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  •  O que penso sobre educação tecnológica

Sempre gostei de informática. Uma das primeiras formas de enlouquecer minha mãe foi implorar por um curso quando eu tinha, sei lá, uns 10 anos. Naquela época – eu lembro – cismava com tudo e não dava prosseguimento a nada. Logo, entrar num curso de informática seria, para meus pais, mais uma invenção de moda que eu logo não levaria para frente.

Esse curso foi exceção. Apesar de fraco – lembro-me bem do ambiente, dos professores e do que “aprendi” –, fui até o final e tirei de lá meu primeiro diploma extracurricular. Era época de Internet discada, cara e pouco acessível. Na cidade, apenas grandes empresas e órgãos públicos dispunham do revolucionário serviço. Na minha casa até o computador demorou a chegar, assim como a TV colorida, o telefone...

Continuei minhas “aventuras” pela informática nos empregos que arranjei durante a escola. Lá eu podia mexer e explorar a rede, agora já um pouco mais veloz.

Se por um lado eu me gabava de entender um pouco daquele mundo, também era obrigado a resolver todos os problemas que surgiam na vizinhança. Quem aparecia com um computador usado em casa (isso era muito comum) com algum pequeno problema, recorria a mim para resolver. Muitas vezes eu não tinha ideia do que acontecia com a máquina, mas mantinha a pose.

O tempo passou e eu me aprofundei um pouco mais. Fiz outros cursos, mas nunca vislumbrei “viver” da informática. Nunca me passou pela cabeça seguir alguma carreia ligada à Tecnologia da Informação. O gosto, no entanto, permanece mesmo sendo profissional de outro campo científico.

Atualmente, como ninguém consegue ficar alheio à tecnologia da informação, resolvi juntar meu trabalho como docente à informática. Dessa tentativa de inovação surgiu o i-História em 2010. Por conta de um calendário saturado por recessos e importantes atividades extraclasse, decidi criar um simples blog com o conteúdo que não era dado em sala, mas seria, certamente, cobrado nos exames Vestibulares. Disponibilizei resumos e tirava dúvidas que surgiam nos finais das aulas. O site tornou-se, portanto, uma ampliação dessa experiência e tinha/tem o papel de – apenas, friso! – auxiliar os alunos em seus estudos no campo das Ciências Humanas; de forma alguma pretende substituir o papel das aulas e da troca de conteúdo e conhecimento que acontece na relação professor X aluno X aluno.

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