para o próximo encontro serão:

- Problematização do termo Idade Média, questionando os estereótipos criados para o período, bem como suas características;

- A preponderância da Igreja Católica no seio da sociedade medieval;

- A organização dos povos germânicos, atentando para o conceito de “bárbaros”, a vida em sociedade dos diversos povos que adentraram o Império Romano do Ocidente e, principalmente, os traços de organização social que contribuíram para uma visão de mundo que seria preponderante ao longo da Idade Média. Sobretudo para este item, sugerido o acesso e a leitura dos seguintes links e textos:

Livro "O nome da rosa", de Humberto Eco (disponível aqui), bem como pequeno artigo publicado pela PUC-Rio, cujo título é "O nome da rosa: o riso como perversão da alma" (disponível aqui). Há ainda uma dissertação de Mestrado interessante, cujo título é "Geroges Duby e a construção do saber histórico", de Luiz Alberto S. Sant'Anna, na UFPE (disponível aqui). Importante começar a ler Duby e se familiarizar com as ideias por ele expostas, já que é um dos maiores especialistas em Idade Média de nossa época. Se quiser, leia uma pequena biografia do autor aqui.

Caracterização do Reino dos Francos para traçar uma linha progressiva até a segunda dinastia. Discussão sobre o Império Carolíngio (sugestão de leitura à parte: MENDONÇA, Sonia Regina de. O Mundo Carolíngio. São Paulo, Brasiliense:1987. 2 ed.)

História Antiga

O tema proposto pelo cronograma para aula é: “Campo e cidade no mundo helênico arcaico” (aula 13 da apostila, p. 71).

A referência de um bom livro, que trata do tema de forma bastante didática, mas não superficialmente, é “Grécia e Roma”, de Pedro Paulo Funari (ref. completa: FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo, Contexto: 2001). É um livro, inclusive, que dará suporte à continuidade dos estudos.

Quanto ao roteiro para aula, seguiremos a separação histórica proposta por Vernant (vista no último encontro), bem como a divisão social grega e a evolução das poleis.

Um abraço a todos!



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