Mostrando postagens com marcador Estudos Orientados 1º ano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Estudos Orientados 1º ano. Mostrar todas as postagens

ENEM - Todas as propostas de redação

[em construção]


Acesse todos os temas das redações do ENEM com suas respectivas propostas.

Prova de 2003



Prova de 2002



Para que existam hoje os direitos
políticos, o direito de votar e ser votado,
de escolher seus governantes e representantes,
a sociedade lutou muito.
www.iarabernardi.gov.br. 01/03/02.


A política foi inventada pelos humanos como o modo pelo qual pudessem expressar suas diferenças e conflitos sem transformá-los em guerra total, em uso da força e extermínio recíproco. (...)
A política foi inventada como o modo pelo qual a sociedade, internamente dividida, discute, delibera e decide em comum para aprovar ou reiterar ações que dizem respeito a todos os seus membros.

Marilena Chauí. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994.

A democracia é subversiva. É subversiva no sentido mais radical da palavra.
Em relação à perspectiva política, a razão da preferência pela democracia reside no fato de ser ela o principal remédio contra o abuso do poder. Uma das formas (não a única) é o controle pelo voto popular que o método democrático permite pôr em prática. Vox populi vox dei. 

Norberto Bobbio. Qual socialismo? Discussão de uma alternativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. Texto adaptado.


Se você tem mais de 18 anos, vai ter de votar nas próximas eleições. Se você tem 16 ou 17 anos, pode votar ou não.
O mundo exige dos jovens que se arrisquem. Que alucinem. Que se metam onde não são chamados. Que seja mencrenqueiros e barulhentos. Que, enfim, exijam o impossível. 
Resta construir o mundo do amanhã. Parte desse trabalho é votar. Não só cumprir uma obrigação. Tem de votar com hormônios, com ambição, com sangue fervendo nas veias. Para impor aos vitoriosos suas exigências – antes e principalmente depois das eleições.

André Forastieri. Muito além do voto. Época. 6 de maio de 2002. Texto adaptado.

Considerando a foto e os textos apresentados, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?

Ao desenvolver o tema, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões, e elabore propostas para defender seu ponto de vista.




Prova de 2001

Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema brasileiro. (...) Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ásia, 94%; a África, 92%; a Oceania, 78%; a América do Norte, 66%; e a América do Sul, 54%. Cerca de 45% das florestas tropicais, que cobriam originalmente 14 milhões de km quadrados (1,4 bilhão de hectares), desapareceram nas últimas décadas. No caso da Amazônia Brasileira, o desmatamento da região, que até 1970 era de apenas 1%, saltou para quase 15% em 1999. Uma área do tamanho da França desmatada em apenas 30 anos. Chega.

Paulo Adário, Coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace. http://greenpeace.terra.com.br

70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial. (...) Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independência, a Índia perseguiria o estilo de vida britânico, teria respondido: "(...) a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?"
A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar
.

O planeta é um problema pessoal - Desenvolvimento sustentável. www.wwf.org.br

De uma coisa temos certeza: a terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado. O que fere a terra, fere também os filhos da terra. O homem não tece a teia da vida; é antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio. Trecho de uma das várias versões de carta atribuída ao chefe Seattle, da tribo Suquamish. A carta teria sido endereçada ao presidente norte-americano, Franklin Pierce, em 1854, a propósito de uma oferta de compra do território da tribo feita pelo governo dos Estados Unido
s.
PINSKY, Jaime e outros (Org.). História da América através de textos. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1991.

"Estou indignado com a frase do presidente dos Estados Unidos, George Bush. 'Somos os maiores poluidores do mundo, mas se for preciso poluiremos mais para evitar uma recessão na economia americana'.
R. K., Ourinhos, SP. (Carta enviada à seção Correio da Revista Galileu. Ano 10, junho de 2001).

Com base na leitura dos quadrinhos e dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito? Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos.




Prova de 2000




“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à saúde, à alimentação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, crueldade e opressão”.

Artigo 227, Constituição da República Federativa do Brasil.

(...) Esquina da Avenida Desembargador Santos Neves com Rua José Teixeira, na Praia do Canto, área nobre de Vitória. A.J., 13 anos, morador de Cariacica, tenta ganhar algum trocado vendendo balas para os motoristas. (...)
“Venho para a rua desde os 12 anos. Não gosto de trabalhar aqui, mas não tem outro jeito. Quero ser mecânico”.
A Gazeta, Vitória (ES), 9 de junho de 2000.

Entender a infância marginal significa entender porque um menino vai para a rua e não à escola. Essa é, em essência, a diferença entre o garoto que está dentro do carro, de vidros fechados, e aquele que se aproxima do carro para vender chiclete ou pedir esmola. E essa é a diferença entre um país desenvolvido e um país de Terceiro Mundo.
Gilberto Dimenstein. O cidadão de papel. São Paulo, Ática, 2000. 19a. edição.

Com base na leitura da charge, do artigo da Constituição, do depoimento de A.J. e do trecho do livro O cidadão de papel, redija um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre o tema: Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional?

Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto.



Prova de 1999




O encontro “Vem ser cidadão” reuniu 380 jovens de 13 Estados, em Faxinal do Céu (PR). Eles foram trocar experiências sobre o chamado protagonismo juvenil.

O termo pode até parecer feio, mas essas duas palavras significam que o jovem não precisa de adulto para encontrar o seu lugar e a sua forma de intervir na sociedade. Ele pode ser protagonista.

([Adaptado de] ”Para quem se revolta e quer agir”, Folha de S. Paulo, 16/11/1998)

Depoimentos de jovens participantes do encontro:

• Eu não sinto vergonha de ser brasileiro. Eu sinto muito orgulho. Mas eu sinto vergonha por existirem muitas pessoas acomodadas. A realidade está nua e crua. (...) Tem de parar com o comodismo. Não dá para passar e ver uma criança na rua e achar que não é problema seu.
(E.M.O.S., 18 anos, Minas Gerais)

• A maior dica é querer fazer. Se você é acomodado, fica esperando cair no colo, não vai acontecer nada. Existe muita coisa para fazer. Mas primeiro você precisa se interessar. (C.S.Jr., 16 anos, Paraná)

• Ser cidadão não é só conhecer os seus direitos. É participar, ser dinâmico na sua escola, no seu bairro. (H.A., 19 anos, Amazonas)

(Depoimentos extraídos de “Para quem se revolta e quer agir”, Folha de S. Paulo, 16/11/1998)

Com base na leitura dos quadrinhos e depoimentos, redija um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre o tema: Cidadania e participação social. Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação. Depois de selecionar, organizar e relacionar os argumentos, fatos e opiniões apresentados em defesa de seu ponto de vista, elabore uma proposta de ação social.




Prova de 1998

(...)
Viver
E não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz

Eu sei
que a vida devia ser bem melhor
e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita.
(...)
Luiz Gonzaga Jr (Gonzaguinha)

Redija um texto dissertativo, sobre o tema “Viver e Aprender”, no qual você exponha suas ideias de forma clara, coerente e em conformidade com a norma culta da língua, sem se remeter a nenhuma expressão do texto motivador “O Que É O Que É”.


[CEC] Tema de redação 14


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 14
Faça aqui o download da folha padrão de redação do seu colégio:
[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]

Esta é a proposta de redação nº 14. Leia o textos de apoio e depois produza a redação em folha padrão.


TEXTO 1. 
Estatuto do Desarmamento em debate: O controle de armas pode salvar vidas?

A discussão sobre restrições a compra e porte de armas voltou à tona no Brasil, onde o plenário da Câmara dos Deputados deverá votar mudanças no Estatuto do Desarmamento, que havia tornado mais difícil obter e manter armas no país.
Entre as modificações estão a retirada de impedimentos para a compra e o porte de armas, a redução da idade mínima para a compra de 25 para 21 anos e a autorização para que senadores, deputados e outras categorias profissionais (oficiais de Justiça, agentes de trânsito, entre outros) portem armamento. A votação em plenário ainda não tem data para ocorrer.
O deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), autor do projeto principal de mudanças, disse que o objetivo é acabar com a arbitrariedade dos processos de compra e porte de armas no país e que a medida "poupa vidas", segundo a Agência Câmara.
Mas defensores de regulações mais duras insistem que há uma ligação clara entre o controle menor e as mortes causadas por armas.
O levantamento Mapa da Violência 2015, divulgado em maio, estimou que 160.036 pessoas (sendo 70% delas jovens) tenham sido poupadas de mortes por armas de fogo no Brasil entre 2004 e 2012 graças ao Estatuto do Desarmamento. O cálculo é feito a partir de projeções de quantas mortes eram esperadas (segundo análises estatísticas) para cada ano e quantas mortes de fato ocorreram.
Além disso, países como Austrália e Reino Unido introduziram leis mais duras e tiveram queda no número de mortos por armas de fogo.
Grupos favoráveis a regras mais flexíveis, no entanto, negam que leis rígidas para controle de armas resultam em menos mortes e dizem que mais armas refletem em menos crime.

TEXTO 2.
Massacre em Las Vegas: quatro importantes perguntas que permanecem sem resposta

Dias depois de um homem armado abrir fogo contra uma multidão que assistia a um festival de música country em Las Vegas, muitas dúvidas ainda permanecem no ar.
As circunstâncias que culminaram no maior massacre da história recente dos Estados Unidos, com pelo menos 58 mortos e mais de 500 feridos, continuam confusas.
Ainda não se sabe, por exemplo, as reais motivações do americano Stephen Paddock, autor do tiroteio em massa.
Confira quatro perguntas que ainda não foram completamente esclarecidas.
1) O que levou Paddock a cometer o massacre?
2) O que ele pretendia fazer com armas, explosivos e câmeras?
3) Paddock modificou suas armas para torná-las automáticas?
4) Para quem Paddock transferiu US$ 100 mil nas Filipinas?

TEXTO 3.

“‘Não é a arma na mão do cidadão de bem que provoca a criminalidade, é a arma na mão do bandido, do marginal, que este não tem controle, porque o bandido não compra uma arma legal, ele compra arma contrabandeada, ele rouba do Exército, dos fóruns, das delegacias e ai vai cometer toda ordem de crime’, explica o autor do projeto que torna automática a concessão do porte de armas por oito anos para quem cumprir as exigências legais, e permite que as pessoas voltem a circular armadas pelas ruas., deputado Rogério Peninha Mendonça – PMDB/SC.”
Disponível em http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/12/projeto-pretende-derrubar-lei-do-desarmamento-e-eliminar-testes.html

TEXTO 4.

“A Câmara dos Deputados instala nesta terça-feira (14) uma comissão especial para debater o projeto de lei 3722/2012, que revoga o Estatuto do Desarmamento e estabelece regras mais brandas para o porte de arma de fogo.
O texto começou a ser debatido no ano passado, mas parlamentares do PT contrários às mudanças obstruíram as sessões e conseguiram impedir a votação.
Com o início da nova legislatura, uma nova comissão foi criada pela presidência da Câmara para debater o projeto. Na primeira reunião, marcada as 14h30 desta terça, serão eleitos o presidente e o relator do projeto.
De acordo com o deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), autor da proposta que derruba o Estatuto do Desarmamento, há um entendimento para que o deputado Marcos Montes (PSD-MG) presida a comissão. O relator do texto, segundo Peninha Mendonça, deverá ser o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG).
“A ideia é usar o primeiro semestre deste ano para fazer audiências, e votar o projeto na comissão e no plenário da Câmara no segundo semestre”, afirmou Peninha. O projeto do parlamentar de Santa Catarina prevê idade mínima de 21 anos para a compra de armas. Atualmente, é preciso ter 25 anos.
O texto também torna automática a concessão da arma, com porte pelo período de oito anos, se o requerente cumprir os requisitos legais. As exigências são: ter mais de 21 anos; não possuir antecedentes criminais pela prática de infração penal dolosa; não estar sendo investigado em inquérito policial por crime doloso contra a vida ou mediante coação, ameaça ou qualquer forma de violência; ter participado com êxito de curso básico de manuseio de arma de fogo e iniciação ao tiro; e estar em pleno gozo das faculdades mentais, comprovável mediante atestado expedido por profissional habilitado.
Pelo Estatuto do Desarmamento, após comprovar o cumprimento dos requisitos o requerente também precisa demonstrar a necessidade de ter a arma. A decisão final sobre a concessão do porte é da Polícia Federal.
“No regime atual, a pessoa passa por isso tudo e ainda assim depende de decisão da Polícia Federal. Queremos acabar com a discricionariedade. Se passar por todos esses pedidos, terá o direito automático à arma”, disse o deputado Peninha Mendonça.
O projeto prevê que cidadãos com licença de porte poderão andar com a arma pelas ruas. O Estatuto só autoriza a andar armados nas ruas os policiais, militares e profissionais que precisam da arma para trabalhar. O porte ilegal de arma de fogo é crime inafiançável e pode levar a até seis anos de prisão.
Outra mudança prevista pelo projeto é a autorização para que o cidadão tenha até 9 armas e cerca de 5.400 munições por ano. Será autorizada ainda a publicidade de armas e munição, o que hoje é proibida.”
Disponível em http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/04/camara-instala-comissao-para-debater-fim-do-estatuto-do-desarmamento.html

“Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “O Estatuto do Desarmamento deve ou não ser revogado?”, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista”.

[CEC] Tema de redação 12


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 12

Esta é a proposta de redação nº 12. Leia o textos de apoio e depois produza a redação em folha padrão.

TEXTO 1: Pesquisa DataSenado mostra que poucos conhecem realmente a Constituição

Não há como negar que a Constituição brasileira é extensa. Tem 250 artigos e só um deles, o quinto, dos direitos e garantias fundamentais, apresenta nada menos do que 78 incisos. Porém, mesmo tão detalhista e com linguajar técnico, deveria ser leitura obrigatória para a maioria dos brasileiros. Afinal, é a principal lei do país. No entanto, são poucos os que realmente a conhecem. E há uma expressiva parcela que declara desconhecê-la totalmente ou ter baixo conhecimento do texto que garantiu a volta da democracia ao Brasil e direitos que mexeram com a vida de todos os seus cidadãos.

Essa percepção foi confirmada por pesquisa do DataSenado feita com exclusividade para esta edição especial. Foram ouvidas 811 pessoas maiores de 16 anos, de todo o país, entre 18 e 30 de setembro deste ano.

— É preocupante que 7,8% da amostra revelem não ter nenhum conhecimento da Constituição e outros 35,1% declarem ter um baixo conhecimento dela — avalia o consultor do Senado na área de Direito Constitucional João Trindade.

(Disponível em http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2013/10/25/pesquisa-datasenado-mostra-que-poucos-conhecem-realmente-a-constituicao-do-pais Acesso em 6 ago. 2017)

TEXTO 2: A propósito da impossibilidade de se alegar desconhecimento da lei

O princípio geral do Direito de que ninguém pode alegar o desconhecimento da lei é bastante antigo. Era aplicado no Império Romano, na Idade Média e o é até hoje.

Esse princípio faz bastante sentido quando a legislação é inspirada no certo e errado intuitivos, naquilo que pode ser chamado Direito Natural. Ninguém pode alegar que desconhece a proibição do homicídio, do estupro, do roubo. Quem pratica esses ilícitos, sabe que faz algo proibido.

Entretanto, na sociedade contemporânea existem normas que não são intuitivas e tampouco são de amplo conhecimento. Por exemplo, é crime fazer açúcar em casa (Decreto-lei 16/1966), dar início a um loteamento sem autorização (Lei 6.766/1979) ou molestar uma baleia (Lei 7.643/1987). Alguém já ouviu quando pequeno: “Meu filho, não faça açúcar em casa que é feio” ou “Não chegue perto da baleia que é errado”? Pouquíssimos leigos conhecem essas proibições. Tal obscuridade cria situações bastante injustas. E é normal que as consideremos assim.

Reprovamos o comportamento de alguém quando essa pessoa é capaz de realizar uma escolha: comportar-se conforme o direito ou a favor do injusto. Quando essa escolha não é possível, não é justo condenarmos o agir do sujeito. Por exemplo, mesmo em casos de homicídio, roubo ou estupro, não são punidas as pessoas sem desenvolvimento mental completo: loucos e crianças. Não as punimos porque elas não podem fazer uma escolha moral livre.

(Disponível em https://franciscohayashi.jusbrasil.com.br/artigos/168091034/a-proposito-da-impossibilidade-de-se-alegar-desconhecimento-da-lei Acesso é 6 ago. 2017)

TEXTO 3: O que é cidadania?

A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo.

Essa expressão vem do latim civitas, que quer dizer cidade. Antigamente, cidadão era aquele que fazia parte da cidade, tendo direitos e deveres por nela habitar. Atualmente, esse conceito extrapola os limites urbanos, podendo ser compreendido no espaço rural.

(Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-cidadania.htm Acesso em 6 ago. 2017)

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo argumentativo em norma padrão da Língua Portuguesa sobre o tema “A IMPORTÂNCIA DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA PARA A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Lembre-se de organizar com clareza e estabelecer relações entre as ideias a serem desenvolvidas.

Simulado ENEM - Ciências Humanas

Amigos:

O site Goconqr está disponibilizando ao longo dos dias uma série de Simulados para o ENEM em todas as áreas (na verdade, quem cria e divulga os Simulados são os usuários do site). Separei um que incorporo abaixo.

Há limite de tempo para responder 45 questões da área de Ciências Humanas, ou seja, disciplinas de História, Geografia, Sociologia e Filosofia. É um bom teste que pode ajudar a ajustar os estudos.

Os resultados são sigilosos, mas você pode compartilhar boas notas ☺☺

[CEC] Tema de redação 11


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 11
Faça aqui o download da folha padrão de redação do seu colégio:
[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]

Amigos:

Como conversado em sala, a proposta de redação 11 é parte de um Projeto da Justiça do Trabalho que objetiva disseminar entre os alunos quais são os direitos trabalhistas que vigoram no Brasil. O material entregue em sala serve como peça da campanha de conscientização.

Combinamos que a culminância desse projeto no CEC seria a composição de redações e uma futura mesa de debates sobre o tema. Assim, por partes, leiam os textos de apoio para a composição da redação. Contem com as aulas de sexta para produzir o texto e com o auxílio do Professor Diego Hottz Mais à frente elaboraremos as discussões para o debate.

(proposta adaptada do site temasparedacao.com)

Texto 1.

Ações na Justiça devem aumentar após PEC das Domésticas, dizem juristas

A Proposta de Emenda Parlamentar número 66, popularmente chamada de PEC das Domésticas, foi regulamentada depois de dois anos de sua publicação, em 2012, mas as polêmicas devem continuar. Segundo especialistas em relações de trabalho, é provável que haja uma judicialização no médio prazo.

Entre as principais mudanças estipuladas pela PEC estão indenização em demissões sem justa causa, pagamento de horas extras, conta no FGTS e a alíquota de recolhimento do INSS.

Hoje no Brasil, menos de 28% dos empregados domésticos são contratados com registro em carteira. Segundo dados da PNAD 2013, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,4 milhões desses trabalhadores (92,6%) são mulheres.

Para Fabíola Ferrari, advogada do Sindicato das Empregadas e Trabalhadores Domésticos da Grande São Paulo (SINDoméstica-SP), a PEC representa um grande avanço, mas a batalha agora é contra a desinformação. “O empregado doméstico é uma categoria que vem conquistando direitos a conta-gotas. Tem gente que trabalha 30 anos numa mesma casa e sai com uma mão na frente e outra atrás. Ao passo que outros profissionais gozam de diversos benefícios, se aposentam e têm renda. A aprovação da PEC acaba com essa injustiça ao formalizar e profissionalizar a função tão desrespeitada há décadas.”

O professor de Direito do Trabalho da Universidade de São Paulo (USP), Estêvão Mallet, acredita, no entanto, que não será fácil assegurar a eficácia da legislação aprovada. “Trata-se de uma profissão difícil de fiscalizar, de controlar as horas trabalhadas e isso, com certeza, levará a um aumento da judicialização", afirma.

Para Mallet, a lei também tem alguns excessos, como a exigência de controle de ponto – não o pagamento de hora extra, que ele considera um avanço – , e a exigência de pagamento antecipado de multa de 40% por dispensa injustificada. "Isso onera o contratante diferente de uma empresa, por exemplo, que só paga depois da demissão."

(Coluna Economia. IG. Maíra Teixeira. Junho/2015)

Texto 2.

Trabalho escravo no Brasil Atual

O Brasil foi a última nação do mundo ocidental a abolir o trabalho escravo de forma oficial, o que ocorreu no final do século XIX. No entanto, em termos práticos, esse problema continua a existir nos dias atuais. Informações recentes estimam a ocorrência de 200 mil trabalhadores no país vivendo em regime de escravidão, segundo dados do Índice de Escravidão Global, elaborado por Organizações Não Governamentais (ONGs) ligadas à Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Primeiramente, é importante o estabelecimento da definição do que seja considerado, propriamente, o regime de escravidão. Segundo a OIT, é considerado escravo todo o regime de trabalho degradante que prive o trabalhador de sua liberdade. Isso ocorre no Brasil, em maior parte, em espaços rurais distantes de centros urbanizados e rotas de transporte para fuga, onde os trabalhadores são geralmente coagidos a continuarem laborando sob a alegação da existência de dívidas com fazendeiros.

Mas esse tipo de ocorrência nem sempre ocorre dessa forma e também não é algo exclusivo do meio agrário. Em setembro de 2013, por exemplo, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) denunciou a existência de trabalhadores em regime de escravidão nas obras de ampliação do Aeroporto de Guarulhos, no estado de São Paulo.

Em termos práticos, é possível afirmar que o trabalho escravo nunca foi abolido totalmente no território nacional. No entanto, apenas em 1995 o governo reconheceu oficialmente perante a OIT a existência desse tipo de problema no país, embora este tenha sido um dos primeiros no mundo a realizar esse tipo de pronunciamento. Atualmente, apesar da grande quantidade de trabalhadores escravizados no país, o Brasil é considerado internacionalmente um dos países mais avançados em esforços governamentais e não governamentais para acabar com esse problema.

(Brasil Escola. Rafael Pena. s/a)

Texto 3.

70 anos da consolidação das leis trabalhistas

Era dia primeiro de maio de 1943 quando foi editado o Decreto-Lei n.° 5.452, aprovando a Consolidação das Leis do Trabalho, diploma legal que agora completa setenta anos.

Independentemente de qualquer polêmica quanto à sua inspiração ou motivação, o certo é que a CLT foi ganhando cada dia mais efetividade, tornando-se uma das principais contribuições do nosso ordenamento jurídico ao longo da história recente, para elevar a um patamar civilizatório mínimo as relações de trabalho no Brasil, cumprindo em boa parte o seu objetivo.

Se de início a legislação do trabalho tinha sua aplicação limitada a determinadas categorias, foi a CLT a grande base jurídica para um Direito do Trabalho nacional, que veio assegurar, do ponto de vista normativo, que estejamos ombreados às nações industrializadas em matéria de Direito Laboral.
Embora com força normativa indiscutível, teve que se impor a resistências culturais seculares, tais como o ranço da escravatura, do colonato servil, da subvalorização do trabalho, da tolerância leniente com exploração indigna do homem pelo homem. Nessa trilha, a Consolidação das Leis do Trabalho fortaleceu seu papel histórico, verticalizou a sua normatividade, adquirindo maior eficácia social. Valendo-se do expansionismo natural do Direito do Trabalho, horizontalizou-se, para abrigar também as relações de trabalho rural e agora, em sua plenitude, as relações de trabalho de âmbito doméstico.

Na Constituição de 1988, a CLT encontrou poderosa aliada para afirmar-se como norma instrumental da Justiça Social. A constitucionalização de diversos direitos trabalhistas, a instrumentalização de sua exigibilidade e, especialmente, sua renovação principiológica, são algumas das principais conquistas.
Na celebração destes 70 anos da CLT, o Tribunal Superior do Trabalho, o Tribunal da Justiça Social, busca um pacto para a construção da nova sociedade brasileira, que já se delineia. Sociedade que tenha como um dos seus pilares um Direito do Trabalho humano, além de meramente tutelar, de simplesmente distributivista, porém sem perder estes dois focos, e que busque na sua essência um fundamento fraterno.

Que o Direito do Trabalho auxilie a construção de um mundo mais humanizado, onde se concilie e convivam a justiça e a liberdade.

(Tribunal Superior do Trabalho. Carlos Alberto de Paula. 2013)


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo argumentativo em norma padrão da Língua Portuguesa sobre o tema “A GARANTIA DOS DIREITOS TRABALHISTAS NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Lembre-se de organizar com clareza e estabelecer relações entre as ideias a serem desenvolvidas.

[CEC] Tema de redação 10


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 10
Faça aqui o download da folha padrão de redação do seu colégio:
[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]

No dia 28 de abril, em todo o Brasil, milhares de pessoas se reuniram numa greve geral com o objetivo de protestar frente reformas aprovadas e por aprovar pelo Governo Federal. Foram verificadas paralisações em quase todas as grandes cidades do país, assim como manifestações em municípios com menor número de habitantes. A imprensa cobriu grande parte das manifestações.

Nas redes sociais foi possível verificar manifestações de internautas, satisfeitos ou não com os protestos. Alguns alertavam para o perigo de se perder direitos históricos conquistados pelos trabalhadores ao longo dos anos. Outros, por sua vez, questionavam os reais motivos da paralisação, bem como provocavam se era legítimo um protesto que impedia o “direito de ir e vir” da população. Um consenso, no entanto, é: pouca gente ficou indiferente ou não foi afetada pela greve geral.

Diante disso – e a partir dos textos de apoio abaixo – construa um texto dissertativo-argumentativo padrão ENEM com o seguinte tema: “As greves são formas legítimas de protesto no Brasil atual?”

Para acessar os textos de apoio, clique nas imagens abaixo. 

Texto 1.




Texto 2.




Texto 3.




[CEC] Tema de redação 9


IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 9
Faça aqui o download da folha padrão de redação do seu colégio:
[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]

TEXTOS DE APOIO

TEXTO 1.

Os fatores determinantes do envelhecimento, a nível da população de um país, são, fundamentalmente, ditados pelo comportamento de suas taxas de fertilidade e, de modo menos importante, de suas taxas de mortalidade. Para que uma população envelheça, é necessário, primeiro, que haja uma queda da fertilidade; um menor ingresso de crianças na população faz com que a proporção de jovens, na mesma, diminua. Se, simultânea ou posteriormente, há também uma redução das taxas de mortalidade (fazendo com que a expectativa de vida da população, como um todo, torne-se maior), o processo de envelhecimento de tal população torna-se ainda mais acentuado. Tal processo é dinâmico, estabelece-se cm etapas sucessivas e é, comumente, conhecido como “transição epidemiológica ou demográfica”. (…)

O envelhecimento da população brasileira é um fato irreversível, e que deverá se acentuar, no futuro próximo imediato. O impacto desta nova “ordem demográfica” é imenso — sobretudo, quando se observa que os fatores associados ao subdesenvolvimento continuarão se manifestando por um tempo difícil de ser definido. Não estamos, portanto, diante de uma situação como a europeia quando o envelhecimento de suas populações ocorreu, a maioria dos países europeus já apresentava níveis socieconômicos que proporcionavam, a grande parte de suas populações, condições de vida satisfatórias. Com isso, os problemas consequentes ao envelhecimento populacional puderam ser encarados como prioritários. Nem por isso tem sido fácil resolvê-los. O desafio para nós é, portanto, considerável. O envelhecimento de nossa população está se processando em meio a condições de vida, para parcelas imensas da população, ainda muito desfavoráveis. O idoso não é uma prioridade, como pode ser visto nos países industrializados. No entanto, eles estão aí para ficar e em proporções crescentes, passando de 6% da população, em 1980, para mais de 13% previstos para o início do Século XXI.

(…)

O envelhecimento da população brasileira necessita, de imediato, de um diagnóstico de saúde a níveis nacional e regional, que possa conduzir a propostas realistas. As intervenções que daí surgirem, deverão então, ser avaliadas e redirigidas. Há uma necessidade premente de métodos inovadores e imaginativos, que possam contribuir para uma atenção ao idoso, em bases humanísticas e, ao mesmo tempo, compatíveis com a realidade socioeconômica do país. O objetivo final deve ser sempre a manutenção, na comunidade, do maior número possível de idosos, contribuindo, ativamente, para ela, e mantendo seu grau de autonomia (e dignidade) pelo maior tempo possível. Este debate se impõe, de imediato, para quantos possam estar interessados em Saúde Pública, em nosso país.

(Adaptado de KALACHE, A. Cad. Saúde Pública, vol.3, n.3, 1987)

TEXTO 2.

O documento completo pode ser visualizado através deste link: Envelhecimento da população Brasileira: aspectos gerais. -http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/outraspub/envelhecimento/Env_p25a56.pdf

Tabela





TEXTO 3.

De início chama a atenção a continuada redução do tamanho absoluto da população menor de 15 anos, e, como consequência, o declínio de sua participação relativa. Os jovens, que nos anos 90 eram quase 50 milhões e representavam 31,8% da população brasileira, passam a apresentar taxas de crescimento negativas, de tal forma que, em 2020, seriam 43,1 milhões (21,5% do total nacional) e, 35,8 milhões, em 2050 (17,2% do contingente humano do Brasil). (…)

A redução da população jovem agudiza as questões relacionadas à previdência social, principalmente aquelas relacionadas a como as menores gerações futuras, nascidas sob os baixos níveis de fecundidade, se comportarão frente ao pacto social de financiarem as demandas postas pelas muito numerosas gerações anteriores, nascidas quando os níveis de fecundidade eram elevados.

(Adaptado de MOREIRA, M.M. Envelhecimento da população Brasileira: aspectos gerais. In: http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/outraspub/envelhecimento/Env_p25a56.pdf. Acesso em 31/10/2016)


A partir dos textos de apoio e de seus conhecimentos, elabore texto dissertativo-argumentativo com o seguinte tema: Os desafios sociais em relação ao envelhecimento da população brasileira.

Tema retirado originalmente do site Escrever on line. 

[CEC] Tema de redação 8



IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 8
Faça aqui o download da folha padrão de redação do seu colégio:
[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]

TEXTOS DE APOIO:

Texto 1.

A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência política inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do homem.

Aristóteles. Adaptado.

Texto 2.

O termo “idiota” aparece em comentários indignados, cada vez mais frequentes no Brasil, como “política é coisa de idiota”. O que podemos constatar é que acabou se invertendo o conceito original de idiota, pois a palavra idiótes, em grego, significa aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política.
Talvez devêssemos retomar esse conceito de idiota como aquele que vive fechado dentro de si e só se interessa pela vida no âmbito pessoal. Sua expressão generalizada é: “Não me meto em política”.

M. S. Cortella e R. J. Ribeiro, Política – para não ser idiota. Adaptado.

Texto 3.

FILHOS DA ÉPOCA

Somos filhos da época
e a época é política.
Todas as tuas, nossas, vossas coisas
diurnas e noturnas,
são coisas políticas.
Querendo ou não querendo,
teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um aspecto político.
O que você diz tem ressonância,
o que silencia tem um eco
de um jeito ou de outro, político.
(...)

Wislawa Szymborska, Poemas.

Texto 4

As instituições políticas vigentes (por exemplo, partidos políticos, parlamentos, governos) vivem hoje um processo de abandono ou diminuição do seu papel de criadoras de agenda de questões e opções relevantes e, também, do seu papel de propositoras de doutrinas. O que não significa que se amplia a liberdade de opção individual. Significa apenas que essas funções estão sendo decididamente transferidas das instituições políticas (isto é, eleitas e, em princípio, controladas) para forças essencialmente não políticas primordialmente as do mercado financeiro e do consumo. A agenda de opções mais importantes dificilmente pode ser construída politicamente nas atuais condições. Assim esvaziada, a política perde interesse.

Zygmunt Bauman. Em busca da política. Adaptado.

Texto 5


Clique para ampliar

Os textos aqui reproduzidos falam de política, seja para enfatizar sua necessidade, seja para indicar suas limitações e impasses no mundo atual. Reflita sobre esses textos e redija uma dissertação, na qual você discuta as ideias neles apresentadas, argumentando de modo a deixar claro o seu ponto de vista sobre o tema Participação política: indispensável ou superada?

[CEC] Tema de redação 7




IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 7

Faça aqui o download da folha padrão de redação do seu colégio:
[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]

Um tema bastante polêmico é a desmilitarização da Polícia Militar no Brasil. Quando esse assunto é levantado numa conversa, pensamos, automaticamente, em uma polícia sem armas, já que militarização é, para muitos, armamento. Mas, como assim? Num país como o nosso, sobretudo em nosso estado, onde a violência é cada vez mais crescente, como abrir mão de uma força armada? Não ficaríamos ainda mais nas mãos de bandidos?

O debate, no entanto, não é tão superficial assim. Existem outras abordagens e é isso que os textos e vídeos de apoio tentarão fazer: levantar questões favoráveis e desfavoráveis sobre o tema da desmilitarização.

É justo mencionar que a escolha de alguns dos textos de apoio utilizados aqui foi realizada originalmente pelo Portal Projeto Redação. Logo, o que fiz foi uma adaptação e a adição de alguns vídeos.

Você não tem prazo para entregar o texto, mas deve ficar atento às orientações das últimas aulas, já que a correção levará em conta, a partir de agora, todas as instruções debatidas em sala. Boa sorte!


TEXTO 1 – O que significa desmilitarizar?

O debate no Brasil, hoje, se divide entre os que são a favor da total desmilitarização, unificando as polícias, ou criando uma nova; os que desmilitarizariam, mas acreditam ser necessária a existência de diversas polícias separadas e com objetivos específicos; e os que defendem o modelo atual, apostando em saídas como um melhor treinamento e integração visando resultados menos negativos para a imagem dos órgãos de segurança do país.

O que significa desmilitarizar?

As forças de segurança no Brasil são as nacionais Polícia Federal, Rodoviária e Ferroviária, e as estaduais Militar, responsável pelo policiamento ostensivo (rondas) e de preservação da ordem (abordagem e encaminhamento para delegacia), e a Civil, que cuida da parte investigativa e judiciário (encaminhamento de inquérito, por exemplo). A Polícia Militar não tem o título por acaso. Sua raiz é de fato militar, e seu objetivo mais comum, no mundo, é o de funcionar como uma corporação de reserva das Forças Armadas, para atuar no interior do país em situações de guerra ou conflito. Isso implica que a sua formação histórica é diferente dos agentes civis, assim como a sua formação, seus títulos de hierarquia (capitão, tenente, coronel e major), código penal e objetivos.

O vereador Coronel Camilo ouviu às reivindicações, mas prefere ver a coisa toda de um ponto de vista mais prático (...)

“O regime militar é para controlar pessoas que tem o poder de tirar vidas. Por isso submeter à duas justiças, civil e militar (que no código prevê inclusive pena de morte). Hierarquia e disciplina são fundamentais para o controle de um efetivo que é maior do o próprio Exército e é treinado em combate diariamente”, diz o coronel. (...) Para o militar, casos com o do pedreiro morador da favela da Rocinha Amarildo mostram não um defeito do caráter militar da corporação, mas sim de desvios de atuação de policiais e violação de direitos humanos, que devem ser punidos. “Da mesma forma, há desrespeito à vida em delegacias, por civis e não por militares. A hierarquia e ética militar, pelo contrário, ajuda na prevenção disso”, opina. “Por mais que a entrada na corporação seja rigorosa, é inevitável que um ou outro acabe se desvinculando.”

http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/02/desmilitarizacao-e-o-melhor-modelo-para-policia-brasileira.htm



TEXTO 2 – Maioria foi contra a PEC/51 em pesquisa do Portal de Notícias do Senado


Disponível em http://www.adepolsc.org.br/noticias/maioria-foi-contra-a-pec51-em-pesquisa-do-portal-de-noticias-do-senado


TEXTO 3 – Desmilitarização da polícia? Um bate-papo com Túlio Vianna (#Pirula 198)



Você pode, se quiser, assistir a outras aulas e participações do Professor Túlio Vianna no You Tube, como esta aula pública sobre Desmilitarização. Outras estão nos vídeos relacionados e são fáceis de localizar.

TEXTO 4 – A quem interessa a Desmilitarização das Polícias no Brasil e por que?


Você pode, também, encontrar outros vídeos contrários à desmilitarização no You Tube nos vídeos relacionados.

[CEC] Tema de redação 6


TEMA 6

Faça aqui o download da folha padrão de redação do seu colégio:
[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]

A partir da leitura dos subsídios abaixo, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema da redação. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

ATENÇÃO: Utilize a Folha de Redação para o seu texto definitivo. Nela, não esqueça de mencionar o número do Tema de Redação, neste caso, tema 6. 



Fragmento 1. 

Capa do Portal de Notícias Globo.com, em 08/03/2017 (disponível em http://www.globo.com Acesso em 08 mar. 2017)

Acima pode verificar a primeira página de um grande portal de notícias do Brasil no dia 8 de maço de 2017, lembrado como “Dia Internacional da Mulher”.


Fragmento 2.

Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?
(Adp. Revista Nova Escola. Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/ 301/por-que-8-de-marco-e-o-dia-internacional-da-mulher Acesso em 08 mar. 2017)

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Agência Brasil de notícias

Amigos:

Uma das dicas mais importantes para a composição da Redação no ENEM é a atualização quanto às notícias. Ficar ligado em tudo o que acontece no Brasil e no mundo é fundamental para criar textos bem pontuados.

Um dos sites mais indicados para leitura de notícias é a Agência Brasil. Na página vocês poderão acompanhar notícias importantes além de realizar um cadastro na Central de Conteúdos, onde poderão filtrar o que julgarem mais importante. Portanto, acessem http://agenciabrasil.ebc.com.br/

[CEC] Quiz sobre atualidades para Estudos Orientados

Todos sabemos que para realizar uma boa redação é necessário ficar atento aos noticiários e antenado ao que acontece no mundo. Este quiz avaliará seu grau de conhecido sobre o que acontece no Brasil e no mundo atualmente.

Focado em questões do final de 2016 e início de 2017, é composto por vinte perguntas com valor de 1 (um) ponto cada. Cada questão pode ser respondida em até 2 (dois) minutos. Você terá acesso, ao final, ao total de pontos (20 pontos possíveis) obtidos.



Quiz criado por Fernando Nunes com GoConqr

[CEC] Tema de redação 2



IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 2

Faça aqui o download da folha padrão de redação do seu colégio:
[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]

No descanso da folia, proponho, de leve, a confecção de uma redação com tema livre. Vocês poderão escolher um tema de preferência para produzir texto dissertativo-argumentativo nos moldes da redação ENEM. Nesse caso, como não existirão textos de apoio, é importante que, antes de iniciar, vocês deixem claro qual o tema escolheram.

O prazo para entrega desta redação para correção corre até o dia 10/03. Como não foram entregues folhas de texto a tempo, os textos poderão ser entregues em folhas avulsas desta vez.

[CEC] Tema de redação



IDENTIFICAÇÃO: Tema de redação 3

Faça aqui o download da folha padrão de redação do seu colégio:
[Canadá] [Mercês] [Folha para envio on line]


A partir da leitura do trecho abaixo, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema da redação. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Resposta à pergunta: O que é Esclarecimento?
Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de servir-se de seu próprio entendimento sem direção alheia. O homem é o próprio culpado dessa menoridade quando ela não é causada por falta de entendimento mas, sim, por falta de determinação e de coragem para servir-se de seu próprio entendimento sem a tutela de um outro. Sapere aude!** Ousa fazer uso de teu próprio entendimento! Eis o lema do Esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas de que a imensa maioria dos homens, mesmo depois de a natureza já os ter libertado da tutela alheia, permaneça de bom grado a vida inteira na menoridade.
É por essas mesmas causas que, com tanta facilidade, outros homens se colocam como seus tutores. É tão cômodo ser menor. Se tenho um livro que faz as vezes de meu entendimento, se tenho um diretor espiritual que assume o lugar de minha consciência, um médico que por mim escolhe minha dieta, então não preciso me esforçar. Não tenho necessidade de pensar, se é suficiente pagar. Outros se encarregarão, em meu lugar, dessas ocupações aborrecidas.
A imensa maioria da humanidade considera a passagem para a maioridade, além de difícil, perigosa, porque aqueles tutores de bom grado tomaram-na sob sua supervisão. Depois de terem, primeiramente, emburrecido seus animais domésticos e impedido cuidadosamente essas dóceis criaturas de darem um passo sequer fora do andador de crianças em que os colocaram, seus tutores mostram--lhes, em seguida, o perigo que é tentarem andar sozinhos. Ora, esse perigo não é assim tão grande, pois aprenderiam muito bem a andar, finalmente, depois de algumas quedas. Basta uma lição dessetipo para intimidar o indivíduo e deixá-lo temeroso de fazer novas tentativas.
Immanuel Kant
* Para o excerto aqui apresentado, foram utilizadas as traduções de Floriano de Sousa Fernandes, Luiz Paulo Rouanet e Vinicius de Figueiredo.
** Sapere aude: cit. lat. de Horácio, que significa “Ousa saber”.

Estes são os parágrafos iniciais de um célebre texto de Kant, nos quais o pensador define o Esclarecimento como a saída do homem de sua menoridade, o que este alcançaria ao tornar-se capaz de pensar de modo livre e autônomo, sem a tutela de um outro. Publicado em um periódico, no ano de 1784, o texto dirigia-se aos leitores em geral, não apenas a especialistas.

Em perspectiva histórica, o Esclarecimento, também chamado de Iluminismo ou de Ilustração, consiste em um amplo movimento de ideias, de alcance internacional, que, firmando-se a partir do século XVIII, procurou estender o uso da razão, como guia e como crítica, a todos os campos da atividade humana. Passados mais de dois séculos desde o início desse movimento, são muitas as interrogações quanto ao sentido e à atualidade do Esclarecimento.

Com base nas ideias presentes no texto de Kant, acima apresentado, e valendo-se tanto de outras informações que você julgue pertinentes quanto dos dados de sua própria observação da realidade, redija uma dissertação, na qual você exponha o seu ponto de vista sobre o tema: O homem saiu de sua menoridade?

Para que sua redação seja corrigida é necessário entregá-la dentro do prazo (até o dia 24/03) em folha padrão disponibilizada por mim durante as aulas (ou baixe, clicando aqui).

Composição do quadro de estudos



Os exames que garantem acesso às Universidades no país são os pesadelos da maioria dos alunos que concluem o Ensino Médio. A ideia de testar o conhecimento acumulado durante toda a vida escolar em apenas um momento tira o sono dos estudantes, dos pais, dos amigos... No entanto, algumas providências podem ser tomadas desde as primeiras séries do Ensino Médio para que o estresse gerado pela concorrência às vagas seja diminuído e o objetivo com a aprovação seja alcançado.

O ideia aqui é ajudar você na organização dos estudos, com a ressalva de que não existe forma infalível para o sucesso. No entanto, conhecemos maneiras de ajudá-lo a organizar e aproveitar melhor seu tempo dentro e fora da sala de aula.

A aprovação no Vestibular/ENEM começa muito antes da data da prova (e muito antes do terceiro ano do Ensino Médio). Fazer todas as tarefas passadas para casa e reler a matéria dada em aula são algumas das medidas que você não pode deixar de lado. Também não deixe em segundo plano a valorosa ajuda de seus professores. Eles sempre podem fornecer materiais alternativos, textos de apoio ou ajudá-lo com uma explicação extra sobre a matéria que você tem maior dificuldade. Conte também com a ajuda dos colegas; eles “falam a sua língua” e podem ajudar. E se você tem bom desempenho em determinada matéria, disponibilize um tempo para auxiliar seus amigos. Também aprendemos ensinando!

Aprendendo a estudar

Estudar não precisa – e não pode – ser uma tarefa penosa.

Mesmo que você atribua graus de importância a determinadas disciplinas, não deve abrir mão de nenhuma outra. Todo aluno tem, obviamente, mais facilidade ou interesse por uma matéria. Uns gostam mais de cálculos; outros preferem a construção de textos... Isso é absolutamente normal. No entanto, o mundo contemporâneo exige do profissional recém-formado uma concepção ampla. É de extrema importância, por exemplo, que um engenheiro escreva com clareza e objetividade seus relatórios de avaliação de uma construção; um piloto de avião precisa falar duas ou três línguas; um músico precisa conhecer a história da arte etc. Não caia no erro primário de achar que determinada matéria não “serve para nada”.

Estudar requer entusiasmo, ambição e dedicação. Ninguém aprende uma fórmula ou regra sem vontade. O cérebro humano precisa ser exercitado constantemente para que não apague informações. Seu êxito começa quando você descobre a importância do conhecimento em sua vida. Acredite: quando você estuda com prazer e compreende a utilidade do aprendizado, já percorreu metade do caminho que leva à Universidade.

Para tentar ajudá-lo na preparação de uma rotina de estudos, disponibilizei um quadro com sugestões de horários para atividades fora da escola. Lembre-se: é fundamental estudar em casa. Não há nada que não se possa aprender com um pouco mais de estudo. Obviamente o quadro de horários é uma sugestão. Deve, por isso, ser adaptado à sua realidade.

Nesse primeiro momento, construa esse quadro da seguinte maneira:

1. Defina seu objetivo. Se você já tem em mente que curso quer seguir, estabeleça metas para alcançá-lo. Você faz isso lendo sobre a carreira, pesquisando o que se estuda no curso, quanto tempo leva para ser formar etc. Mas se você ainda não tem nada em mende (coisa muito normal, não se desespere!) procure construir pelo menos um macro campo de interesse, ou seja, descubra aquilo que te atrai e faça recortes ao longo do tempo. Por exemplo: eu gosto de ciências humanas, mas excluo geografia da lista de interesses.

2. Descubra quais são as matérias mais importantes para sua trajetória. Se já tem em mente o curso, pesquise quais as disciplinas são mais exigidas. Por exemplo: para medicina, é fundamental estudar – e gostar – de Química e Biologia. Logo, essas disciplinas precisam de um reforço.

3. Descubra quais são seus pontos fortes. Quais disciplinas você tem mais sucesso? Isso não significa ter, necessariamente, maior nota no boletim. Trabalhamos com a ideia de que a aprendizagem significativa acontece independente da valoração que conseguimos em avaliações escritas. Facilidade na disciplina significa, então, prazer em aprender determinada matéria. Ensine! Isso é ótimo para reforçar sua autoestima e seu aprendizado!

4. Mapeie, também, seus pontos fracos. Isso é importante para saber onde dar mais atenção. Se não gosto de matemática, devo buscar novas formas de para estudar a disciplina e não deixá-la de lado ou desistir de aprender. Busque novas linguagens, novos apoios; tire dúvidas sempre com os professores ou com os colegas que dominam o conteúdo.

Diante de tudo isso, entenda que seu objetivo deve caminhar junto com a felicidade. Objetive aquilo que te faz – e te fará – feliz. Reconhecimentos sociais e financeiros virão com o tempo, mas estar feliz no seu campo é fundamental! Lembre-se também que seus objetivos devem possuir “recompensas sociais”, ou seja, qualquer que seja a sua profissão escolhida, procure doar um pouco do conhecimento adquirido à sociedade. Isso pode, inclusive, começar desde já!

[CEC] Exemplos de redações nota 1000

Amigos:

Um primeiro complemento às nossas aulas de Estudos Orientados com ênfase na produção de redações e com vistas ao ENEM será a exemplificação de textos que mereceram, por parte da Banca Examinadora, nota máxima, ou seja, nota 1000.

No ano de 2015, o ENEM solicitou como tema "Publicidade infantil em questão no Brasil". Abaixo temos alguns textos retirados no Portal de notícias G1 – Educação: (acesso os outros textos clicando aqui)

Redação 1, de Antônio Ivan Araújo, do Ceará


A publicidade infantil movimenta bilhões de dólares e é responsável por considerável aumento no número de vendas de produtos e serviços direcionados às crianças. No Brasil, o debate sobre a publicidade infantil representa uma questão que envolve interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve regulamentar a veiculação e o conteúdo de campanhas publicitárias voltadas às crianças, pois, do contrário, elas podem ser prejudicadas em sua formação, com prejuízos físicos, psicológicos e emocionais.
Em primeiro lugar, nota-se que as propagandas voltadas ao público mais jovem podem influir nos hábitos alimentares, podendo alterar, consequentemente, o desenvolvimento físico e a saúde das crianças. Os brindes que acompanham as refeições infantis ofertados pelas grandes redes de lanchonetes, por exemplo, aumentam o consumo de alimentos muito calóricos e prejudiciais à saúde pelas crianças, interessadas nos prêmios. Esse aumento da ingestão de alimentos pouco saudáveis pode acarretar o surgimento precoce de doenças como a obesidade.
Em segundo lugar, observa-se que a publicidade infantil é um estímulo ao consumismo desde a mais tenra idade. O consumo de brinquedos e aparelhos eletrônicos modifica os hábitos comportamentais de muitas crianças que, para conseguir acompanhar as novas brincadeiras dos colegas, pedem presentes cada vez mais caros aos pais. Quando esses não podem compra-los, as crianças podem ser vítimas de piadas maldosas por parte dos outros, podendo também ser excluídas de determinados círculos de amizade, o que prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico dela.
Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor – composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade – deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussão, os pais e os familiares das crianças para que discutam com elas a respeito do consumismo e dos males disso. Por fim, o Estado deve regular os conteúdos veiculados nas campanhas publicitárias, para que essas não tentem convencer pessoas que ainda não têm o senso crítico desenvolvido. Além disso, ele deve multar as empresas publicitárias que não respeitarem suas determinações. Com esses atos, a publicidade infantil deixará de ser tão prejudicial e as crianças brasileiras poderão crescer e se desenvolver de forma mais saudável.

Redação 2, de Lucas Almeida Francisco, de Sergipe


A publicidade infantil tem sido pauta de discussões acerca dos abusos cometidos no processo de disseminação de valores que objetivam ao consumismo, uma vez que a criança, ao passar pelo processo de construção da sua cidadania, apropria-se de elementos ao seu redor, que podem ser indesejáveis à manutenção da qualidade de vida.
O sociólogo Michel Foucault afirma que 'nada é político, tudo é politizável, tudo pode tornar-se político'. A publicidade politiza o que é imprescindível ao consumidor à medida que abarca a função apelativa associada à linguagem empregada na disseminação da imagem de um produto, persuadindo o público-alvo a adquiri-lo.
Ao focar no público infantil, os meios publicitários elencam os códigos e as características do cotidiano da criança, isto é, assumem o habitus – conceito de Pierre Bourdieu, definido como 'princípios geradores de práticas distintas e distintivas' – típico dessa faixa etária: o desenho animado da moda, o jogo eletrônico socialmente compartilhado, o brinquedo de um famoso personagem da mídia, etc.
Por outro lado, a criança necessita de um espaço que a permita crescer de modo saudável, ou seja, com qualidade de vida. Os abusos publicitários afetam essa prerrogativa: ao promoverem o consumo exarcebado, causam dependência material, submetendo crianças a um círculo vicioso de compras, no qual, muitas vezes, os pais não podem sustentar. A felicidade é orientada para um produto, em detrimento de um convívio social saudável e menos materialista.
De modo a garantir o desenvolvimento adequado da criança e diminuir os abusos da publicidade, algumas medidas devem ser tomadas. O governo deve investir em políticas públicas que atuem como construtoras de uma 'consciência mirim', através de meios didáticos a fomentar a imaginação da criança, orientando-a na recepção de informações que a cercam. Em adição, os pais devem estar atentos aos elementos apropriados pelos seus filhos em propagandas, estimulando o espírito crítico deles, a contribuir para a futura cidadania que os espera.

Uma boa tarefa que vocês podem realizar é verificar quais são os pontos fortes desses textos. Por exemplo: na Redação 2, percebam que o candidato tem (ou deixa transparecer que tem) uma quantidade considerável de leituras sobre Sociologia. Aproveitou-se do tema, portanto, e fez um texto interdisciplinar, trabalhando e alinhando alguns conceitos à proposta. Essa é uma grande sacada que eleva de forma considerável a pontuação do aluno.


Os anúncios publicados no site são gerados automaticamente pelo Google AdSense não sendo, necessariamente, sugeridos pelo autor.