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TEMA 24: Os desafios da alimentação escolar no Brasil



IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 24


Texto 1. 

É consenso que se alimentar de forma saudável é fundamental para o desenvolvimento integral de todos os indivíduos. Segundo informações do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, o Brasil alcançou, nas últimas décadas, importantes mudanças no padrão de consumo alimentar devido à ampliação de políticas sociais nas áreas de saúde, educação, trabalho, emprego e assistência social.

Em um país onde a fome e a desnutrição ainda são graves problemas sociais, ao passo que aumentam os casos de obesidade, o tema da educação alimentar e nutricional é central, e a escola é um agente fundamental nesse sentido.

Para a nutricionista Vanessa Manfre, as instituições educacionais são um espaço privilegiado, uma vez que acompanham as diversas fases do desenvolvimento desde a primeira infância, etapa em que começam a se moldar os hábitos alimentares que repercutirão por toda a vida.

“A escola tem o papel de fornecer a refeição baseada nas recomendações nutricionais de cada criança, considerando o tempo em que elas estão naquele espaço. E também promover ações capazes de introduzir novos alimentos e fazer com que os estudantes conheçam, manipulem e mastiguem novos alimentos”, afirma.

Fonte: https://educacaointegral.org.br/reportagens/alimentacao-escolar-e-parte-do-processo-de-aprendizagem/


Texto 2. 

Alunos da Escola Estadual Professora Rosentina Faria Syllos, do Bairro Conjunto Mauro Marcondes, de Campinas (SP), foram dispensados mais cedo, nesta sexta-feira (24/02/2017), por falta de merenda. A mesma medida será tomada no turno da tarde na unidade que atende 565 crianças dos 6 aos 10 anos.

De acordo com funcionários da unidade, a escola está sem sal desde o dia 2 deste mês, quando as aulas começaram, enquanto o óleo e a margarina passaram a faltar esta semana.

A Prefeitura, que por meio de convênio com o estado fornece os alimentos, admite atraso em mais três escolas do município. Por semana, a escola estadual utiliza sete quilos de sal, 20 litros de óleo de cozinha e sete potes de margarina, além de dez potes de requeijão. O requeijão termina nesta sexta-feira.

“Eu acho que é um descaso com a educação, porque as crianças, muitas delas vêm e comem na escola porque não têm dentro de casa. A gente não mora em um bairro nobre, então muitos pais não têm condições, às vezes eles vêm mais cedo com o filho para ele ter um café da manhã porque não tem em casa”, lamenta a mãe de aluno Giovana Alcântara Martins. É o primeiro ano do filho dela na unidade escolar, onde a mãe estudou e tinha como referência.

A Prefeitura de Campinas informou ao G1 que atende 160 escolas estaduais e 248 municipais. Além desta unidade, outras três estaduais também estão com problemas de falta de alimentos no estoque.

“Os gêneros alimentícios são entregues nas unidades escolares semanalmente por rotas/região, houve um atraso dos fornecedores nas entregas de óleo e sal”, diz a nota. A administração informou, ainda, que os fornecedores realizaram as entregas e que o abastecimento está sendo normalizado nesta sexta.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2017/02/alunos-sao-dispensados-por-falta-de-merenda-em-escolas-de-campinas.html


Texto 3. 

Estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental Tiradentes, localizada no município de Salinópolis, receberam a merenda escolar com o prazo de validade vencido, assim como outras escolas da região. Após a ingestão da merenda, os alunos passaram mal e a Vigilância Sanitária foi acionada, mas nada foi feito.

De acordo com os professores da instituição, o alimento é armazenado em um galpão que pertence à prefeitura da cidade. O responsável pela merenda da escola foi procurado pelos professores, mas ele não soube explicar a causa do estrago, e alegou apenas a questão do armazenamento.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que a merenda escolar é de responsabilidade da Prefeitura de Salinas, seja da rede estadual ou municipal.

Fonte: http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-447229-alunos-passam-mal-apos-ingerir-merenda-estragada-em-salinopolis.html

Texto 4.




A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: "Os desafios da alimentação escolar no Brasil". Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista

TEMA 23: Como ampliar a doação de leite materno no Brasil



IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 23

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Texto 1. 


A campanha de Doação de Leite Materno, do Ministério da Saúde, marca o Dia Nacional de Doação de Leite Humano, em 19 de maio.

A campanha visa incentivar a doação de leite humano e falar da importância dessa doação para as crianças prematuras, de baixo peso, que estão internadas em hospitais e não podem ser alimentadas diretamente no seio da mãe. Toda mulher que estiver amamentando é uma possível doadora. Basta ser saudável e não fazer uso de medicamentos que interfiram na amamentação.

Texto 2. 

O que é a doação de leite materno?

É comum que mulheres que estão amamentando produzam leite em uma quantidade superior ao que seria suficiente para alimentar seu bebê. O que não é tão comum é a doação desse leite para outros recém-nascidos que precisam dele para sobreviver.

A doação de leite nada mais é do que um gesto de solidariedade dessas mulheres com milhares de crianças que precisam receber esse leite.

O leite materno é fundamental para a saúde do bebê e continua sendo o mais indicado, ainda que existam como opção algumas fórmulas lácteas para suplemento.

Ele é o nosso primeiro contato com algum tipo de alimento quando nascemos e será o único, pelo menos, nos primeiros seis meses de vida.

Ainda que o Brasil seja referência em relação a estrutura de coleta dos Bancos de Leite Humano, o que se é arrecadado por ano ainda não é o suficiente para atender todos os recém-nascidos que estão em unidades neonatais.

Por isso existem, atualmente, campanhas para incentivar mulheres que estão amamentando a doar para quem precisa. No Brasil, o dia 19 de maio é considerado o Dia Nacional da Doação de Leite Materno.

Quem recebe essas doações?

Quem recebe o leite materno arrecadado na doação são os Bancos de Leite Humano, que podem ser mantidos pelos próprios hospitais em que essas mães receberam atendimento durante a gestação.
Nesses bancos, o leite passa por uma análise, pelo processo de pasteurização e um controle bem rigoroso de qualidade até chegar a quem ele realmente se destina.

São milhares de recém-nascidos prematuros ou com o peso muito abaixo do ideal (2,5 kg) que vão se beneficiar com o leite materno de doação.

Bebês que sofrem com alguns tipos de patologias, como as doenças relacionadas ao trato gastrointestinal, e que não conseguem ser amamentados pelas mães também recebem esse leite materno doado.

Nessas situações, a condição do bebê é mais frágil. O leite materno, assim, tem o papel de nutri-lo, para que ganhe peso mais rapidamente e que sua imunidade se torne mais forte diante de possíveis infecções.

Atualmente, no Brasil, 60% dessas crianças já conseguem receber o leite materno mantido pela Rede Global de Leite Humano, mas a conta não fecha. Infelizmente, os 40% restantes ainda ficam carentes.

Por isso a doação tem sido estimulada com campanhas promovidas pelo Ministério da Saúde e ONG’s.

A cada pote doado, 10 recém-nascidos podem ser alimentados ao dia, dependendo de seu peso, 1 ml já basta por cada refeição.

Benefícios da doação de leite materno e da amamentação

Existem vários benefícios presentes em todo o processo de amamentação e da doação de leite materno.

As vantagens contemplam a saúde do bebê, de quem recebe e também a doadora. Conheça os principais:

Para o bebê

O leite materno é o alimento mais recomendado para os bebês, sendo o suficiente, pelo menos, até os seis primeiros meses de vida. Ele é bem completo em nutrientes, vitaminas e anticorpos.

Entre seus benefícios para os bebês, amamentados ou que recebem por doação, estão a relação com a prevenção de algumas doenças, como infecções respiratórias e diarreia.

Também contribui para o desenvolvimento de sistema imunológico e cognitivo, tendo as gorduras presentes no leite materno como essenciais para o cérebro do recém-nascido e também para o controle do metabolismo.

Existem estudos que mostram que bebês que receberam o leite materno apresentam menos chances de desenvolver doenças como obesidade, hipertensão e diabetes, por exemplo.

Disponível em https://minutosaudavel.com.br/doacao-de-leite-materno/

Texto 3. 

Doação de leite materno tem queda de 34% no principal banco de PE

Leite humano é necessário para o tratamento recém-nascidos e com baixo peso. Mulheres saudáveis podem doar, cumprindo recomendações.

Nesta sexta-feira (19) é celebrado o Dia Mundial da Doação de Leite Humano. A data, no entanto, não é apenas para comemoração. Apesar de ser o alimento mais perfeito para os recém-nascidos, o número de doações está diminuindo. O banco do Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (Imip), no Centro do Recife, é o principal do Norte e Nordeste. Este ano, a unidade registrou uma baixa de 34% no volume do produto na unidade, além de uma redução de 21% do número de doadoras inscritas.

Todas as mães que dão à luz bebês no Imip recebem orientações sobre a importância de amamentar os filhos e as dicas para estimular a produção de leite. A unidade segue o modelo brasileiro de bancos de leite, que foi exportado para 24 países ao redor do mundo.

Os pré-maturos, que nascem com baixo peso, e os bebês doentes, que não conseguem sugar o peito da mãe, são os que mais precisam do leite materno. Quando a mãe não consegue produzir o alimento, os bancos são a garantia do alimento mais completo que eles poderiam ter.

Pernambuco tem seis postos de coleta e dez bancos de leite humano. O do Imip processa 290 litros por mês, com cerca de 1.400 doadoras por ano. O leite passa por um processo de pasteurização pra eliminar os microorganismos nocivos à saúde. Além do produto, são necessários potes de vidro, com tampas plásticas, para que o leite seja armazenado sem danos à qualidade ou riscos de contaminação.

Podem doar, mulheres sadias, com excedente lácteo, que não usem medicamentos que prejudiquem a doação e que preencham os critérios da Rede Brasileira de BLH (rBLH). Segundo a coordenadora do Banco de Leite Humano do IMIP, Dra. Vilneide Braga Serva, a doação ajuda a mulher que tem excedente lácteo, pois a ordenha evita ingurgitamento mamário e outros problemas da mama puerperal.


A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: "Como ampliar a doação de leite materno no Brasil". Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista

TEMA 22 - Os desafios à adoção no Brasil



IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 22

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Texto 1. 

Fila de adoção tem 6,5 mil crianças e adolescentes no Brasil

Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, para cada criança na fila, há cinco famílias querendo adotar. O perfil das crianças que os futuros pais sonham, no entanto, é bastante restrito. No Brasil, 29% das famílias querem adotar somente meninas e quase 70% não aceitam ficar com os irmãos. São meninos pardos entre 8 e 17 anos com irmãos que acabam ficando mais tempo nos abrigos. E enquanto 69% só aceitam crianças sem doenças, mais de 25% possuem problemas de saúde. [...]

Mais de 35 mil pessoas estão na fila da adoção no Brasil e 6,5 mil crianças e adolescentes esperam por uma família. Só no Rio de Janeiro, há mais de 3 mil pessoas na fila, à espera de uma criança.
Quando uma criança dá entrada em um abrigo, ela não pode ser adotada imediatamente. A Justiça antes tenta integrá-la a família biológica. Primeiro aos pais, mas se não for possível a qualquer outro parente. Tudo isso deve durar até dois anos, que é o tempo previsto por lei para as crianças viverem em um abrigo, mas, na prática, esse prazo nem sempre é possível e muitas acabam crescendo no abrigo. “A gente vai acabar com todos os esforços para que a gente possa ter para que essa criança fique dentro da família biológica, em último caso ela vai ser disponibilizada para adoção", declara Gabriella Pinto, chefe do Cadastro de Adotandos e Adotados de Fortaleza.

A Fátima Santos, por exemplo, esperou por quatro anos no Cadastro Nacional de Adoção até se tornar mãe de Ana Luíza. “A gente acha que nunca vai acontecer, porque era o meu maior sonho, desejo, e eu nunca pude ter filho. Eu acho que é um ato de amor porque você vai amar o que não é seu, você vai amar uma pessoa que nasceu de outra pessoa. Com os problemas que a gente passa só adota quem ama muito e tem muita vontade”, declara.

“O amor é construído no dia a dia e eu acho que a pessoa que quer adotar, seja seu filho biológico ou não, é uma pessoa que está aberta a construir esse amor. Então, a gente fala que a gente deseja um mundo com mais adoção, um mundo mais adotivo em todas as atitudes, em todas as atitudes precisa ter amor”, afirma a presidente da Acalanto, Karine Zaranza.

Disponível em http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2016/05/fila-de-adocao-tem-mais-de-65-mil-criancas-e-adolescentes-no-brasil.html Acesso em 20 mai. 2018. Adaptado.

Texto 2. 

Sancionada lei que acelera processos de adoção

O presidente Michel Temer sancionou com vetos a Lei 13.509/2017, que cria novas regras para acelerar adoções no Brasil e prioriza a adoção de grupos de irmãos e crianças, além de adolescentes com problemas de saúde. O texto foi publicado na quinta-feira (23) no Diário Oficial da União.
A nova lei tem origem no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 101/2017, aprovado no Senado por unanimidade em 25 de outubro. O texto já entrou em vigor.

O projeto sancionado altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O texto prevê preferência na fila de adoção para interessados em adotar grupos de irmãos ou crianças. Também passa a ter prioridade quem quiser adotar adolescentes com deficiência, doença crônica ou necessidades específicas de saúde. Essa medida foi incluída no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Outro ponto da nova lei altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e estende à pessoa que adotar uma criança as mesmas garantias trabalhistas dos pais sanguíneos, como licença-maternidade, estabilidade provisória após a adoção e direito de amamentação. O texto também reduz pela metade, de seis para três meses, o período máximo em que a Justiça deve reavaliar a situação da criança que estiver em abrigo, orfanato ou em acolhimento familiar.

O projeto foi relatado no Senado pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), que lamentou o excesso de burocracia para a adoção.

— Essas crianças que estão nos abrigos gostariam de ter um lar, mas é tanta burocracia que elas não conseguem ser adotadas. Demora tanto tempo para chegar ao cadastro nacional que aí elas crescem e muitas famílias se desinteressam desse processo. Esse projeto foca nesse gargalo para agilizar os procedimentos relacionados à destituição do poder familiar e à adoção de crianças e adolescentes — destacou.

Vetos

Entre os quatro trechos da lei que foram vetados está o que determinava que “recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30 dias” seriam cadastrados para adoção. A justificativa para o veto foi que o prazo estipulado nesse trecho é “exíguo” e cita que mães que tiverem, por exemplo, depressão pós-parto e ficarem longe do filho podem reivindicar a guarda da criança após um mês.

O presidente Temer manteve o mecanismo de apadrinhamento, que “consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento”. Mas foi vetado o trecho que proibia o apadrinhamento por adultos inscritos no cadastro para adoção. De acordo com Temer, a proibição “implicaria prejuízo a crianças e adolescentes com remotas chances de adoção”, já que é esse o perfil de crianças procuradas em programas de apadrinhamento. Ele acrescentou que padrinhos e madrinhas são geralmente potenciais adotantes.

Com informações da Agência Brasil. Disponível em https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/11/24/sancionada-lei-que-acelera-processos-de-adocao Acesso em 20 mai. 2018.

Texto 3.




A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: "Os desafios à adoção no Brasil". Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista

TEMA 21 - A obrigatoriedade do voto no Brasil deve ser mantida na atualidade?



IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 21

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A legislação eleitoral brasileira é bastante clara: todos os cidadãos acima entre 18 e menos de 70 anos de idade são obrigados a votar. Fora desse intervalo, jovens a partir de 16 anos e pessoas com mais de 70, podem optar por votar ou não.

Essa parcela de eleitores obrigados a votar representa 86%, num total de 144 milhões de eleitores (dados de 2014).

No entanto, os números não representam uma participação eleitoral efetiva. A cada eleição aumentam o número de votos brancos e nulos que, certamente, demostram o descontentamento nacional com a política. Aumentam também o não comparecimento e a falta de justificativa aos pleitos.
Nesse cenário, há quem defenda o fim da obrigatoriedade de voto no Brasil, alegando que isso fortaleceria a democracia. No lado oposto, aqueles que defendem o voto obrigatório, argumentam no sentido de que, atualmente, a não obrigatoriedade do voto geraria, por exemplo, um aumento nos casos de compra de votos e de favorecimento de candidatos corruptos.

Leia os textos de apoio e depois a proposta de redação:

Texto 1.

Para Rodolfo Teixeira, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), a atual descrença na classe política pode levar a uma grave deserção do brasileiro do processo eleitoral.
Além da Operação Lava Jato, que gerou suspeição em políticos e partidos no país, o especialista indica que a revolta é problema mundial, explicitado pela crescente popularidade de estadistas de fora do “sistema tradicional”, com os candidatos norte-americanos Bernie Sanders e o próprio Donald Trump.

Para ele, portanto, essa situação somada a uma cultura interna que entende o voto como dever e não direito poderia deixar o processo ainda menos representativo, privilegiando a militância organizada.

“A tendência é que grupos como sindicatos, religiosos e do setor financeiro e agronegócio recebam uma fatia maior dos votos, de cadeiras e eleitos”, afirma o professor. “Não adianta copiar países desenvolvidos no processo eleitoral sem estar lá em determinados aspectos”.

De acordo com Teixeira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é forçado a dar condições para que as eleições sejam realizadas nos municípios mais remotos do país por conta da obrigatoriedade do voto. Em caso de um sufrágio opcional, haveria possibilidade de esse esforço deixar de ser feito.
Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/o-que-falta-para-o-brasil-adotar-o-voto-facultativo/

Texto 2.

Eleitores que não foram às urnas em 2016 devem R$ 98 milhões à Justiça Eleitoral
Valor se refere à multa de R$ 3,51 que não foi quitada por quem não votou nem justificou a ausência na eleição; no total, 29.082.125 eleitores foram multados nos 1º e 2º turnos de 2016. Montante arrecadado vai para o Fundo Partidário.

Os eleitores que não votaram nem justificaram a ausência na última eleição devem R$ 98.404.457,58 à Justiça Eleitoral. Dos eleitores multados no pleito passado (29 milhões), apenas 3,6% – cerca de 1 milhão – pagaram a multa de R$ 3,51. Os números são os mais recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram levantados a pedido do G1.

Especialista em direito eleitoral, o advogado Francisco Emerenciano diz que o número de eleitores multados deve ser ainda maior nas eleições de 2018. Ele culpa a descrença na política para o aumento no percentual de abstenção eleitoral.

“Se o interesse é na manutenção do sufrágio universal, da legalidade, em prol da democracia, o ideal é que se ampliem as penalidades [para quem não vota]. O eleitor sabe que não vai gerar nenhum problema, que se resolve com o pagamento de uma multa irrisória”, afirma.

Disponível em https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/eleitores-que-nao-foram-as-urnas-em-2016-devem-r-98-milhoes-a-justica-eleitoral.ghtml

Texto 3. 




Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “A OBRIGATORIEDADE DO VOTO NO BRASIL DEVE SER MANTIDA NA ATUALIDADE?” apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEMA 20 - A violência nos grandes centros urbanos brasileiros





IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 20

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O anúncio da recente intervenção de forças federais de segurança no estado do Rio de Janeiro como consequência do aumento da escalada de crimes na região, trouxe de volta os questionamentos sobre como solucionar o problema da violência urbana no Brasil.

Ao trocar toda cúpula da segurança no Rio, o governo deixou claro que não tem mais condições de combater o crime organizado no estado.

Grupos contrários e favoráveis se manifestaram, sobretudo nas redes sociais. Existem aqueles que enxergam na opção pelo exército mais uma forma de criminalização da pobreza, afirmando que ações de repressão possuem apenas um alvo: as populações das comunidades carentes. Outros, no entanto, argumentam que a situação atual é insustentável devendo, portanto, ser atacada de forma dura e contendente.

Para subsidiar a sua argumentação, leia os textos de apoio disponibilizados abaixo:

Texto 1.


Disponível em: https://sociologialegal.files.wordpress.com/2012/05/82.jpg Acesso em 24 fev. 2018.

Texto 2.


Disponível em:  https://proenem.com.br/content/temas/3redacao_marco_caminhos_para_o_combate_a_violencia_urbana_no_brasilpdf.pdf Acesso em 24 fev

Texto 3.

Violência urbana no Brasil

A violência se manifesta por meio do abuso da força, da tirania, da opressão. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer.

Um dos maiores problemas urbanos do Brasil é a violência, visto que o país apresenta altos índices de criminalidade. Conforme dados do Ministério da Justiça, em 2007 foram registradas 41.547 mortes decorrentes de crimes de homicídio doloso, roubo seguido de morte e de lesões seguidas de morte.
A violência urbana é um fenômeno presente em várias cidades brasileiras, afetando, portanto, uma grande parcela da sociedade nacional.

Todos os dias, de muitos modos, conversamos sobre temas ligados à violência em nossas cidades. É comum encontrarmos pessoas que sofreram algum assalto, sequestro ou tiveram algum parente assassinado. Os noticiários exploram fortemente esse tema, até porque rende ibope. Programas de televisão criam estratégias próprias para atrair a atenção do público comentando assuntos ligados à violência que ocorre nas grandes cidades, destacam notícias de assassinatos, sequestros, assaltos, estupros, entre outros tipos de violência.

Que País é este? As pessoas não sabem mais o que fazer! Colocam grades, cachorros, cercas elétricas, constroem condomínios fechados, isolam-se, não saem à noite, vivem enclausurados. Estamos produzindo uma “cultura do medo”.

Todavia engana-se quem acredita que o fenômeno da violência urbana está restrito aos grandes centros. Esse problema pode ser observado também em pequenos centros urbanos, em todo o país, onde recentemente as manchetes dos jornais mostram um aumento no número de assaltos, homicídios e outros atos de violência, o que deixa as populações locais apreensivas. Isso comprova que a violência tem tomado proporções gigantescas e atualmente é configurada como um “morbus social” que carece de uma solução urgente.

Disponível em https://proenem.com.br/content/temas/3redacao_marco_caminhos_para_o_combate_a_violencia_urbana_no_brasilpdf.pdf Acesso em 24 fev. 2018.

Texto 4.

Seis propostas para melhorar a segurança pública no Brasil

1. Redução de homicídios: 12º no ranking mundial de homicídios por 100 mil habitantes, o Brasil não transformou desenvolvimento econômico em redução de mortes violentas. Para enfrentar o problema, é preciso criar um Plano Nacional de Redução de Homicídios, priorizando a investigação destes crimes e fortalecendo o controle de armas e munições.

2. Reforma do modelo policial: A falta de integração, de capacidade de planejamento e de eficiência das polícias no Brasil são evidentes, especialmente após os protestos de junho de 2013. O índice de Confiança na Justiça da FGV demonstrou que 70% das pessoas não confiam na polícia. Para combater a violência de forma efetiva, é preciso investir em polícias integradas de ciclo completo, que atuem na prevenção e investigação de forma integrada, com controle externo forte e autônomo.

3. Revisão da Política Criminal e Penitenciária: Com 712 mil presos, o Brasil é o 3º país que mais encarcera no mundo, sem que isso se reflita em diminuição da criminalidade. Não basta prender mais, é preciso prender de forma correta e racional, encarcerando somente quem comete crimes mais graves e priorizando alternativas penais para crimes mais leves, além de adotar medidas para garantir o controle do estado sobre as prisões.

4. Revisão da política de drogas: A atual política de drogas é pouco clara e sujeita à prisão de usuários e traficantes a critérios subjetivos. Reduzir o encarceramento de pequenos traficantes e investir em políticas de prevenção são ações que comprovadamente ajudam a combater a dinâmica criminal em torno do tráfico de drogas de forma mais efetiva.

5. Aperfeiçoar a difusão e gestão de dados: Criar um sistema padronizado e integrado de gestão de informações, que seja disponibilizado de forma transparente para a sociedade.

6. Novo pacto federativo: Para acabar com o jogo de empurra entre as responsabilidades da união, Estados e Municípios no campo da segurança pública, é preciso redefinir as responsabilidades dos entes federativos e qualificar gestores públicos para colocar em prática as políticas públicas na área.

Disponível em http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/outros-destaques/seis-propostas-para-melhorar-a-seguranca-publica-no-brasil/ Acesso em 24 fev. 2018.


Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “COMO RESOLVER A PROBLEMÁTICA DA VIOLÊNCIA NOS GRANDES CENTROS URBANOS BRASILEIROS?” apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEMA 19 - Doação de órgãos


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 19
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[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]

Esta é a proposta de redação nº 19. Leia os textos de apoio e depois produza a redação em folha padrão.


Nas últimas décadas, a medicina avançou a ponto de salvar muitas vidas. Graças aos novos avanços na ciência, procedimentos de transplantes de órgãos e tecidos foram dominados, de modo que não são mais tão complexos como em outras épocas.

Mas, se por um lado, a técnica já foi dominada, ainda faltam doadores e sobram filas de pessoas que precisam de transplante.

Diante desse cenário, leia os textos motivadores abaixo para ampliar seus conhecimentos sobre o tema. A seguir, leia a proposta de redação.

Texto 1.

Brasil aumenta em 15% a doação de órgãos, mas falta de informação é empecilho para salvar mais vidas.

Em junho, 32.952 pessoas estavam na fila de transplantes de órgãos no País

O número de transplante de órgãos no Brasil aumentou em 15,7% no primeiro semestre de 2017, se comparado com o mesmo período do ano passado. Com essa porcentagem, o País se mantém em um nível intermediário em um ranking de doações no mundo. No entanto, o médico nefrologista e presidente da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), Roberto Manfro, acredita que o índice poderia ser mais satisfatório se a população tivesse mais acesso à informação sobre as doações de órgãos.

- Falar que a doação de órgãos é tabu não é verdade. Hoje em dia, todas as religiões são a favor dos transplantes e não existe malefício relacionado aos transplantes que tenha sido comprovado. O grande problema é a falta de esclarecimento em relação às doações, do que propriamente um tabu. Quando as pessoas são esclarecidas, elas entendem e se posicionam a favor. O diagnóstico de morte encefálica no Brasil é um dos mais seguros do mundo, como exige a legislação, mas tem gente não acredita. Por isso, tem que melhorar a quantidade de informações em todos meios: população, agentes de saúde e classe médica.

Texto disponível em https://noticias.r7.com/saude/brasil-aumenta-em-15-a-doacao-de-orgaos-mas-falta-de-informacao-e-empecilho-para-salvar-mais-vidas-22092017 Acesso em 11 fev. 2018)

Texto 2.

O que é Doação de Órgãos?

A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. A doação de órgãos de pessoas falecidas somente acontecerá após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica. Geralmente, são pessoas que sofreram um acidente que provocou traumatismo craniano (acidente com carro, moto, quedas etc.) ou sofreram acidente vascular cerebral (derrame) e evoluíram para morte encefálica.

Por que doar?

Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. O transplante pode salvar vidas, no caso de órgãos vitais como o coração, ou devolver a qualidade de vida, quando o órgão transplantado não é vital, como os rins. Além disso, estrutura a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado.

Texto disponível em http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/doacao-transplantes-de-orgaos/perguntas-frequentes Acesso em 11 fev. 2018.

Texto 3.




Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “QUAIS SÃO OS MAIORES DESAFIOS PARA A AMPLIAÇÃO DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL?” apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEMA 18 - Fake News


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 18
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Esta é a proposta de redação nº 18. Leia os textos de apoio e depois produza a redação em folha padrão.

Todos nós sabemos: em 2018, todo o Brasil estará envolvido em eleições presidenciais. Esse pleito ganhou maior evidência por diversos fatores. Um deles é porque a consulta elegerá, de forma direta, um novo chefe do Executivo para substituir o atual presidente Michel Temer, visto por alguns como ilegítimo no cargo e por outros como sucessor natural de um processo de impeachment. O próprio Temer poderá concorrer a um novo mandato.

Outro grande destaque para 2018 consiste na preocupação com as notícias falsas, ou fake news, em inglês, como ficaram mais conhecida.

As fake news, segundo estudo da Empresa Brasil de Comunicação – EBC, “têm impactado os últimos debates públicos mais relevantes, como as eleições nos Estados Unidos e os plebiscitos sobre a saída do Reino Unido da União Europeia e o acordo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc)”. No Brasil, complementa o estudo da EBC, com um debate polarizado, medidas precisam ser adotadas para evitar que notícias falsas se proliferem. (disponível em http://www.ebc.com.br/especiais/fake-news Acesso em 04 fev. 2018)

Leia os textos motivadores abaixo que podem ajudar na construção argumentativa:

TEXTO 1.

Divulgação de 'fake news' pode passar a ser punida com até três anos de reclusão

Quem divulgar notícias que souber serem falsas sobre assuntos relacionados a saúde, segurança pública, economia nacional, processo eleitoral ou que afetem interesse público relevante poderá ser punido com penas de detenção ou reclusão. É o que prevê o Projeto de Lei do Senado 473/2017, que aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O projeto, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), estabelece pena de seis meses a dois anos de detenção no caso da simples divulgação das chamadas “fake news”. Caso essa divulgação seja feita por meio da internet, a pena passa a ser de reclusão de um a três anos. Se a prática visar à obtenção de algum tipo de vantagem, a pena poderá ser aumentada em até dois terços.

De acordo com Ciro Nogueira, há situações em que as notícias falsas têm como alvo pessoas específicas, e nesses casos elas podem constituir os crimes de calúnia, infâmia ou difamação, já previstos no Código Penal. Entretanto, há casos em que o dano da fake news não pode ser individualizado, mas atinge o “direito difuso de a população receber notícias verdadeiras e não corrompidas”. Segundo ele, o objetivo do projeto é coibir esses casos, que ainda não estão previstos nas lei.

É possível opinar sobre o projeto e votar contra ou a favor da matéria por meio deste link. Todas as propostas que tramitam no Senado estão abertas a consulta pública por meio do portal e-Cidadania. Também é possível comentar na página do Senado no Facebook. (Senado Notícias. Disponível em https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/01/31/divulgacao-de-fake-news-pode-passar-a-ser-punida-com-ate-tres-anos-de-reclusao?utm_source=midias-sociais&utm_medium=midias-sociais&utm_campaign=midias-sociais Acesso em 04 fev. 2018)

TEXTO 2.

Fake News são notícias falsas, mas que aparentam ser verdadeiras

Não é uma piada, uma obra de ficção ou uma peça lúdica, mas sim uma mentira revestida de artifícios que lhe conferem aparência de verdade.

Fake news não é uma novidade na sociedade, mas a escala em que pode ser produzida e difundida é que a eleva em nova categoria, poluindo e colocando em xeque todas as demais notícias, afinal, como descobrir a falsidade de uma notícia?

No geral não é tão fácil descobrir uma notícia falsa, pois há a criação de um novo “mercado” com as empresas que produzem e disseminam Fake News constituindo verdadeiras indústrias que “caçam” cliques a qualquer custo, se utilizando de todos os recursos disponíveis para envolver inúmeras pessoas que sequer sabem que estão sendo utilizadas como peça chave dessa difusão.

Infelizmente é muito comum o uso das primeiras vítimas como uma espécie de elo para compor uma corrente difusora das Fake News. Assim, aquelas pessoas que de boa-fé acreditaram estar em contato com uma verdadeira notícia, passam – ainda que sem perceber – a colaborar com a disseminação e difusão dessas notícias falsas.

Mas não é impossível detectá-las e combatê-las, há técnicas e cuidados que colaboram para mudar este cenário, sendo a educação digital uma ferramenta para fortalecer ainda mais a liberdade de expressão e o uso democrático da internet. (Disponível em http://portal.mackenzie.br/fakenews/noticias/arquivo/artigo/o-que-e-fake-news/ Acesso em 26 out 2017)

TEXTO 3.


(clique se quiser ampliar)


Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “QUAIS INFLUÊNCIAS PARA AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2018 NO BRASIL AS FAKE NEWS PODERIAM GERAR?” apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

:::
[update] Mais dois textos que podem incrementar as argumentações:
1. Exclusivo: investigação revela exército de perfis falsos usados para influenciar eleições no Brasil.
2. Nas eleições de 2018, desconfie da sua desconfiança.

ENEM - Todas as propostas de redação

[em construção]


Acesse todos os temas das redações do ENEM com suas respectivas propostas.

Prova de 2003



Prova de 2002



Para que existam hoje os direitos
políticos, o direito de votar e ser votado,
de escolher seus governantes e representantes,
a sociedade lutou muito.
www.iarabernardi.gov.br. 01/03/02.


A política foi inventada pelos humanos como o modo pelo qual pudessem expressar suas diferenças e conflitos sem transformá-los em guerra total, em uso da força e extermínio recíproco. (...)
A política foi inventada como o modo pelo qual a sociedade, internamente dividida, discute, delibera e decide em comum para aprovar ou reiterar ações que dizem respeito a todos os seus membros.

Marilena Chauí. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994.

A democracia é subversiva. É subversiva no sentido mais radical da palavra.
Em relação à perspectiva política, a razão da preferência pela democracia reside no fato de ser ela o principal remédio contra o abuso do poder. Uma das formas (não a única) é o controle pelo voto popular que o método democrático permite pôr em prática. Vox populi vox dei. 

Norberto Bobbio. Qual socialismo? Discussão de uma alternativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. Texto adaptado.


Se você tem mais de 18 anos, vai ter de votar nas próximas eleições. Se você tem 16 ou 17 anos, pode votar ou não.
O mundo exige dos jovens que se arrisquem. Que alucinem. Que se metam onde não são chamados. Que seja mencrenqueiros e barulhentos. Que, enfim, exijam o impossível. 
Resta construir o mundo do amanhã. Parte desse trabalho é votar. Não só cumprir uma obrigação. Tem de votar com hormônios, com ambição, com sangue fervendo nas veias. Para impor aos vitoriosos suas exigências – antes e principalmente depois das eleições.

André Forastieri. Muito além do voto. Época. 6 de maio de 2002. Texto adaptado.

Considerando a foto e os textos apresentados, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?

Ao desenvolver o tema, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões, e elabore propostas para defender seu ponto de vista.




Prova de 2001

Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema brasileiro. (...) Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ásia, 94%; a África, 92%; a Oceania, 78%; a América do Norte, 66%; e a América do Sul, 54%. Cerca de 45% das florestas tropicais, que cobriam originalmente 14 milhões de km quadrados (1,4 bilhão de hectares), desapareceram nas últimas décadas. No caso da Amazônia Brasileira, o desmatamento da região, que até 1970 era de apenas 1%, saltou para quase 15% em 1999. Uma área do tamanho da França desmatada em apenas 30 anos. Chega.

Paulo Adário, Coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace. http://greenpeace.terra.com.br

70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial. (...) Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independência, a Índia perseguiria o estilo de vida britânico, teria respondido: "(...) a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?"
A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar
.

O planeta é um problema pessoal - Desenvolvimento sustentável. www.wwf.org.br

De uma coisa temos certeza: a terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado. O que fere a terra, fere também os filhos da terra. O homem não tece a teia da vida; é antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio. Trecho de uma das várias versões de carta atribuída ao chefe Seattle, da tribo Suquamish. A carta teria sido endereçada ao presidente norte-americano, Franklin Pierce, em 1854, a propósito de uma oferta de compra do território da tribo feita pelo governo dos Estados Unido
s.
PINSKY, Jaime e outros (Org.). História da América através de textos. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1991.

"Estou indignado com a frase do presidente dos Estados Unidos, George Bush. 'Somos os maiores poluidores do mundo, mas se for preciso poluiremos mais para evitar uma recessão na economia americana'.
R. K., Ourinhos, SP. (Carta enviada à seção Correio da Revista Galileu. Ano 10, junho de 2001).

Com base na leitura dos quadrinhos e dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito? Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos.




Prova de 2000




“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à saúde, à alimentação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, crueldade e opressão”.

Artigo 227, Constituição da República Federativa do Brasil.

(...) Esquina da Avenida Desembargador Santos Neves com Rua José Teixeira, na Praia do Canto, área nobre de Vitória. A.J., 13 anos, morador de Cariacica, tenta ganhar algum trocado vendendo balas para os motoristas. (...)
“Venho para a rua desde os 12 anos. Não gosto de trabalhar aqui, mas não tem outro jeito. Quero ser mecânico”.
A Gazeta, Vitória (ES), 9 de junho de 2000.

Entender a infância marginal significa entender porque um menino vai para a rua e não à escola. Essa é, em essência, a diferença entre o garoto que está dentro do carro, de vidros fechados, e aquele que se aproxima do carro para vender chiclete ou pedir esmola. E essa é a diferença entre um país desenvolvido e um país de Terceiro Mundo.
Gilberto Dimenstein. O cidadão de papel. São Paulo, Ática, 2000. 19a. edição.

Com base na leitura da charge, do artigo da Constituição, do depoimento de A.J. e do trecho do livro O cidadão de papel, redija um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre o tema: Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional?

Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto.



Prova de 1999




O encontro “Vem ser cidadão” reuniu 380 jovens de 13 Estados, em Faxinal do Céu (PR). Eles foram trocar experiências sobre o chamado protagonismo juvenil.

O termo pode até parecer feio, mas essas duas palavras significam que o jovem não precisa de adulto para encontrar o seu lugar e a sua forma de intervir na sociedade. Ele pode ser protagonista.

([Adaptado de] ”Para quem se revolta e quer agir”, Folha de S. Paulo, 16/11/1998)

Depoimentos de jovens participantes do encontro:

• Eu não sinto vergonha de ser brasileiro. Eu sinto muito orgulho. Mas eu sinto vergonha por existirem muitas pessoas acomodadas. A realidade está nua e crua. (...) Tem de parar com o comodismo. Não dá para passar e ver uma criança na rua e achar que não é problema seu.
(E.M.O.S., 18 anos, Minas Gerais)

• A maior dica é querer fazer. Se você é acomodado, fica esperando cair no colo, não vai acontecer nada. Existe muita coisa para fazer. Mas primeiro você precisa se interessar. (C.S.Jr., 16 anos, Paraná)

• Ser cidadão não é só conhecer os seus direitos. É participar, ser dinâmico na sua escola, no seu bairro. (H.A., 19 anos, Amazonas)

(Depoimentos extraídos de “Para quem se revolta e quer agir”, Folha de S. Paulo, 16/11/1998)

Com base na leitura dos quadrinhos e depoimentos, redija um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre o tema: Cidadania e participação social. Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação. Depois de selecionar, organizar e relacionar os argumentos, fatos e opiniões apresentados em defesa de seu ponto de vista, elabore uma proposta de ação social.




Prova de 1998

(...)
Viver
E não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Eu sei
que a vida devia ser bem melhor
e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita.
(...)
Luiz Gonzaga Jr (Gonzaguinha)

Redija um texto dissertativo, sobre o tema “Viver e Aprender”, no qual você exponha suas ideias de forma clara, coerente e em conformidade com a norma culta da língua, sem se remeter a nenhuma expressão do texto motivador “O Que É O Que É”.


Tema 17 - Devem existir limites para a arte? (Fuvest-2018)


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 17
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Esta é a proposta de redação nº 17 Leia os textos de apoio e depois produza a redação em folha padrão.O tema foi adaptado da FUVEST 2018.

Texto 1.

As obras de arte assumem a função da representação da cultura de um povo desde os tempos mais remotos da história das civilizações. É através delas que o ser humano transmite uma ideia ou expressão sensível. Contudo algumas obras de arte fogem do conceito de retratação do belo e do sensível, parecendo terem sido feitas para chocar e causar polêmicas.
A principal obra do escultor inglês contemporâneo Marc Quinn é uma réplica de sua cabeça feita com cerca de 4,5 litros de seu próprio sangue – extraído ao longo de cinco meses. Uma peça nova é feita a cada cinco anos, e elas ficam armazenadas em um recipiente de refrigeração especialmente desenvolvido para elas.
http://gente.ig.com.br/cultura. Adaptado.

Texto 2.
Graças aos seus três urubus, a obra “Bandeira Branca” é o acontecimento mais movimentado da 29ª Bienal [2010]. No dia da abertura, manifestantes de ONGs de proteção aos animais se posicionaram diante da instalação segurando cartazes com dizeres que pediam a libertação das aves. Chegaram a ser confundidos com a própria obra. “Me entristece o fato de que apenas os animais estejam sendo ressaltados. Espalharam informações erradas sobre como os urubus estão sendo tratados”, lamenta Nuno Ramos. Na obra, os urubus estão cercados por uma rede de proteção e têm como poleiro várias caixas de som que, de tempos em tempos, tocam uma tradicional marchinha de carnaval. As aves tinham a permanência na Bienal autorizada pelo próprio Ibama, que, depois, voltou atrás, alegando que as instalações estavam inapropriadas para a manutenção dos animais. Denúncias e proibições à parte, a obra de Nuno Ramos ganha sentido e fundamentação apenas na presença dos animais. Sem eles, a obra perde seu estatuto artístico e vira mero cenário, já que os animais são seus principais atores.
IstoÉ. 08/10/2010. Adaptado.

Texto 3.
A exposição "Queermuseu -Cartografias da Diferença na Arte Brasileira", realizada desde 15 de agosto no Santander Cultural, em Porto Alegre, foi cancelada após protestos em redes sociais. A mostra ficaria em cartaz até 8 de outubro, mas o espaço cultural cedeu às pressões de internautas. A seleção contava com 270 obras que tratavam de questões de gênero e diferença. Os trabalhos, em diferentes formatos, abordam a temática sexual de formas distintas, por vezes abstratas, noutras, mais explícitas. São assinados por 85 artistas, como Adriana Varejão, Candido Portinari, Ligia Clark, Yuri Firmesa e Leonilson.
Folha de S.Paulo. 10/09/2017. Adaptado.

Texto 4.
Nos últimos dias, recebemos diversas manifestações críticas sobre a exposição “Queermuseu – Cartografias da diferença na Arte Brasileira”.
Ouvimos as manifestações e entendemos que algumas das obras da exposição “Queermuseu” desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo. Quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva, perdeu seu propósito maior, que é elevar a condição humana.
Por essa razão, decidimos encerrar a mostra neste domingo, 10/09. Garantimos, no entanto, que seguimos comprometidos com a promoção do debate sobre diversidade e outros grandes temas contemporâneos.
https://www.facebook.com/SantanderCUltural/posts. Adaptado.

Texto 5.
A arte é um exercício contínuo de transgressão, principalmente a partir das vanguardas do começo do século 20. Isso dá a ela uma importância social muito grande porque, ao transgredir, ela aponta para novos caminhos e para soluções que ainda não tínhamos imaginado para problemas que muitas vezes sequer conhecíamos. A seleção dos trabalhos dos artistas para a próxima edição do festival [Videobrasil], por exemplo, me fez ver que os artistas estão muito antenados com as diversas crises que estamos vivendo e oferecem uma visão inovadora para o nosso cotidiano e acho que isso é um bom exemplo.
Solange Farkas. https://www.nexojornal.com.br

A partir da leitura dos textos, desenvolva o seguinte tema: DEVEM EXISTIR LIMITES PARA A ARTE?

Discuta, num texto dissertativo, se a maconha deve ou não ser legalizada no Brasil. Defenda um ponto de vista sobre o tema, apresentando argumentos consistentes, de maneira clara e encadeada. Preste atenção à progressão textual, à coesão e à coerência. O texto deve ser escrito na modalidade culta da língua portuguesa e deve ter entre 20 e 25 linhas.

Tema 16 - A maconha deve ou não ser legalizada no Brasil?


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 16
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Esta é a proposta de redação nº 16 Leia os textos de apoio e depois produza a redação em folha padrão.

Texto 1.

Uso e legalização da maconha dividem opiniões no Brasil

Paraíba tem o primeiro cultivo legal de maconha para uso medicinal

Grupos defendem a legalização no combate contra o tráfico de drogas

Edição do dia 05/07/2017

O uso da maconha e a discussão sobre a legalização são assuntos polêmicos no Brasil. A maconha é
a droga mais consumida no país. O primeiro cultivo legal para uso medicinal do país acontece na Paraíba. A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE) é a única no Brasil que produz óleos a partir da maconha para tratamento de várias doenças, com autorização da Anvisa. O plantio foi autorizado pela Justiça Federal.

Químicos, farmacêuticos e agricultores trabalham seis meses no processo de produção até chegar ao
óleo de cannabis. A ABRACE está fazendo testes com o THC, a substância da maconha que tem efeito psicotrópico, e que ainda não é regulamentada pela Anvisa. Pessoas com mal de Parkinson têm procurado a associação para tomar o extrato de THC. Frederico Waclawovsky faz parte de um grupo de médicos que estuda o uso da cannabis como remédio: “A gente está tendo resultados muito positivos. A gente solicita que as medicações vigentes não sejam descontinuadas. Esse é um tratamento em conjunto”.

No Uruguai, a partir dessa semana está permitida a venda de maconha para uso recreativo. É a última etapa de um processo de quatro anos de discussões sobre o cultivo e a distribuição. No país, a maconha será vendida nas farmácias. Só cidadão uruguaios, que se cadastrarem, poderão comprar a droga. Até agora, há 1,6 mil inscritos. Essa etapa de venda encontra resistência dos donos de farmácia e de parte da população.

A legalização da maconha foi aprovada no Uruguai durante o governo do ex-presidente José Mujica. Segundo ele, a intenção foi tirar os consumidores da ilegalidade e acabar com o narcotráfico: “Nós não estamos de acordo com o consumo de alucinógenos, nenhum vício é bom. Para nós, é uma doença que não poderemos tratar se mantivermos a maconha na clandestinidade. O que posso dizer ao Brasil é que se vocês querem mudar e estão há 50 anos fazendo a mesma coisa, vocês têm que pensar em experimentar outro caminho”.

Fragmento. Fonte: http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2017/07/uso-e-legalizacao-da-maconha-divide-opinioes-no-
-brasil.html

Texto 2.

POR QUE A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA (ABP) É CONTRÁRIA À LEGALIZAÇÃO DA MACONHA:

1. Falta de estrutura para o tratamento de dependentes.
2. Maconha é ainda mais danoso à saúde que o cigarro.
3. Alto risco e impacto no desenvolvimento dos jovens.
4. Maconha causa prejuízo a diversos órgãos e sistemas humanos.
5. Uso terapêutico da droga ainda está em fase de estudos.
6. Não impacta na diminuição da violência.
7. Ineficiência no controle de outras drogas, como álcool e o cigarro.
8. Legalização não encontra respaldo em mais influente agência reguladora do mundo.
9. Desconhecimento do impacto que a maconha pode causar na estrutura psíquica do usuário.
10. Maioria dos brasileiros é contra a legalização.

Síntese. Fonte: http://www.abp.org.br/manifesto/manifesto.pdf.
Acesso em 21 ago 2017.

A partir da leitura dos textos, desenvolva o seguinte tema: LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO BRASIL

Discuta, num texto dissertativo, se a maconha deve ou não ser legalizada no Brasil. Defenda um ponto de vista sobre o tema, apresentando argumentos consistentes, de maneira clara e encadeada. Preste atenção à progressão textual, à coesão e à coerência. O texto deve ser escrito na modalidade culta da língua portuguesa e deve ter entre 20 e 25 linhas.

Tema 15 - A importância das campanhas públicas na prevenção de doenças.


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 15
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Esta é a proposta de redação nº 15 Leia os textos de apoio e depois produza a redação em folha padrão.

TEXTO 1.
Qual é a doença do mês? Campanhas disputam espaço no calendário
Outubro é rosa, novembro é azul, dezembro é laranja... [continue lendo]

Texto do suplemento “Equilíbrio e Saúde”, do jornal A Folha de São Paulo. Clique no link para acessar a matéria.

TEXTO 2.
Depois do Outubro Rosa e Novembro Azul, chegou a vez do Dezembro Laranja

A campanha Outubro Rosa você já conhece: é o mês de conscientização do câncer de mana. Em seguida começa o Novembro Azul, que alerta sobre o câncer de próstata nos homens. Mas a novidade é que, a partir deste ano, dezembro também virou mês de conscientização, desta vez, o destaque é para o câncer de pele, problema que atinge tanto homens quanto mulheres, principalmente em países de clima tropical, como o Brasil.
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), cada quatro casos de câncer no país, um é da pele. Mas essa realidade não é apenas brasileira: a cada ano, são mais de 200 mil novos casos do câncer da pele no mundo e o número segue aumentando. Foi para reverter essa situação que a Sociedade Brasileira de Dermatologia resolveu dedicar todo o mês de dezembro para lembrar a prevenção da doença. [...] [continue lendo]

Texto do Hospital Central de Guaianases


TEXTO 3.
Por que existem campanhas como setembro amarelo, outubro rosa, novembro azul

Agora, elegeu-se o mês de setembro como mês da prevenção ao suicídio. Todos os anos existe o Outubro Rosa, Novembro Azul, entre outros. Mas o que faz com que se faça tanta publicidade com campanhas de prevenção a doenças como estas? [...] [continue lendo]

Texto do site Estudos Nacionais


“Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema ‘A importância das campanhas públicas na prevenção de doenças’, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista”.

[CEC] Tema de redação 14


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 14
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Esta é a proposta de redação nº 14. Leia o textos de apoio e depois produza a redação em folha padrão.


TEXTO 1. 
Estatuto do Desarmamento em debate: O controle de armas pode salvar vidas?

A discussão sobre restrições a compra e porte de armas voltou à tona no Brasil, onde o plenário da Câmara dos Deputados deverá votar mudanças no Estatuto do Desarmamento, que havia tornado mais difícil obter e manter armas no país.
Entre as modificações estão a retirada de impedimentos para a compra e o porte de armas, a redução da idade mínima para a compra de 25 para 21 anos e a autorização para que senadores, deputados e outras categorias profissionais (oficiais de Justiça, agentes de trânsito, entre outros) portem armamento. A votação em plenário ainda não tem data para ocorrer.
O deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), autor do projeto principal de mudanças, disse que o objetivo é acabar com a arbitrariedade dos processos de compra e porte de armas no país e que a medida "poupa vidas", segundo a Agência Câmara.
Mas defensores de regulações mais duras insistem que há uma ligação clara entre o controle menor e as mortes causadas por armas.
O levantamento Mapa da Violência 2015, divulgado em maio, estimou que 160.036 pessoas (sendo 70% delas jovens) tenham sido poupadas de mortes por armas de fogo no Brasil entre 2004 e 2012 graças ao Estatuto do Desarmamento. O cálculo é feito a partir de projeções de quantas mortes eram esperadas (segundo análises estatísticas) para cada ano e quantas mortes de fato ocorreram.
Além disso, países como Austrália e Reino Unido introduziram leis mais duras e tiveram queda no número de mortos por armas de fogo.
Grupos favoráveis a regras mais flexíveis, no entanto, negam que leis rígidas para controle de armas resultam em menos mortes e dizem que mais armas refletem em menos crime.

TEXTO 2.
Massacre em Las Vegas: quatro importantes perguntas que permanecem sem resposta

Dias depois de um homem armado abrir fogo contra uma multidão que assistia a um festival de música country em Las Vegas, muitas dúvidas ainda permanecem no ar.
As circunstâncias que culminaram no maior massacre da história recente dos Estados Unidos, com pelo menos 58 mortos e mais de 500 feridos, continuam confusas.
Ainda não se sabe, por exemplo, as reais motivações do americano Stephen Paddock, autor do tiroteio em massa.
Confira quatro perguntas que ainda não foram completamente esclarecidas.
1) O que levou Paddock a cometer o massacre?
2) O que ele pretendia fazer com armas, explosivos e câmeras?
3) Paddock modificou suas armas para torná-las automáticas?
4) Para quem Paddock transferiu US$ 100 mil nas Filipinas?

TEXTO 3.

“‘Não é a arma na mão do cidadão de bem que provoca a criminalidade, é a arma na mão do bandido, do marginal, que este não tem controle, porque o bandido não compra uma arma legal, ele compra arma contrabandeada, ele rouba do Exército, dos fóruns, das delegacias e ai vai cometer toda ordem de crime’, explica o autor do projeto que torna automática a concessão do porte de armas por oito anos para quem cumprir as exigências legais, e permite que as pessoas voltem a circular armadas pelas ruas., deputado Rogério Peninha Mendonça – PMDB/SC.”
Disponível em http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/12/projeto-pretende-derrubar-lei-do-desarmamento-e-eliminar-testes.html

TEXTO 4.

“A Câmara dos Deputados instala nesta terça-feira (14) uma comissão especial para debater o projeto de lei 3722/2012, que revoga o Estatuto do Desarmamento e estabelece regras mais brandas para o porte de arma de fogo.
O texto começou a ser debatido no ano passado, mas parlamentares do PT contrários às mudanças obstruíram as sessões e conseguiram impedir a votação.
Com o início da nova legislatura, uma nova comissão foi criada pela presidência da Câmara para debater o projeto. Na primeira reunião, marcada as 14h30 desta terça, serão eleitos o presidente e o relator do projeto.
De acordo com o deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), autor da proposta que derruba o Estatuto do Desarmamento, há um entendimento para que o deputado Marcos Montes (PSD-MG) presida a comissão. O relator do texto, segundo Peninha Mendonça, deverá ser o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG).
“A ideia é usar o primeiro semestre deste ano para fazer audiências, e votar o projeto na comissão e no plenário da Câmara no segundo semestre”, afirmou Peninha. O projeto do parlamentar de Santa Catarina prevê idade mínima de 21 anos para a compra de armas. Atualmente, é preciso ter 25 anos.
O texto também torna automática a concessão da arma, com porte pelo período de oito anos, se o requerente cumprir os requisitos legais. As exigências são: ter mais de 21 anos; não possuir antecedentes criminais pela prática de infração penal dolosa; não estar sendo investigado em inquérito policial por crime doloso contra a vida ou mediante coação, ameaça ou qualquer forma de violência; ter participado com êxito de curso básico de manuseio de arma de fogo e iniciação ao tiro; e estar em pleno gozo das faculdades mentais, comprovável mediante atestado expedido por profissional habilitado.
Pelo Estatuto do Desarmamento, após comprovar o cumprimento dos requisitos o requerente também precisa demonstrar a necessidade de ter a arma. A decisão final sobre a concessão do porte é da Polícia Federal.
“No regime atual, a pessoa passa por isso tudo e ainda assim depende de decisão da Polícia Federal. Queremos acabar com a discricionariedade. Se passar por todos esses pedidos, terá o direito automático à arma”, disse o deputado Peninha Mendonça.
O projeto prevê que cidadãos com licença de porte poderão andar com a arma pelas ruas. O Estatuto só autoriza a andar armados nas ruas os policiais, militares e profissionais que precisam da arma para trabalhar. O porte ilegal de arma de fogo é crime inafiançável e pode levar a até seis anos de prisão.
Outra mudança prevista pelo projeto é a autorização para que o cidadão tenha até 9 armas e cerca de 5.400 munições por ano. Será autorizada ainda a publicidade de armas e munição, o que hoje é proibida.”
Disponível em http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/04/camara-instala-comissao-para-debater-fim-do-estatuto-do-desarmamento.html

“Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “O Estatuto do Desarmamento deve ou não ser revogado?”, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista”.


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